segunda-feira, julho 23, 2007

Portas de "volta".

"O líder do CDS terminou a sua reflexão na sequência dos resultados eleitorais do partido em Lisboa, que ditaram a não eleição de Telmo Correia, e decidiu continuar na liderança do partido e “ir à luta”."

Depois de uma demorada ponderação eis Portas de volta à luta. Um verdadeiro alívio para os “muitos” que temiam vê-lo abandonar a política. A oposição “fica” mais rica e Portugal agradece.

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11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A generalização sempre foi um perigo.Aqui confunde-se eleições locais com eleições a nível nacional.As primeiras estão sempre imbuídas dum carácter pessoal,e não se podem dissociar disso.Doutra maneira,não se explicavam as votações de Carmona,e de H.Roseta.As segundas têm mais a ver com a paixão partidária e as ideias e interesses de cada um.Partir dos resultados das eleições para C.M. de Lisboa,para projectar resultados possíveis de futuras eleições,é um sofisma,pois as premissas estão erradas.

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

1.Todos, mas todos, os Grandes Partidos Políticos(PS,PSD,PCP,BE e CDS)perderam entre 2005 e 2007 muitas dezenas de milhares de votos. 2.Não é o Regime que está em risco.O que está em causa é a viabilidade do actual sistema,que carece de profundas e dolorosas reformas.O eleitorado está zangado e já não participa. 3.Não houve qualquer debate nestas eleições e a Esperança mora cada vez menos no coração dos Portugueses.

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não foi só a direita que perdeu estrondosamente. O PS perdeu igualmente. Com todo o apoio (que não foi pouco) do "partido no poder" A. Costa não passou dos 29,5%. Menos que Carrilho obtivera. Menos que a maioria que ostensivamente pediu. Menos que os 35% que se previa. Quem realmente ganhou foram os independentes e, sobretudo, os descrentes no regime: o valor mais relevante é de longe a abstenção. Que o PS não se iluda! Que os partidos (todos eles) saibam entender!

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Os alegres e as Rosetas têm um ego muito superior ao seu real valor mas podem muito bem abrir caminho àqueles que nunca esconderam o seu fervor pelo Bonapartismo, neste caso, cavaquista. Continuo a pensar que Cavaco é um homem sério e que não entrará em tais despautérios, apesar da irresponsabilidade e vaidade de rosetas e quejandos.

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Socrates, conseguiu secar o seu partido e os partidos à volta. Está a falar sozinho, para um país sem economia! onde vai desenbocar esta situação? Costa foi eleito para presidente mas não ganhou nada, porque cada medida que tomar, vai ter que a negociar com os outros ou outro partido!

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não negando a falta de capacidade de liderança do Dr. Marques Mendes e consequente instabilidade no PSD, é lamentável que a nossa emprensa não tenha a coragem de admitir que o Dr. Marques Mendes, em prejuízo do partido fez aquilo que outros partidos nunca tiveram coragem de fazer, ou seja nao candidatar autarcas com problemas Judiciais e retirar o apoio a quem todos diziam não saber governar como era o caso do EngºCarmona. O Povo votante não entende assim e essas figuras políticas continuam a ser os heróis!!!Quando os comentadores falam em centro direita, o actual PS deverá estar bem mais à direita que o PSD, dadas as medidas com que tem brindado os portugueses. O PSD é e continuará a ser o partido de todos os portugueses livres e trabalhadores de esquerda e de direita. Já agora, uma pergunta, quem pagou os autocarros dos que foram à festa socialista no Domingo à noite em Lisboa?

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Eu diria que também o PS, e passo a cita-lo, "(...)é uma tábua rasa. Não tem uma ideia de país, não tem uma estratégia para o futuro, e não tem qualquer tipo de credibilidade política. O que tem são egos. Egos que vagueiam por aí sem tino nem destino (...)" - basta ver o que é que aconteceu ao "choque tecnológico", aos 150.000 novos empregos, aos "PIN" de tecnologia de ponta e ambientalmente sustentados, aos impostos que não iriam subir - e não venha cá com a conversa que é a "Europa que obriga", que isso é paleio de quem não tem ideias proprias, quando não demagogia; basta ver as tristes figuras de Pinhos, Linos, Santos Silva, Correia de Campos; basta reparar na fauna que medra a compor a mitologia destes anos - o Sr. Vara, a "aparatchik" da DREN, os controleiros excursionistas do Alandroal ou de Cabeceiras de Baixo, o 'gestor' Pina de Moura, os "bufos", o Sr. Lello. Depois admira-se que mesmo socialistas percebam o pivete do xuxo-socratismo e vá votar em pessoas com alguma espessura, sem pretensões a Mandarim ou rapa-tacho, como Alegre ou Roseta. E não se preocupe com a direita - pelo menos o centro-direita representado pelo PSD; é que em termos de trabalho de casa, este vai mais adiantado - já correram com Santana, já mostraram a Meneses que é melhor que fique por Gaia, já dispensaram Majores e outros 'Morais' laranjas. Dura no tempo, pois também o PSD está contaminado (ainda que não tanto como o PS) por gente que vê a politica como 'ordenha' e que pouco trabalhou na vida. Mas a 're-dimensionar' esse tipo de gentes, o PSD tem sido bem mais capaz de se 'reformar' - veja que o Santana só lá esteve como líder pouco menos de um ano, enquanto o Sócrates já vem nuns poucos- e de implementar reformas (daquelas que não são 'clonadas' dos breviários da moda nem "aurélolas dadas por luz emprestada") do que o PS.

