sábado, agosto 19, 2006

Participação portuguesa no Líbano.

"O Presidente da República, Cavaco Silva, revelou, esta sexta-feira, no Algarve, que o envio de militares portugueses para o Líbano está a ser ponderado «com muita cautela», pelo Governo e pela Presidência. Adiantou que a questão está a ser analisada cuidadosamente pelo Governo e pela Presidência da República, porque «não se enviam soldados portugueses para um teatro de tão grande complexidade» sem pesar bem todos os condicionamentos «políticos e militares»."

Tem de ser mesmo assim. A Resolução 1701 da ONU aumenta o contingente de capacetes-azuis de dois mil para 15 mil efectivos mas não esclarece o seu mandato e a sua autoridade. O terreno é traiçoeiro e a possibilidade do uso da força é determinante para o cumprimento do mandato. Efectivamente quem vai desarmar o Hezbollah que já começou a sua campanha popular distribuindo dinheiro às populações? Trata-se de mais uma resolução apressada que, em vez de solucionar o problema, só o vai agravar.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Hezbollah está a "compensar" os estragos com.... US Dollars.

Não dizem eles que os US são o diabo?

Sendo assim...

sábado, agosto 19, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Um pirolito a quem adivinhar qual o forum portugues da internet que tem, como controladores da opiniao, um catolico, um laico e um ateu?

Dou uma ajuda. TODOS eles sao unanimes em advogar a exterminacao dos judeus e o desaparecimento de Israel.

Va!!!! Ecoem por aqui as vossas respostas.

domingo, agosto 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Depois de ter feita tanta pressão para um cessar-fogo no Líbano, a França parece recuar. Já não vai preencher a maior parte do contingente de 20.000 homens necessários à formação da força militar para desarmar o Hezbollah. Passando por cima de estupefacção que uma decisão destas poderá causar, é importante não esquecer, conforme referi na passada quarta-feira, que com este cessar-fogo, tanto a ONU, como a França, estão envolvidas no Médio Oriente até ao pescoço. Um qualquer falhanço porá em perigo o seu papel no mundo. O assunto é sério, porque há pior. Se o Hezbollah não desarmar, a guerra volta e a paz só regressará com o extermínio de um lado: Ou Israel, ou o Hezbollah. Mas ainda é possível descer mais fundo. O fim do tampão sunita que era o Iraque de Saddam, permitiu uma maior influência do Irão xiita, em todo o Médio Oriente. O medir de forças entre sunitas e xiitas é uma constante e, como bem o faz saber Vali Nasr, no seu The Shia Revival: How Conflicts within Islam Will Shape the Future, uma luta fratricida pode transformar a região num caos ainda maior.


Do blog O Insurgente

domingo, agosto 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Que esperavam?

A ONU decretou, está decretado. Cessar-fogo no Líbano. Israel retira? Sim, mas o exército regular do Líbano assume a função de desarmar o Hezbollah. Acontece que grupo terrorista não está disposto a entregar as armas, e aparentemente os libaneses também não estão com grande vontade de cumprir o seu papel. Ora, a força multinacional, liderada pelos países europeus, em especial a França, não pretende enviar tropas se houver riscos de encontrar brigadas do Hezbollah armadas até aos dentes. Os israelitas também já manifestaram que não é fácil desmobilizar todo aquele exército de uma forma expedita. Uma triste figura: da ONU e da Europa, reféns do "politicamente correcto", e que por orgulho decidiram aceitar um "presente envenado": tentar provar aos EUA e à comunidade internacional que com a sua urbanidade e civilidade conseguiriam resolver as tensões no Líbano sem "sujar as mãos", coisa que, já se havia visto, não é possível; a esta hora, Bush, que já leu "O Estrangeiro" de Camus, estará mais habilitado a compreender a "crise existencial" dos europeus em matéria de política externa; as hienas que se riram, agora chorem, com esta realidade deprimente: o governo do Líbano - como muitos outros de Estados em seu redor - estão limitados pelas suas fragilidades, dominados pelas forças terroristas e pelos que os financiam (como o Irão). E a Europa, vai agora pagar o preço? Quem envia as tropas? Quem desarma os terroristas? Israel? Não pode. O Libano? Não consegue (nem quer). Os EUA? Bush não tem tempo: está agora a tentar ler Sartre...

Rodrigo Adão da Fonseca

Do blog O insurgente

domingo, agosto 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Há uma parte da esquerda - e uma parte dessa parte está no PS - que ainda não conseguiu encontrar uma abordagem de tranquilidade intelectual face ao terrorismo islâmico.


[...]Essa esquerda não entende que ganharia outra autoridade intelectual e ideológica se fosse capaz de ver com os dois olhos...
Concordo a 100% com este post do insuspeito Bettencourt Resendes, nos Bichos Carpinteiros. Só falta perceber a dimensão da parte da esquerda mediática/intelectual (pois é esta que se torna relevante pelo seu impacto na sociedade) que ainda só vê com um olho...

Do blog O Insurgente


Leiam o eco que essa esquerda (catolica/laica/ateia) faz no Eco da Noticia.

domingo, agosto 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

.
Que chatisse! Não lhe dão qualquer importância no "eco"!Vem para aqui emporcalhar o ambiente com o seu vómito.

quarta-feira, agosto 23, 2006  

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