O AUTOR, O AUTOR!
"Enquanto percorre o País de lés-a-lés, Luís Filipe Menezes continua a tentar "introduzir", no "seio do PSD", os conceitos de "responsabilidade, transparência, mérito". É uma tarefa complicada, sobretudo quando o próprio dr. Menezes se vê acusado pelo "Público" de plagiar artigos no blogue pessoal, aliás mantido "por um assessor". Por sorte, outro assessor reagiu de imediato: "Quem lê estes textos percebe perfeitamente que não são da autoria de Luís Filipe Menezes."
Claro que percebe. Eu visitei o blogue (antes de ser corrigido), que se chama "Luís Filipe Menezes" e cujo endereço é www.luisfilipemenezes.blogspot.com. Ao alto, está uma foto de Luís Filipe Menezes. Do rodapé de cada texto, incluindo dos que se constatou serem retirados de outras fontes, constava, sem mais explicações, a frase "Publicado por Luís Filipe Menezes".
Não há que enganar. Para o leitor que disponha de percepção extra-sensorial, salta à evidência que as peças em causa são citações da Wikipédia e dos curiosos recursos informativos de que o dr. Menezes é cliente. Para o leitor comum, a coisa assemelha-se de facto a uma série de plágios toscos.
À primeira vista, o episódio é irrelevante. Os textos da discórdia, de resto péssimos, abordam temas "históricos" (a bomba de Hiroxima) ou "culturais" (a morte de Bergman), matérias em que o dr. Menezes não pretenderá passar por erudito. O problema é que, à segunda vista, instala-se a hipótese de o restante conteúdo do blogue, esse sim de tom político e programático, ser igualmente de autoria alheia. Pouco provável, mas uma hipótese.
Imaginemos que não foi o dr. Menezes o inventor de decisivas sentenças como: "Que fazer? Desde logo procurar introduzir reformas profundas não só em sede de Administração Pública Central e Local, como no seio dos partidos políticos". Ou: "Se defendo esta clareza na dialéctica de confronto democrático entre os dois partidos fundamentais do sistema democrático, também o (sic) defendo no seio do meu partido."
Sendo assim, quem foi? O tímido assessor? Um obscuro fetichista peitoral? De qualquer maneira, é urgente descobrir onde anda tal génio, para que em Setembro o seio do PSD o acolha com a merecida pompa."
Alberto Gonçalves
Claro que percebe. Eu visitei o blogue (antes de ser corrigido), que se chama "Luís Filipe Menezes" e cujo endereço é www.luisfilipemenezes.blogspot.com. Ao alto, está uma foto de Luís Filipe Menezes. Do rodapé de cada texto, incluindo dos que se constatou serem retirados de outras fontes, constava, sem mais explicações, a frase "Publicado por Luís Filipe Menezes".
Não há que enganar. Para o leitor que disponha de percepção extra-sensorial, salta à evidência que as peças em causa são citações da Wikipédia e dos curiosos recursos informativos de que o dr. Menezes é cliente. Para o leitor comum, a coisa assemelha-se de facto a uma série de plágios toscos.
À primeira vista, o episódio é irrelevante. Os textos da discórdia, de resto péssimos, abordam temas "históricos" (a bomba de Hiroxima) ou "culturais" (a morte de Bergman), matérias em que o dr. Menezes não pretenderá passar por erudito. O problema é que, à segunda vista, instala-se a hipótese de o restante conteúdo do blogue, esse sim de tom político e programático, ser igualmente de autoria alheia. Pouco provável, mas uma hipótese.
Imaginemos que não foi o dr. Menezes o inventor de decisivas sentenças como: "Que fazer? Desde logo procurar introduzir reformas profundas não só em sede de Administração Pública Central e Local, como no seio dos partidos políticos". Ou: "Se defendo esta clareza na dialéctica de confronto democrático entre os dois partidos fundamentais do sistema democrático, também o (sic) defendo no seio do meu partido."
Sendo assim, quem foi? O tímido assessor? Um obscuro fetichista peitoral? De qualquer maneira, é urgente descobrir onde anda tal génio, para que em Setembro o seio do PSD o acolha com a merecida pompa."
Alberto Gonçalves
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