Para os enjoadinhos que puxam a água da nora - I
Operação Estrela Vermelha: aplacar a ira de Putin e amansar os falcões
1. Kissinger e Putin, discretamente em Moscovo…
Henry Alfred Kissinger, antigo Conselheiro Nacional de Segurança e Secretário do Departamento de Estado nas administrações Nixon e Ford (1969-1977), foi o primus inter pares, no passado dia 13 de Julho, durante uma super discreta reunião de trabalho com o Presidente Putin, na sua residência oficial, em Novo-Ogaryovo, nos arredores de Moscovo.O importante conclave visou apaziguar as recentes tensões político-militares entre a Casa Branca e o Kremlin, provocadas pelos falcões americanos sob o comando do poderoso e imprevisível vice-presidente, Dick Cheney. Os neoconservadores insistem em pressionar alguns aliados da NATO (Polónia e Checoslováquia, por exemplo) a aceitarem nos seus territórios a instalação de novas bases militares e um enigmático conjunto de inovadoras armas nucleares, na serventia das fronteiras russas. O n.º 1 da renovada potência global que é a Rússia actual não escondeu a sua irritação. Menos ainda, o sonoro ranger de dentes.Kisssinger, fundador e presidente da Kissinger Associates, Inc., uma empresa global de consultadoria em geopolítica e globalização, afirmou em Moscovo, em Abril passado, que George W. Bush e a chefe da diplomacia, Condoleezza Rice, teriam aprovado a ideia da criação de um grupo de trabalho – bilateral, informal e semi-secreto – para abordar as questões geoestratégicas, numa base de reciprocidade e interesse mútuo. O “realpolitiker” estadunidense enfatizou que ambos apelaram à comunidade internacional para que tratem a Rússia como um parceiro entre iguais, no propósito de satisfazer os desejos do presidente russo. Registe-se que as visitas de Kissinger a Moscovo, sempre discretas e quase nunca noticiadas pelos grandes conglomerados mediáticos mundiais, têm sido mais frequentes do que muitos poderiam pensar, desde que Putin ascendeu ao poder, em 2000.
1. Kissinger e Putin, discretamente em Moscovo…
Henry Alfred Kissinger, antigo Conselheiro Nacional de Segurança e Secretário do Departamento de Estado nas administrações Nixon e Ford (1969-1977), foi o primus inter pares, no passado dia 13 de Julho, durante uma super discreta reunião de trabalho com o Presidente Putin, na sua residência oficial, em Novo-Ogaryovo, nos arredores de Moscovo.O importante conclave visou apaziguar as recentes tensões político-militares entre a Casa Branca e o Kremlin, provocadas pelos falcões americanos sob o comando do poderoso e imprevisível vice-presidente, Dick Cheney. Os neoconservadores insistem em pressionar alguns aliados da NATO (Polónia e Checoslováquia, por exemplo) a aceitarem nos seus territórios a instalação de novas bases militares e um enigmático conjunto de inovadoras armas nucleares, na serventia das fronteiras russas. O n.º 1 da renovada potência global que é a Rússia actual não escondeu a sua irritação. Menos ainda, o sonoro ranger de dentes.Kisssinger, fundador e presidente da Kissinger Associates, Inc., uma empresa global de consultadoria em geopolítica e globalização, afirmou em Moscovo, em Abril passado, que George W. Bush e a chefe da diplomacia, Condoleezza Rice, teriam aprovado a ideia da criação de um grupo de trabalho – bilateral, informal e semi-secreto – para abordar as questões geoestratégicas, numa base de reciprocidade e interesse mútuo. O “realpolitiker” estadunidense enfatizou que ambos apelaram à comunidade internacional para que tratem a Rússia como um parceiro entre iguais, no propósito de satisfazer os desejos do presidente russo. Registe-se que as visitas de Kissinger a Moscovo, sempre discretas e quase nunca noticiadas pelos grandes conglomerados mediáticos mundiais, têm sido mais frequentes do que muitos poderiam pensar, desde que Putin ascendeu ao poder, em 2000.
2: Os “Big Bosses” mostram cartão amarelo a Bush & Cia.
