"A jornalista Helena de Sousa Freitas considerou este sábado, em Viana do Castelo, que, muitas vezes, é «por preguiça» que os tribunais pressionam os jornalistas a revelarem as suas fontes e, assim, violar em o sigilo profissional, noticia a agência Lusa. Segundo Helena de Sousa Freitas, as pressões acontecem porque a justiça «fica irritada por ter de ser ela a investigar», quando, se o jornalista se predispusesse a abrir o livro, ficaria «com a papinha toda feita». «Há aqui um bocadinho de preguiça [dos tribunais]», sublinhou (mais aqui). "
Existem “teses” que, pela evidente (chamemos-lhe assim) fraqueza dos argumentos que a sustentam, não merecem credibilidade alguma, nem comentários mais elaborados do que este.
1 Comments:
Sim, a "tese" apresentada pela justiça de que não conseguiria chegar à fonte sem que o jornalista quebrasse o seu direito/dever ético de manter o sigilo da fonte é realmente fraca.
Afinal, Manso Preto revelou ao tribunal que a informação que deu acerca do processo dos irmãos Pinto lhe tinha sido passada por um inspector da PJ, reformado, e que tinha exercido funções de chefia na área do combate ao narcotráfico. Só faltou mesmo dar "o resto da papinha", ou seja, revelar o nome da fonte.
É que haveria assim tanta gente que encaixasse neste perfil?!
Seria assim tão impraticável chamar a depor os quatro ou cinco elementos que se calhar condiziam com os dados revelados pelo jornalista?!
Realmente temos tribunais que por vezes são preguiçosos e não têm qualquer pejo em passar por cima de direitos consagrados na Constituição, como o é o direito dos jornalistas ao sigilo profissional.
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