"A França defendeu que a única solução para acabar com a guerra civil no Iraque é a retirada das forças dos EUA e dos seus aliados até 2008. Washington e Londres recusam este prazo e dizem que só vão sair do Iraque quando a segurança estiver garantida no país. Numa entrevista publicada no Financial Times, o primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin afirmou que actualmente «a presença militar é considerada como ilegítima pelos iraquianos» e dizer que as tropas estrangeiras deixarão o país quando o Iraque for democrático «é absurdo», porque «isso jamais acontecerá (mais aqui)."
Evidentemente existem iraquianos contrários à presença dos “invasores” no seu país, nomeadamente quem perde “regalias”. Agora é senso geral que uma retirada precipitada deixava o país em plena guerra civil. Dominique de Villepin quer aproveitar a oportunidade para garantir mais autonomia para a Europa, a defesa dos interesses económicos franceses, a manutenção de uma zona de influência própria e ser mais respeitada pelo líder da aliança ocidental, colocando ao mesmo tempo um limite às acções unilaterais da administração Bush. Como a diplomacia francesa tem uma estreita margem de manobra, ela tem actuado de forma ousada e criativa, surpreendendo o mundo. Mas dificilmente as coisas voltarão a ser como dantes. E depois existem milhares de votos islâmicos em França além de que Dominique odeia Sarkozy.
2 Comments:
'Evidentemente existem iraquianos contrários à presença dos “invasores” no seu país, nomeadamente quem perde “regalias”.' O Assur com visões marxistas?? Ganda Xoné!!!
Sarkozy é um judeu. Será que alguém na posse de todas as suas faculdades mentais quer um judeu a mandar no seu país?
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