sábado, abril 14, 2007

“Silêncio que se vai cantar o Fado.”

1/ "O ministro dos Assuntos Parlamentares, Santos Silva, aconselhou o líder do PSD, anteontem à noite, a dar por encerrada a polémica das habilitações académicas de José Sócrates, avisando que "o povo não costuma acompanhar" alegadas campanhas de calúnias. Horas depois de PCP, BE e CDS/PP se darem por satisfeitos com os "esclarecimentos" prestados por Sócrates, quarta-feira à noite na RTP, o ministro Santos Silva cavalgou esta onda pacificadora, insistindo que a voz dissonante de Marques Mendes fará melhor em calar-se."As dúvidas que houvesse estão esclarecidas. A única coisa que pode restar é a continuação, que seria insuportável, do ponto de vista democrático, de uma campanha negativa e igual a tantas outras que procuraram atingir o PS e o seu líder, mas a que o povo português respondeu maciçamente, penalizando os caluniadores. É isso que irá acontecer nas próximas semanas, se essa campanha prosseguir", declarou Santos Silva (mais aqui). "

2/ "Luís Arouca não era reitor da Universidade Independente (UnI) quando autorizou o plano de equivalências e permitiu que José Sócrates terminasse a sua licenciatura em engenharia civil na instituição, garante este sábado o jornal «Expresso» (mais aqui)."

3/ "A Universidade Independente (UnI) passou a José Sócrates dois certificados de habilitações com datas diferentes da conclusão do curso e com dados diferentes no que diz respeito às disciplinas que foram concluídas, noticiou a TVI."

Concordamos inteiramente com Santos Silva. Quanto mais se mexe nisto mais as dúvidas são esclarecidas. E, para mais, “povo português respondeu maciçamente, penalizando os caluniadores”…

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14 Comments:

Blogger Dr. Assur said...

Não é medo. São favores políticos uns, correntes contrárias outros.

sábado, abril 14, 2007  
Blogger Dr. Assur said...

E medo, muito medo de ...

Enfim, telhados de vidro temos todos.

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Daria vontade de rir, se não fosse da maior gravidade, o que se está a passar. Cada vez que surge um lapso (!) sobre as habilitações literárias do PM, a culpa é de terceiros, que não dele. Faz-se passar por distraído e não liga aos documentos que diz lhe terem sido entregues, praticamente sem os ler. Quer fazer de nós parvos. Houvesse nalgum lado uma biografia sua em que como profissão constasse pedreiro e veríamos se continuava sem ver. Depois, prova que era um estudante patarata que nem sequer sabia quem era o reitor da universidade, a quem requereu a sua transferência, numa carta sem data, e que lhe comunicou o plano de estudos a cumprir. Não foi ele que afirmou na entrevista que o seu professor de Inglês Técnico foi o reitor L. Arouca, o que é falso, porque o reitor era o Prof. Doutor Ernesto Costa? Que belo exemplo para os estudantes deste País e que imagem dele no estrangeiro está a dar este PM!

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Sobre os documentos divulgados http://www.publico.clix.pt/docs/politica/diplomasSocrates.pdf (cópia do certificado entregue na Câmara da Covilhã supostamente em 1996): Os endereços electrónicos da UNI na melhor das hipóteses, são posteriores a 12 de Fevereiro de 1997 ver este link: http://web.archive.org/web/*/http://www.uni.pt O numero de telefone posterior, ao que me dizem, a 1998. Os códigos postais com 7 dígitos são posteriores a 1999. Afinal o Reitor não era Luís Arouca, quando Sócrates se inscreveu na UNI. Este só lá chegou em Julho de 1996. O Prof. Morais deu aulas no ISEG quando o Sócrates por lá andava. E agora Sr. Procurador-geral da República? Sr. Presidente da República; Srs. Deputados de todos os partidos; Políticos sem vergonha na cara que nos vão dizer? Sou eu que tenho a mania da perseguição ao Sr. Sócrates? Ainda não há motivo para investigação? Nem assim?

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A falsificação do primeiro certificado é por demais evidente, é óbvio que com números de telefone pós 1999 não poderia lá estar desde 1996. O Publico e a CMC têm que explicar com que interesses lançam desta forma documentos falsos para a praça publica, têm que explicar com que interesses o fazem e têm que explicar onde obteram esses documentos falsos.. Esta historia já estava a descredibilizar o Publico, mas esta noticia é o golpe final.. Sem uma EXCELENTE explicação para o sucedido, é a credibilidade do jornal que está em causa. E um jornal sem credibilidade não é nada...

