Agora vem o mais difícil para Teixeira dos Santos.
"Aumenta a sua credibilidade. Foi com este raciocínio que o ministro das Finanças realizou ontem uma conferência de imprensa para anunciar ao mundo que o Governo cumpriu o seu objectivo de défice orçamental para 2006: 4,6% do produto. Teixeira dos Santos sabe que a credibilidade das políticas públicas é fundamental para que corram bem e esta só se consegue de uma maneira: palavra dada é palavra cumprida. Ao garantir por dois anos consecutivos a meta para o défice sem recorrer a receitas extraordinárias, o Governo consegue que os agentes económicos tenham mais confiança no futuro. Ou seja, acreditam mais que a consolidação orçamental vai ser um sucesso, provocando uma recuperação dos indicadores de confiança, o que ajudará à retoma económica. Mas a forma não é dispiciente relativamente ao conteúdo. Até agora, a redução do défice foi conseguida com base na receita. Esse solução esgotou-se. Agora vem a parte mais difícil, sobretudo politicamente: é preciso baixar a despesa. Assim, será bom que Teixeira dos Santos continue a cumprir a sua palavra em 2007"
Bruno Proença com Pedro Marques Pereira e Mónica Silvares
Bruno Proença com Pedro Marques Pereira e Mónica Silvares
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