segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Governação.

"No mesmo dia em que se reuniu com um "preocupado" José Sócrates para analisar a escalada de protestos contra o encerramento de serviços hospitalares de urgência a nível nacional, o ministro da Saúde, Correia de Campos, fechou negociações para a celebração de protocolos com os presidentes de seis municípios afectados. O protocolo, ontem assinado em Lisboa, deixou os seis autarcas "muito satisfeitos", conforme confessaram aos jornalistas. E parecem ter boas razões para isso: não só as urgências não encerram em Cantanhede, Espinho, Fafe, Macedo de Cavaleiros, Montijo e Santo Tirso como o Ministério da Saúde acaba de dar ainda mais garantias do que os autarcas esperavam à partida: além de se manterem as urgências, ampliam-se os horários de funcionamento dos centros de saúde e colocam-se viaturas especializadas em atendimento urgente à disposição dos municípios (mais aqui)."
O problema que aqui se põe é simples: como é que estes serviços de urgência já não vão fechar como ainda conseguem ver os seus serviços ampliados? De repente essas urgências hospitalares e esses centros de saúde começaram a atender mais de 25 e dez pessoas por noite? De tal forma que foi necessário ampliar os seus serviços? Que estudos foram feitos?

No entanto outra questão mais grave se coloca no seguimento deste tipo de governação: que raio de cidadãos tem este país que ratificam em alta esta política governamental caracterizada pelo aumento dos impostos e do custo de vida e de muita marcha-atrás? Como pode ser colocado Sócrates nos pícaros? Será somente defeito de sondagens ou más influências dos “opinion maker” do regime?

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9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É de certeza um caso isolado? Não brinquem! É um governo Socrates ao bom estilo Guterrista. Não viram as alterações que houve nas policias? Só a GNR e PSP é que tiveram cortes, a PJ e Prisionais nada lhes cortaram com as ameaças de greve deles e os Prisionais ainda reforçaram os seus direitos. Há filhos e enteados.

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Louçã pode entregar as propostas directamente ao seu cunhado, o Ministro da Saude, em vez de perder tempo a entregá-las no Parlamento.

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Verifico com satisfação o início de um levantamento popular;quando os governos não sabem respeitar os votos dos que os elegeram, que é o caso deste governo ditatorial, prepotente, incompetente...o povo tem que intervir.A sociedade civil tem que se movimentar;os sindicatos tudo têm feito;os trabalhadores estão constantemente na rua.è chegada a hora da revolta alargar a toda a sociedade civil.BASTA!

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

É necessária uma boa gestão dos recursos e estou de acordo com a concentração de meios. Mas os encerramentos apenas se deviam dar após algum tempo de funcionamento dos meios criados para ver se tudo responde às necessidades. O Povo está cheio de impostos, de salários de miséria,uma saúde e justiça miseráveis, e muitas decisões tomadas sem serem bem avaliados os sacrificios que recaiem sobre o povo

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Governantes esquecem que foram eleitos para representar quem lhes paga,e bem,NOS.Desobediencia Popular sempre resultou,como foi que USA e Canada tem os niveis que tem?Foram as GREVES,que forcaram as cedencias. Nosso Governo tem uma serie de IMCOMPETENTES,que nao olham aos MEIOS par obter os FIMS,euros que nao sao suficientes,para as"folias"que fazem,mordomias etc.

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Mais importante do que ter maioria absoluta, é saber utilizá-la, este governo está a provar mais uma vez que só teve esta maioria absoluta uma vez na vida por que não tem capacidade de governação consciente e de controlo de poder. O povo saiu à rua e encostou à parede o ministro da Saúde. Fica o alerta a Sócrates, de futuro terá mais manifestações em futuros "desaforos" para com um povo já cansado!

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Fechou maternidades injustificadas e prepara-se para encerrar urgências inúteis, de acordo com estudos e planos pensados

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ele (o sr. ministro da saúde) quer acabar com o defice, matando-nos a todos! Esse senhor que vá pessoalmente às atafulhadas urgências dos Hospitais, designadamente às do Infante Dom Pedro em Aveiro. Ele são 4, 5, 6 horas de espera e desespero!!!

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Seria um delírio ver o Sr ministro recorrer às Urgências, aguardar em filas, e ao final nem ser atendido por falta de médicos. Esta é a realidade do povo português, enquanto que este Sr tem médicos à beira do leito com toda a assistência. O pior é que em vez de promover Urgências decentes, com médicos preparados, este Sr. quer ACABAR com o pouco que o povo tem. Ele quer ACABAR com as Urgências!!

terça-feira, fevereiro 27, 2007  

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