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Em Portugal, continuamos a dar mais importância aos titulos do que às competências, ao contrário do que se passa nos países ,ditos mais desenvolvidos. Quem, como o actual Primeiro Ministro, tem um curriculo profissional nulo, por ter sido sempre e apenas um profissional da política, sente ainda mais necessidade de colmatar a falta de obra feita, com um canudo.Como no nosso país contnuamos a louvar o "chico esperto" que consegue por portas travessas, aquilo que outros só com trabalho competência e esforço, conseguem alcançar, o PM tratou de ,à moda portuguesa, conseguir o almejado canudo, saltaricando de Universidade em Universidade, para, de qualquer maneira, o obter. Quanto a isto, parece não restarem dúividas. O grave é que se chegue a apresentar este precurso como exemplo. Este é claramente um mau exemplo, que denota um comportamento inadequado para um Primeiro Ministro de qualquer país.Se juntarmos a tudo isto, que se trata de alguém, que se apresentou a umas eleições com um programa, para depois cumprir um outro e que assenta a governação, numa bem montada máquina de propaganda, temos o quadro completo.Se não for antes, a prazo, todos irão perceber que em termos da economia , apenas nos afasta- mos cada vez mais mais da média da UE e que, mesmo a melhoria do défice é artificial, à custa do aumento de impostos, congelamentos de carreiras e salários da Administração Pública, recuperação de dívidas ao fisco e segurança social, etc.Tudo situações transitórias, en quanto o crescimento económico é ridiculo , não aumentando a riqueza que possa melhorar o nível de vida dos Portugueses. Consequentemente, os portugueses em geral, vivem pior e aumentam as diferenças sociais. Mas, eu pergunto, independentemente dos canudos, seria de esperar melhor deste Primeiro Ministro e da equipa que ele dirige? Só um distraído ou sonhador é que pensa que é possivel fazer "omoletas sem ovos".

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Vamos lá usar as nossas células cinzentas. A questão é a data de entrada do documento na CM Covilhã. Se o documento entra antes dos novos códigos postais e telefones, é evidente que foi fabricado a posteriori. Mas, se entrou depois, então é uma falsificação de quem o entregou. E quem, de uma maneira ou outra, o entregou? E porque diz o gabinete do PM que esse será o verdadeiro?!!! Nesse caso, De onde veio o que o PM levou à televisão? E mesmo que se esclareça isso, que dizer das pressões anti-liberdade de imprensa sobre a RR e o Público?!!! E para aqueles que têm horror a este assunto, e que o menosprezam, bem: a verdade é sempre uma virtude, e investigá-la é do mais nobre que há! Quem pensa que um assunto destes não interessa, que anda aqui a fazer a estudá-lo? É estranho, não é?

E quem tem um bocadinho de experiência de investigação criminal, e eu fui advogado 10 anos, especialmente na barra criminal, sabe cruzar informação e ver indícios: esta desconformidade entre dois documentos supostamente significantes do mesmo, e do mesmo documento, já se verificou neste processo, com os dois documentos MANUSCRITOS pelo PM, e que foram precisamente aqueles que ele não soube explicar!!! Há aqui mais, do mesmo. Perante as trapalhadas de não se conhecer os professores, quando eram apenas 2, e depois de se lembrar bem de quem eram, de o curso finalizar num ano, 1996, em que parece que ninguém finalizou esse curso, de em várias sedes se intitular engenheiro antes mesmo da pp data que invoca para o seu término, e perante testemunhos de pressão censória sobre mais do que um órgão de informação, só há uma coisa a fazer: investigar ainda mais, e obrigar este PM a esclarecer em sede própria tudo isto. Parlamento, convites para entrevistas em televisões que não do Estado - se o PM recusar, as consequências serão suas -, e PGR - nomeado sob proposta do PM (!), mas é o sistema que temos... Agora, não prefiramos censura a liberdade! Não critiquem a liberdade, de expressão, de investigação, de imprensa! Sob pena de este nosso País jamais mudar da "maravilhosa" involução na continuidade de que vem padecendo.

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Vejamos... um documento datado de 96. Mas com informação de 99 (telefones e codigos postais). Ou seja, o documento é falso. Visto que dizem que este documento saiu dos arquivos... de 96 da CMCovilhã... só me resta dizer que não pode ter saído. Se o documento tem informação de 99 e foi arquivado em 96 só pode ser um documento adulterado. No meu raciocinio só me falta uma coisa... Será que este documento é mesmo do arquivo? Ou alguém o inventou (e mal... porque se esqueceu de mudar umas quantas coisas!)? Neste momento, para mim, este documento é uma adulteração... sem nenhum valor, e até ficar provado que estava no arquivo, para mim este documento foi inventado por alguém só para criar confusão. Até agora há uma coisa que falta nesta confusão... Factos. Até agora não há um unico facto que prove o que quer que seja... o que vi foram coisas normais que acontecem em qualquer universidade... E quando digo normais... é mesmo normais... e tudo é normal! Pena estarem só aqui para criar confusão em vez de estarem para esclarecer.

