terça-feira, fevereiro 27, 2007

Novas do politicamente correcto.

"DIREITO DE RESPOSTA EXERCIDO PELO EXMº VICE-PRESIDENTE DO CSM FACE A ARTIGO DE OPINIÃO PUBLICADO NO DIÁRIO DE NOTICIAS, DE 19.01.2007

EXPLICAÇÃO
O “Diário de Notícias” de 19.01.2007 publicou um artigo de opinião da autoria da jornalista Fernanda Câncio, intitulado “O juiz macho e o apalpão latino”, em que são visados os juízes portugueses em geral e, em especial, o Vice-Presidente do C.S.M..Entendeu, por isso, o Vice-Presidente deste órgão, elaborar uma carta, de resposta ao dito artigo, solicitando ao Director do DN a sua publicação ao abrigo do direito de resposta.A publicação foi recusada pelo Director do jornal, conforme carta que remeteu ao Vice-Presidente do C.S.M..Face a tal recusa, e em atenção à solicitação de vários Colegas que do caso tomaram conhecimento e se sentem igualmente atingidos pelo teor do escrito da jornalista, dá-se publicidade, para conhecimento de todos os Juízes, aos três documentos.
Da publicação foi dado conhecimento ao Director do DN.

Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias

Direito de resposta por parte do Exmº Vice-Presidente do CSM

Resposta do Director do Diário de Notícias

Resposta do Director do Diário de Notícias (cont.)

Comentário: esta é uma história exemplar do "jornalismo de causas":

- Uma jornalista do Diário de Notícias, de seu nome Fernanda Câncio, que detesta juízes, escreve uma crónica altamente desprestigiante para a magistratura, assacando-lhe atitudes e comportamentos machistas generalizados que de forma alguma correspondem à realidade, com uma parcialidade chocante (...).

- O Conselheiro Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura envia ao Diário de Notícias uma resposta, para publicação nos termos legais do direito de resposta (...).

- O director do DN comunica ao respondente que a sua resposta não será publicada com argumentos completamente desprovidos de senso (...).
Antigamente, quando os jornais tinham o exclusivo da publicitação de textos, os jornalistas podiam "driblar" os cidadãos com papas e bolos, pondo ponto final a quaisquer situações a seu bel-prazer ou remetendo para as calendas qualquer resposta, inviabilizando na prática o exercício desse direito.

Actualmente, tal já não é possível: se o jornal omitir o direito de resposta, este pode ser exercido noutras sedes, designadamente em publicação na Internet, acessível universalmente.

Foi o que aconteceu neste caso; é o que irá acontecer cada vez mais no futuro.
Acabou-se a desresponsabilização social dos jornalistas ? a partir de agora, por menos que queiram, os seus textos e as respectivas respostas passam a estar acessíveis a todos os cidadãos , que assim poderão ter uma perspectiva concreta do estado a que isto chegou.

Esta pequena história podia ser um bom ponto de partida para os especialistas reflectirem sobre as causas que levam a que se vendam cada vez menos jornais, o que acontece recorrentemente com o Diário de Notícias, cuja direcção (incluindo o director que subscreveu a recusa da publicação do direito de resposta) foi recentemente demitida devido ao baixo desempenho que o jornal demonstrava

Mais aqui.

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9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não é de esperar outra coisa destes ministros e deste governo: estão sempre "optimistas", "satisfeitos", "contentes", "realizados", mas quem se vai lixando é o zé povinho.

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Se a eficácia é tão grande, porque é que um processo que deu entrada no tribunal de V. N. Gaia em 2002 ainda aguarda a marcação de uma primeira audiência? Porque é que foram precisos mais de dois anos para que uma equipa de peritos nomeada pelo tribunal em Novembro de 2004 só efectuasse a peritagem em Dezembro de 2006? Afinal onde está a eficácia apregoada pelo Governo?

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Este governo limita-se a fazer propaganda. Quando o país vai de mal a pior. Baixa o investimento e o consumo privado. Baixam as expectativas das famílias e das empresas. Degrada-se o clima nas escolas. Piora a protecção da saúde. Só a propaganda paga com os nossos impostos, aumenta incessantemente. Só que o povo não come promessas e mentiras.

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O povo portugues nao avança por causa disso: inveja. Este Governo sabe jogar muito bem com isso. Salienta certos aspectos de cada sector, provocando inveja nos outros, e nao fala das dificuldades existentes. O povo como nao reflecte, ataca o proprio povo, esquecendo o governo, que calmamente faz o que quer, da forma mais incompetente e autoritaria que alguma vez assisti. ACORDEM!

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Este governo é perfeito a manietar a informação. O cidadão comum é como a história do "com papas e bolos se enganam os tolos". Mas a verdade é que quando têm o azar de resolver um problema nos tribunais é que acordam para a realidade. Os nossos Magistrados trabalham pela noite dentro, e ainda há quem venha com a história do Canadá ...

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A OPINIÃO PÚBLICA É ENGRAÇADA. REAGE-SE POR INSTINTOS. QUEM É CAPAZ DE SABER QUANTOS PROCESSOS ESTÃO NOS TRIBUNAIS HAVENDO PROCESSOS EM VÁRIAS FASES E EM ESPAÇOS DIFERENTES? ACABARAM-SE AS FÉRIAS - TUDO BEM- MAS ISSO FAZER DIMINUIR OS PROCESSOS É MENTIRA. DIMINUIRAM PORQUE AUMENTARAM AS CUSTAS, DESPENALIZARAM CRIMES E A MALTA ESTÁ TESA PARA PAGAR OS PINÓQUIOS NARIGUDOS CONTINUAM.

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Apenas digo que convivi de perto com um magistrado do ministério público e fiquei a conhecer realidade que poucos conhecem, trabalho que tem, a pressão de manter os rácios dos processos resolvidos, devido à avaliação mensal. Não os critiquem sem perfeito conhecimento de causa. E nem tds são desembargadores ou conselheiros, mas apenas juízes e magistrados do min. publico, que n tem horário de saída.

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Evidente a demagogia do Governo no aumento de 57,3% de processos findos no período que hoje é de trabalho e antes eram férias judiciais. Qualquer criança vê que quando não se trabalhava, o nº de processos feitos nesse período era zero. E hoje tem que ser 100%, quer se faça 1 processo, quer 2, quer mil. Mas comparado com restantes meses normais, esse mês é mais rentoso? Ai Sócrates, Sócrates!

terça-feira, fevereiro 27, 2007  
Blogger yanmaneee said...

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segunda-feira, maio 20, 2019  

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