Terrorismo.
"Soubemos cruelmente que não se fez o suficiente para evitar males maiores como os do 11 de Setembro e do 11 de Março. Não porque fosse necessariamente possível evitá-los, mas porque não se acautelou a prevenção nem se cultivou a segurança. Confunde-se segurança com tanques bélicos. A primeira resposta aos aviões-bombas da tragédia de Nova Iorque foi convencional. Declarou-se a guerra no Afeganistão e no Iraque quando importava, continua a importar, apertar a malha tecnológica de prevenção, seja nos scanners de triagem nos aeroportos, seja nos meandros do dinheiro negro onde o terrorismo se abastece. A ameaça terrorista abortada ontem revela a importância dos mecanismos de prevenção e põe a nu mais uma vez o fracasso da guerra convencional no Iraque ou no Líbano. A polícia britânica fez mais pela civilização do que anos de combate em Bagdad."
DN
Por muito relevante que seja a tecnologia na garantia da segurança, convém ter presente que normalmente os artefactos tecnológicos estão sempre atrás da imaginação doentia e assassina dos que querem impor a lei do terror. Mas o upgrade da tecnologia não dispensa o papel central da prevenção do terrorismo baseado nas fontes humanas, na acção das forças policiais e dos serviços de informações na detecção, vigilância e detenção dos suspeitos de acções terroristas, desejavelmente antes de passarem aos actos.
2 Comments:
A prevenção começa obrigatoriamente pelo controlo de quem entra. E os que entram devem ter um prazo de saida, acabado o trabalho para o qual foram contratados.
Assim evita-se a invasão pelo ventre....
Portugal ainda vai a tempo(?).
The most hypocritical people on earth
By Michael Béhé in Beirut
"The politicians, journalists and intellectuals of Lebanon have, of late, been experiencing the shock of their lives. They knew full well that Hezbollah had created an independent state in our country, a state including all the ministers and parallel institutions, duplicating those of Lebanon. What they did not know – and are discovering with this war, and what has petrified them with surprise and terror – is the extent of this phagocytosis.
In fact, our country had become an extension of Iran, and our so-called political power also served as a political and military cover for the Islamists of Teheran. We suddenly discovered that Teheran had stocked more than 12,000 missiles, of all types and calibers, on our territory and that they had patiently, systematically, organized a suppletive force, with the help of the Syrians, that took over, day after day, all the rooms in the House of Lebanon. Just imagine it : we stock ground-to-ground missiles, Zilzals, on our territory and that the firing of such devices without our knowledge, has the power to spark a regional strategic conflict and, potentially, bring about the annihilation of Lebanon.
We knew that Iran, by means of Hezbollah, was building a veritable Maginot line in the south but it was the pictures of Maroun el-Ras and Bint J’bail that revealed to us the magnitude of these constructions. This amplitude made us understand several things at once : that we were no longer masters of our destiny. That we do not possess the most basic means necessary to reverse the course of this state of things and that those who turned our country into an outpost of their islamic doctrine’s combat against Israel did not have the slightest intention of willingly giving up their hold over us.
....."
leiam o resto em:
http://www.menapress.com/article.php?sid=1479
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