sexta-feira, setembro 29, 2006

Medo.

"Temos de ter o cuidado de não nos deixarmos intimidar pelo medo e pela violência radical. A autocensura devido ao medo não é tolerável. A autolimitação só é verdadeiramente aceitável quando se trata de uma decisão responsável dentro de um verdadeiro diálogo entre as culturas, que seja completamente pacífico"

Palavras da chanceler alemã Merkel sobre a suspensão da representação da ópera de Mozart "Idomeneo" temendo reacções da comunidade muçulmana. O tema da ópera consiste no levantamento dos homens contra Deus e uma tomada de posição face às religiões, propondo um mundo sem divindades (mais aqui).
Parece que já começa a ser notório o medo do Islão.

5 Comments:

Blogger Elise said...

Um amigo meu holandês contou-me que em certas escolas na Holanda é impossível para um professor falar do Holocausto: "porque não aconteceu e porque os judeus nunca foram vítimas".

sexta-feira, setembro 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Assur.

O medo europeu do islão NÃO parece. JÁ É!!!!

sexta-feira, setembro 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Parece-me que há que extender à Holanda a lei existente em países como a Áustria e a Alemanha segundo a qual é crime pôr em causa o dito holocausto ou sequer os números oficiais das vítimas do mesmo. A Bem da Verdade Histórica ditada pelos vencedores.

sexta-feira, setembro 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Estou farto
O Ocidente agora tem que responder porque alguns se melindram...
E para o pessoal que diz que se tem que se ter cuidado com o que se escreve: Vamos tambem ter cuidado com o que se pensa?
O problema não são os muçulmanos ou os cristãos. O problema são aqueles, que sendo laicos, confudem a religião com a política, pois se não acreditam na primeira, como podem conpreender a relação desta com a segunda?
De qualquer forma, ao ritmo demográfico actual, a França terá uma maioria muçulmana daqui a pouco mais de duas décadas, e a Alemanha e a Itália em cerca de quatro. Podem pensar que estou a brincar com os números, mas vai ser "giro" quando a chamada EUROPA LAICA descobrir que a democracia e uma nação com uma população maioritariamente islamista não são compatíveis. Na óptica da religião muçulmana (e como já o foi na católica, mas no passado), radical ou não, atenção, o estado e a religião são inseparáveis.
Tem dúvidas sobre isto?
Eu conheço alguns muçulmanos portugueses, e digo-vos, são pessoas impecáveis. Mas quando conversamos sobre isto, e eu ponho a hipótese de algum dia a maioria da população Europeia ser muçulmana, não é só na minha garganta que fica travo amargo. As novas gerações muçulmanas já nascidas em países ocidentais são muito mais anti-Ocidentais que os pais. Permeáveis à propaganda.
E, claro, as correntes ocidentais anti-muçulmanas tambem terão uma subida expoencial. Afinal, a civilização Ocidental reage ao que sempre considerou um "corpo estranho" no seu seio. Afinal, e falando das passado, as próprias cruzadas foram uma reacção ao expansionismo islamico (o Império Romano não tinha sido tomado pelo cristianismo pela força). É claro que depois, de ambas as partes, olho por olho.
Como eu disse, o futuro da Europa vai ser interessante de ver....do lado de fora.

sexta-feira, setembro 29, 2006  
Blogger zab said...

elise: pois...e não tarda nada fecham ao público a casa de anne frank em amesterdão, ... :/


carlos:"Como eu disse, o futuro da Europa vai ser interessante de ver....do lado de fora."

e onde vai ser o lado de fora, se o objectivo é que fique o mundo todo do lado de "dentro"?? :/

sábado, setembro 30, 2006  

Enviar um comentário

<< Home

Divulgue o seu blog!