Espera.
Dei-te a solidão do dia inteiro.
Na praia deserta, brincando com a areia,
No silêncio que apenas quebrava a maré cheia
A gritar o seu eterno insulto,
Longamente esperei que o teu vulto
Rompesse o nevoeiro.
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
- Underground de reflexões sobre tudo e nada -
4 Comments:
Lindoooooooooooo !!!!
.
Ausente da net, abro uma excepção, por não resistir à beleza deste seu Post.
abraço
Diana F.
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excelente!
Belíssimo poema!...
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