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Este “sistema” político, tal como foi concebido, constitui desde o princípio, uma autêntica fraude perpetuada pela classe política até à exaustão! Mesmo sabendo que não podem continuar a actuar como até agora têm feito, nada os demove ou os leva a mudar voluntariamente o “sistema”. Porque sabem que mudando o “sistema” acabam as Torneiras” abertas a jorrarem continuadamente luvas, lugares, comissões, ordenados sem que o trabalho efectuado justifique os seus montantes absurdos e imorais, reformas ao fim de meia dúzia de anos de trabalho não condizentes com a lei geral do país! Poderemos alguma vez e com o acordo das forças políticas actuais, instituir a DEMOCRACIA no nosso país? É óbvio que não pois a sua instauração compreende e obriga a que as instituições criadas pelo povo, estejam ao seu serviço e não ao serviço partidário. Obriga a que A MAIOR PARTE DO DINHEIRO pago pelos portugueses através dos impostos, sirva para que a maior parte seja aplicado em programas que beneficiem efectivamente o povo e não sirva na sua maior parte para sustentar uma monstruosa administração pública em que a única serventia que tem é criar obstáculos na sua relação com o povo, para justificar a sua existência absurda! Há fórmulas eficazes para governar o país diminuindo drasticamente a Administração pública a começar pelas empresas públicas que não têm mais nenhuma serventia do que fazer desaparecer dinheiros e arranjar lugares bem remunerados e na maior parte dos casos desnecessários, sem o controlo eficaz e transparente do estado!*

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A DEMOCRACIA tem dois princípios concretos e fundamentais que NÃO SÃO APLICADOS no nosso país. Porque não existe, para benefício dos partidos e da administração pública tal como a conhecemos, DEMOCRACIA digna desse nome! Esses princípios são: ) Subordinação das minorias, expressas nos votos, pelas maiorias, tendo como base dessa maioria um mínimo de 50% do total do povo considerado habilitado a votar e não somente a maioria dos votos expressos nas urnas! O método D´hondt é falso porque embora na sua lógica esteja expressa a protecção das minorias para que as mesmas tenham uma representação credível e desejável, não tem em conta a expressão de revolta de quem não considera este sistema eficaz e justo! Porque essa revolta é consequência da não aprovação de uma “constituição” que juridicamente só obriga os que a fizeram e a impuseram a todo o povo. Neste “sistema”, o método D´hondt permite que minorias sem expressão tenham quantidades de deputados que normalmente não teriam e não permite, ao contrário da sua finalidade primeira, ser dar voz a quem não a tem! Os abstencionistas, ao contrário do que determina a carta dos Direitos do Homem, estão impedidos de intervirem nos negócios ou na política do seu país! Mas não os poderão evitar ou esconder pois são demasiados e constituem 1/3 dos eleitores portugueses! A imunidade dos Magistrados judiciais e do MP, juntamente com o mesmo tipo de imunidade permitida aos “deputados” partidários, indicia a total colaboração entre estas duas corporações para controlarem este país e controlarem uma larga faixa do povo que não se submete á lógica e leis feitas pelos partidos. Esta cleptocracia não pode continuar num estado que se deseja de direito pois a DEMOCRACIA é um sistema de seres humanos LIVRES e IGUAIS perante a lei e durante a vida quotidiana em sociedade!

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Longe vai o tempo da Revolução Francesa e do “Estados Gerais” que deram origem á 1ª Constituição Francesa. Nessa altura ainda as classes sociais se dividiam em Direita, Centro e Esquerda e os sans-Culottes integravam o partido dos Jacobinos! Essa esquerda era radical e tinha como finalidade destruir toda a ordem política, económica e social que existia na altura. Lutavam por reformas que desmantelariam aquelas organizações que controlavam a vida do país e que poderiam levar a conquistas e melhorias sociais. Eram progressistas e revolucionários e a Direita designava-os de agitadores e radicais! Afinal, nos tempos actuais, se até os esquerdistas estão confusos com o significado do seu socialismo, o que se dirá do centro e Direita! Quando socialistas defendem e estão ao serviço do capital deixando de lado tudo o que diga respeito a estar ao lado do povo na defesa dos seus interesses, o que é que se pode esperar senão a dissolução destas designações transformando tudo numa corrida desenfreada ao apoio do poder económico! Só o dinheiro é rei e comanda a vida de todos os partidos! Sem distinção entre direita ou esquerda!

segunda-feira, julho 23, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Eis a prática dum "progressista e socialista da nossa praça": o Sr. Dr. X era deputado na A.R.e vereador duma Cãmara dos arredores de Lisboa. Aposentou-se com pouco mais de 50 anos. Hoje, continua a ser deputado na A.R. e Vereador na mesma Cãmara. O Estado ( contribuintes)passou a pagar-lhe as remunerações mais a dita pensão de aposentação. Isto é justo? É moral? Como este deve haver mais umas centenas ou milhares de "progressistas". Hoje percebemos como Salazar os conhecia bem!

segunda-feira, julho 23, 2007  

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