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Eu já não sei quem admirar tanto:se as "virtudes" do Sr José de Sousa ; se a acutilância dos seus defensores no forúm; se a "democrática" e douta esquerda que ficou encantada com os esclarecimentos e a eloquência do P.M na televisão! Os que ontem ficaram esclarecidos com o que ouviram da boca do Sousa, o que dirão hoje se o que ontem era verdade ,hoje já não é! Que esquerda é esta que odeia Salazar e se agaixou completamente perante um titere manobrador ? Para onde iamos com esta esquerda se um dia tivesse SÓ METADE da liberdade que teve Salazar? Fiquei triste ao ouvir F.Louçã,pessoa de valor cientifico-segundo dizem- ter embarcado no embuste

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O pinóquio Sócrates engana o pagode,e o pagode gosta.O pinóquio Sócrates "rouba" o pagode, e o pagode aplaude. O pinóquio Sócrates "promove" os amigos do partido, e o pagode agacha-se. Se a malta gosta de ser enganada e roubada,qual é o problema? A populaça devia de estar agradecida por viver num país(?),onde existem "fábricas" de títulos académicos: É pagar e escolher: Hoje apetece-me ser engenheiro, amanhã arquitecto, depois ,sei lá, talvez advogado... País de gente pequena e indigna!

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Lembram-se das trapalhadas? Não foi há muito tempo... Tudo o que se fazia era trapalhada. Todos os dias o PS falava nas trapalhadas. E não via no primeiro-ministro de então o primeiro-ministro de Portugal, muito menos o primeiro-ministro deles. E agora? O que chamam a todo este processo da carreira do sr. José Sócrates? Normal?Exemplar? Para apontar aos nossos filhos e netos como referência? A UnI actuou com competência, rigor, cumpriu as leis? No mínimo, o sr. José Sócrates beneficiou de tratamento diferente, fora do comum. Pode não o ter pedido, mas, lá que beneficiou, não tenho dúvidas. E só espero que o Público continue a publicar tudo sobre o assunto. É uma obrigação. A propósito: foram os jornalistas que fizeram ou inventaram as trapalhadas? Há comentários que reflectem um certo desespero.

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Se estivéssemos num país decente, um político de carácter já se teria demitido. Como não estamos ... E ainda há indivíduos que se arrogam o direito de defender quem age na trapaça. Fosse um pobre cidadão comum e aqui del-rei. Como é o PM há que branquear porque, coitadinho, tem uma missão muito espinhos, blá, blá, blá, ... E o desgraçado que anda por aí, todos os dias a levar em cima, com o ónus do descrédito com que este governo tem sido mestre no uso e abuso, ao transmitir para a opinião pública uma imagem a denegrir a sua dignidade? Força PÚBLICO, AS TREVAS NÃO SÃO ETERNAS. Afinal o intocável, o "impoluto", o mais que tudo parece que também tem telhados de vidro. Ou será que os que vêm em defesa do PM também usam dos mesmos expedientes?! BASTA de PREPOTENTES E ALDRABÕES. Tenham vergonha em não vir defender o indefensável.

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O que esta investigação mostra é o que muitos já sabiam há muito. Somos governados por um grupo de gente sem escrúpulos, sem ideologias, sem ética e cujo interesse é o de beneficiar os amigos, pondo-os em lugares de destaque, quer seja na caixa ou no caixote. Parece-me (tenho a certeza) que o povo português ou é tolo ou é altamente e infantilmente ingénuo. Os comentários de quem acredita neste governo assim o provam. Este governo é mau e, ao contrário que alguns pensam, o país não está a melhorar! Essa é a verdade dolorosa. Portugal vai perdendo a decência e o PM é um exemplo disso! Mas o que verdadeiramente me entristece é o facto de não haver alternativa a esta rotação manhosa de PSD PS PSD PS. A investigação do Público terá porventura uma virtude - a partir de agora vai haver mais cuidado nos certificados de habilitações dos políticos. E há muito por onde mexer! Acabo com uma charada. Quem descobrir ganha uma conta poupança! Sabiam que há um gestor / político que estava a tirar a licenciatura na UnI e a própria mulher não sabia?

sábado, abril 14, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ontem, 14 de Abril a TVI noticiou que apareceu um terceiro diploma de José da Maçada SSócrates e, para não variar, diferente dos 2 anteriores (do que está depositado na Câmara da Covilhã e do entregue na Assembleia da República).
Por isso é legítima a pretensão do senhor Silva.
Encerre-se já a questão dos canudos.
Quanto mais se mexe mais lama aparece.
A ministra da Educação está seriamente a pensar estender a monodocência ao ensino superior, tendo em vista o sucesso escolar demonstrado pelo "canudo" do senhor, em que um único professor ensinou, acompanhou, examinou e diplomou o estudante da Maçada.

domingo, abril 15, 2007  

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