domingo, setembro 14, 2008

14 de setembro de 1896


Nasce Francis Scott Key Fitzgerald em Saint Paul, Minnesota (EUA), filho de uma família de classe média alta,. Em 1913, entrou na Universidade de Princeton e se mostrou um aluno medíocre. Logo abondonou a universidade sem obter o diploma. A vida de estudante não fazia sentido algum para Fitzgerald. O que lhe despertava interesse eram os esportes, a sociedade e os livros. Devorava as letras de Bernard Shaw, H.G. Wells e Campton Mackenzie.

Convocado para o Exército em fins de 1917, levou na sua bagagem o esboço do que viria a ser sua primeira obra, Este Lado do Paraíso (This Side of Paradise). Publicado em 1920, o livro obteve sucesso imediato e foi a porta de entrada de Fitzgerald no mundo literário. A partir daí ele começou a trilhar o caminho que o deixou marcado como o expoente da "geração perdida", o ídolo da juventude insatisfeita de seu tempo. Geração do pós guerra que se entregou de corpo e alma ao consumismo. Neste mesmo ano casou-se com Zelda Seyre, uma moça do sul dos Estados Unidos com temperamento neurótico.

Com o sucesso da sua primeira obra, começou a publicar seus contos em inúmeras revistas. O dinheiro começou a entrar em grande volume e deixou marcas profundas na obra de Fitzgerald. Parte de sua produção dessa fase foi publicado no livro Contos da Era do Jazz (Tales of the Jazz Era), em 1922. Nessa época o American Magazine decretou: "Scott Fitzgerald é atualmente o escritor jovem mais famoso da América. Leia suas histórias se deseja compreender o ponto de vista da juventude". Isso tudo embalado pelos acordes do jazz. Movimento musical genuinamente americano que logo tomou o mundo. Outros escritores americanos que se destacaram nesse período foram William Faulkner e Ernest Hemingway.

Ainda em 1922 publicou a novela Belos e Malditos (The Beautiful and Damned). Só que desta vez o fracasso foi absoluto. Deixou o romance de lado e tentou o teatro. Escreveu a peça O Vegetal ou De Presidente a Carteiro (The Vegetable or From President to Postman), em 1923. No ano seguinte viajou para a França e começou a trabalhar no seu novo romance, O Grande Gatsby (The Great Gatsby), lançado em 1925 e considerado por muitos como sua melhor obra. É a história de um traficante de bebidas, durante a Lei Seca, que enriquece e busca desesperadamente a ascenção social. A mistura de ironia, arrependimento e prazer lírico, a "perfeita valsa triste" de Gatsby, ainda tem servido de inspiração para muitos escritores. "Era divertida a época em que acreditávamos nas mesmas coisas. Era mais divertido pensar que íamos todos viver juntos ou morrer juntos e que nenhum de nós iria antecipar essa grande solidão".

De volta aos Estados Unidos, entrou num período improdutivo, agravado pelas dificuldades econômicas, abuso do álcool e a frágil saúde mental de sua esposa - Zelda Scott morreu queimada num incêndio em uma clínica para doentes mentais em 1947. De 1926 a 1934 publicou 49 histórias e apenas um romance: Suave é a Noite (Tender is The Night). Outra grande obra de sua época e considerado um clássico por alguns críticos. Sua vida tornou-se cada vez mais atormentada e decadente. Em 1940 começou e deixou incompleto O Último Magnata (The Last Tycoon). Nesse mesmo ano, no dia 22 de dezembro, F. Scott Fitzgerald morreu em Hollywood, Califórnia. Pouco antes de falecer escreveu para sua filha: "Ela (Zelda) queria que eu trabalhasse demais para ela e não o bastante pelos meus sonhos... Eu lutei...até meu coração afundar e tudo que me importava era beber e esquecer".

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