quinta-feira, janeiro 25, 2007

O faz de conta que a corrupção é combatida e o faz de conta em geral.Um sítio que é o sítio do faz de conta que...

Do “ Correio da Manhã”
“Permitiremos que todas as outras propostas sejam debatidas. É fundamental em termos de debate. Mesmo propostas sem o apoio de nenhum grupo parlamentar. Queremos que o debate seja feito com toda a profundidade”, afirmou Alberto Martins, que falava aos jornalistas no final da reunião da bancada socialista, que voltou a discutir o combate à corrupção.”

Diz o jornalista:
Recorde-se que na semana passada, a direcção parlamentar socialista anunciou que iria agendar dez diplomas sobre a corrupção, acordadas num grupo de trabalho, tendo o deputado João Cravinho comunicado que, além dessas dez, apresentaria outras iniciativas a título individual, entretanto modificadas e apresentadas em conjunto com os colegas da bancada socialista Irene Veloso, Vasco Franco e Nelson Baltazar.Questionado sobre as propostas de João Cravinho e mais três deputados socialistas, Alberto Martins revelou que o grupo parlamentar tem uma “posição de discordância” relativamente aos projectos apresentados. “As propostas têm a ver com a criação de um organismo no âmbito da prevenção, com o alargamento da prescrição e com a tipificação do crime de corrupção”, revelou.O líder parlamentar acrescentou ainda ter sido retirada “a proposta de enriquecimento”, que considera que a iniciativa põe “em causa os princípios do Estado de direito porque altera no domínio penal o ónus da prova e a presunção de inocência”, reiterando a posição transmitida ontem no debate mensal por si e pelo Primeiro-ministro, José Sócrates.

Continua o jornalista e Cravinho:

Estou perfeitamente... não satisfeito, mas tenho a ideia de que procurei cumprir o meu dever”, declarou João Cravinho, acrescentando apenas que “é a minha última reunião, tanto que já apresentei a minha carta de renúncia ao presidente da Assembleia da República”.

Continua o diz que o outro disse:

Em resposta, o primeiro-ministro justificou a rejeição de algumas propostas de Cravinho por serem “erradas”, rotulando-as de “asneiras”. “Seria um erro diminuir a Procuradoria-Geral da República e a PJ, criando uma nova entidade.” E acrescentou: “O segundo erro seria pôr em causa valores sólidos do Estado de Direito como o ónus da prova.”Sócrates não poupou críticas a Mendes e recordou ainda que com o actual Governo, Maria José Morgado foi nomeada para uma “investigação importante”, enquanto durante o mandato do PSD, a procuradora-geral adjunta foi “obrigada a demitir-se”.

Diz a Toupeira:
O semantismo e o bizantismo das questões nem mereceriam comentários perante a apatia de um povo que merece o que tem.

Gosta de ser governado por imbecis, porque se revê neles e quando se olha ao espelho gosta de se rever, porque neles vê um primo que singrou, um tio ou mesmo o pai ou mãe que afinal usaram o que tinham, foram espertos quanto bastasse para arranjarem as fortunas exibidas pelo novo riquismo, que o fisco sabe que existe e que portanto não vale a pena se declarar, palavras de omnívoro, tipo suíno de aviário ou mesmo pata negra, quem quer bolota procura.

De que se queixam então, ou de que me queixo eu, pobre Toupeira, se em democracia o povo é que decide. Não podem nem se devem queixar, nem ao alcaide, como era uso antigamente e quando o tipo era bruto, levavam com cada arrochada que até fervia, exercendo assim a sua autoridade.

A imbecilidade veiculada pelas televisões e pelos chamados órgãos de comunicação social cumprem o seu dever perante o seu patrão de facto.

Ressalta daqui uma coisa que me deixa intrigado: a Senhora Procuradora foi obrigada a demitir-se?

O actual PM sabia que o outro, agora candidato ao cargo de PM, a obrigara a se demitir?

Numa coisa fiquei esclarecido é que a pobre Senhora foi nomeada para uma investigação importante, coisa de alegada, como é costume se dizer agora, corrupção desportiva, futebolística, metendo alterne pelo meio, coisa que não sei o que é.
Já Salazar se queixava dos portugueses:

« Devido ao carácter volúvel e instável dos portugueses, e a serem impressionáveis por tudo e por nada, isto parece que está sempre a cair! Há que falar-lhes, dizer-lhes qualquer coisa, animá-los de quarto em quarto de hora» - em 28 de Maio de 1933, depois das comemorações do 28 de Maio, desabafava.

Perante isto tudo, vou para a toca e só tenho pena de não ser urso, porque assim hibernava até à Primavera.

Os portugueses que são ursos não hibernam, não podem, têm que sustentar a corja.
A corja, ou o monstro como diz o ilustrado PR, dependem do pograma do governo que está a fazer as reformas e bem.

Está um frio do raio que parta isto tudo.

Boa nôte!

2 Comments:

Blogger DE CORPO E ALMA said...

Combater a corrupção? Isso agora não interessa nada. É mais fácil obrigar os portugueses a pagar 10% sobre doações superiores a 500€.

quinta-feira, janeiro 25, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Resumindo:

Mudar alguma coisa, para que fique tudo na mesma.

Adeus, ó João Cravinho. Vai e não voltes. E fica por lá, "caladinho" (de preferência.

Ah .... Grande Toupeirinha.

É preciso ir dizendo alguma coisa !

De quarto em quarto de hora .... para entreter "os ursos"
Pois.

Uma beijoca

sexta-feira, janeiro 26, 2007  

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