quinta-feira, outubro 05, 2006

Justiça.

"O juiz que ontem interrogou o soldado da GNR que abateu a tiro um jovem de 21 anos e feriu um outro de 17 (continuava ontem internado mas fora de perigo) decidiu aplicar ao militar a medida de coacção mínima, o termo de identidade e residência (TIR). Entendeu que não foram reunidos indícios suficientemente fortes para imputar-lhe o crime de homicídio, mesmo com dolo eventual. A condução perigosa levada a cabo pelo grupo durante a fuga (pondo em risco a segurança de outras pessoas), o facto de o militar ter garantido não saber da presença das duas vítimas no banco traseiro (estavam deitados) foram tidos em conta na decisão judicial. Por outro lado, as balas terão atingido o pára-choques e a mala da viatura, numa altura não superior a 70 centímetros em relação ao chão, o que indicia o objectivo de disparar para os pneus."

De manhã fora interrogado Bruno Coutinho, o condutor do Peugeot 106 que encetou a fuga desde a Maia até ao Porto. O jovem, de 21 anos, ficou indiciado por crimes de condução perigosa e coacção e resistência a funcionário. Ficou obrigado a apresentar-se nas autoridades três vezes por semana. Carlos Duarte, o seu advogado, disse que a decisão "compreende-se face ao alarido social que foi criado".

O tribunal não teve em conta a tentativa de atropelamento do GNR, nem a arma atirada pela janela. Sinal de que tais condutas não são puníveis por lei. Quanto ao facto de o condutor ficar sujeito a apresentar-se nas autoridades três vezes por semana, tal como o seu advogado de defesa afirma, deve-se ao alarido social que foi criado em volta do acontecimento. Caso contrário continuava a mão frouxa do tribunal.

É preciso não esquecer que se o tribunal tivesse outra atitude em relação a estes jovens já com historial criminoso, não teria havido a morte. Mas o politicamente correcto funciona assim, chutando o ónus da culpa sempre para os mesmos, as forças da ordem.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gostava de saber, qual era o procedimento dos senhores do Ministério Público perante o soldado da GNR se esses "individuos" (não sei como me hei-de dirigir a este tipo de pessoas), atropelassem, ferrisem ou matassem algum familiar dos senhores que lá trabalham (no M.P.)... Viva ao Soldado da GNR! Viva a GNR! Viva à Pátria! Viva Portugal!

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Qualquer dia os agentes andam tal forma desmotivados com o sistema, que a segurança nacional irá ficar em causa e isto culpa dos nossos políticos que não fazem uma reestruturação a sério com as dezenas de instituições de segurança, num pais pequeno que não fazem uma...

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

São estas noticias que me fazem sentir vergonha de ser português. Onde já se viu um militar da GNR cumprir o seu dever e ser detido, ou seja, raptado por agentes da PJ aquando de declarações. Mais grave ainda é o facto de a tentativa de atropelamento não ser contemplada nas acusações, porque segundo o que diz a noticia a culpa ter sido da acção dos guardas. VERGONHA DE PAÌS.

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Vergonha das vergonhas, então no cumprimento do dever o Militar ainda é enxovalhado? Dá vontade de entregar a arma e quando houver quaisquer outra situação, assobiar e olhar para o lado. Os gatunos e assassinos hoje estão mais protegidos que as Forças da Ordem. Que palhaçada.

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Pensei que haviamos aprendido qualquer coisa, quando prenderam, há uns tempos, um agente da PSP porque abateu um malfeitor! Mas nada! Continuamos com a mesma (in)justiça; mandamos agentes para a cadeia e os bandidos continuam à solta; Casos de corrupção que prescrevem! Enfim uma república das bananas!

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ficamos felizes quando a polícia atira e mata um criminoso, mas há que se refletir e entender que a arma portada por um policial destina-se a defesa deste e de terceiros. Se o suspeito está em fuga e no momento não oferece perigo a ninguém, na realidade não cabe ao policial abate-lo pelas costas pelo fato de não ter podido alcança-lo e prende-lo. isto foi de fato homicídio e o policial deve ser responder por isto na forma da lei.

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Malvado soldado que matou o coitadinho do meliante que só queria fugir dos agressivos perseguidores! Prisão com ele, que tirou a arma do coldre! Mas ele não sabe que as armas são para estar guardadas e nunca serem usadas, por serem perigosas? Aliás, as armas só deveriam ser usadas para tiro ao alvo, não contra os pobres meliantes. Esse malvado Soldado deve ser quiçá expulso da GNR... e os outros..

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Pois é Edson. Os putos só tentaram atropelar um GNR e conduziram perigosamente pondo outras vidas em perigo. Que pena não estar à frente do carro deles para vir aqui contar depois a sua opinião.

Fique bem

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

POR FORÇA DA COMUNICAÇAO SOCIAL TELEVISIVA. PRENDIA-SE O GUARDA E OS MARGINAIS KE NAO CUMPRIRAM UMA ORDEM DE PARAGEM ERAM SOLTOS. O CULPADO DA MORTE DO OUTRO JOVEM FOI O CONDUTOR DA VIATURA KE NAO PONDEROU KE ISTO PODIA ACONTECER. AS ARMAS TEM OS CANOS TORTOS E NAO SE SABE ONDE ATINGEM..

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Senhores agentes da autoridade, tenham juizinho! Pousem as armas e encham os bolsos de pedras e usem umas fisgas, Não usem automóvel, andem de bicicleta, pois assim não podem perseguir ninguém, e ainda, usem óculos escuros e defumados, assim não vêm nada e pronto, a rapaziada da pesada precisa de se divertir, as pessoas de bem que se metam em casa e pronto, a seguranlça até ver fica resolvida!...

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Edson, homicidio? O senhor por acaso conhece o código penal? O senhor pelo que vejo devia ser juíz em Portugal, de certeza que se ia dar bem. Estamos a falar de tiros disparados em andamento e pelo que se vê em Portugal e conhecendo as viaturas em questão e armas utilizadas, o que aconteceu foi um infeliz episódio para o guarda da GNR.

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É pena que este espaço seja só de opinião, porque enquanto os agentes da autoridade e a sociedade em geral não tomarem uma posição, este espaço serve apenas para desabafos. Senhores agentes, deponham as armas e durante uma semana não compareçam ao serviço para ver qual será a reacção dos governantes desta república das bananas.

quinta-feira, outubro 05, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Este Edson é do outro mundo não á pachorra. Um carro em fuga a alta velocidade nâo é prigoso para este senhor, se lhe tivesse passado por cima em vez de um indigente abatido e bem pelo GNR tinhamos dois o que ainda era melhor

sexta-feira, outubro 06, 2006  

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