No entanto, parece óbvio que, se alguém fica mal neste retrato, Bush, Cheney e Rice lideram o pelotão. Os três têm criticado, sistemática e publicamente, as posições de Putin e do líder chinês Hu Jintao, no que respeita aos projectos nucleares do Irão e da Coreia do Norte. Esta última questão parece resolvida, mas apenas porque a China assim o quis. A outra é um assunto que o “Grupo de Trabalho Estratégico” russo-americano tem agendado para resolver, por via diplomática, provavelmente em 2008, quando Bush deixar a Casa Branca, e independentemente de quem lhe irá suceder. Será assim tão simples? (interrogam-se os menos crédulos)…A resposta é afirmativa. Por detrás das movimentações do antigo chefe do Departamento de Estado, convergem os interesses de três dos mais influentes centros do poder real global: (Bilderberg Group (BG), Trilateral Commission (TC) e o Council on Foreign Relations (CFR).Estas organizações elitistas que só admitem membros por convite, e após apertados critérios de selecção, são prodigamente influenciadas por clãs anglo-americanos e por poderosas famílias europeias com interesses, igualmente estratégicos, no diálogo transatlântico. As monarquias inglesa, holandesa e espanhola, os herdeiros das famílias que dominam os mercados financeiros globais e indústrias estratégicas - defesa, energia, agro-alimentar, transportes e media.O número é pequeno. Incluiu os Estados Unidos protestante (Rockefeller, Forbes, Ford, Kennedy, Adams, Cabot, Delano, Taft, Getty, Guggenheim, etc.) e a Europa judaico-cristã (Rothschild, Oppenheimer, Camondo, Warburg, Lehman, Goldman, Sachs, Schiff, Krupp, Thyssen, Flick, Bertelsmann, Cohen, Abraham, Solomon, Asper, Koplowitz, Agnelli, etc., etc. Directa, ou indirectamente, estas famílias controlam centenas de conglomerados fornecedores de produtos e serviços para o Complexo Industrial-Militar (CIM) e para as Administrações Públicas dos respectivos países. Todos estão activamente alinhados nesta tentativa de restabelecimento de um clima internacional semelhante ao vivido durante a guerra-fria. Mais estável e previsível.Porém, menos de oito anos passados sobre o início do presente século, algumas regras do jogo já mudaram, ou para lá caminham aceleradamente, e novos poderes emergentes têm que participar no processo. A exclusão é insustentável. Inclusão é a única opção disponível (ou o mal menor). Quer isto dizer que o número de comensais nos jantares de gala, vai aumentar. Nas mesas um facto raro, senão, inédito: as fisionomias dos convidados, antes exclusivamente caucasianas, são agora, também, exóticas e coloridas. Sinal dos tempos. Elas espelham a inexorável transferência dos centros de poder, sócio-político e sócio-económico, para o Oriente e o Hemisfério Sul.
No entanto, parece óbvio que, se alguém fica mal neste retrato, Bush, Cheney e Rice lideram o pelotão. Os três têm criticado, sistemática e publicamente, as posições de Putin e do líder chinês Hu Jintao, no que respeita aos projectos nucleares do Irão e da Coreia do Norte. Esta última questão parece resolvida, mas apenas porque a China assim o quis. A outra é um assunto que o “Grupo de Trabalho Estratégico” russo-americano tem agendado para resolver, por via diplomática, provavelmente em 2008, quando Bush deixar a Casa Branca, e independentemente de quem lhe irá suceder. Será assim tão simples? (interrogam-se os menos crédulos)…A resposta é afirmativa. Por detrás das movimentações do antigo chefe do Departamento de Estado, convergem os interesses de três dos mais influentes centros do poder real global: (Bilderberg Group (BG), Trilateral Commission (TC) e o Council on Foreign Relations (CFR).Estas organizações elitistas que só admitem membros por convite, e após apertados critérios de selecção, são prodigamente influenciadas por clãs anglo-americanos e por poderosas famílias europeias com interesses, igualmente estratégicos, no diálogo transatlântico. As monarquias inglesa, holandesa e espanhola, os herdeiros das famílias que dominam os mercados financeiros globais e indústrias estratégicas - defesa, energia, agro-alimentar, transportes e media.O número é pequeno. Incluiu os Estados Unidos protestante (Rockefeller, Forbes, Ford, Kennedy, Adams, Cabot, Delano, Taft, Getty, Guggenheim, etc.) e a Europa judaico-cristã (Rothschild, Oppenheimer, Camondo, Warburg, Lehman, Goldman, Sachs, Schiff, Krupp, Thyssen, Flick, Bertelsmann, Cohen, Abraham, Solomon, Asper, Koplowitz, Agnelli, etc., etc. Directa, ou indirectamente, estas famílias controlam centenas de conglomerados fornecedores de produtos e serviços para o Complexo Industrial-Militar (CIM) e para as Administrações Públicas dos respectivos países. Todos estão activamente alinhados nesta tentativa de restabelecimento de um clima internacional semelhante ao vivido durante a guerra-fria. Mais estável e previsível.Porém, menos de oito anos passados sobre o início do presente século, algumas regras do jogo já mudaram, ou para lá caminham aceleradamente, e novos poderes emergentes têm que participar no processo. A exclusão é insustentável. Inclusão é a única opção disponível (ou o mal menor). Quer isto dizer que o número de comensais nos jantares de gala, vai aumentar. Nas mesas um facto raro, senão, inédito: as fisionomias dos convidados, antes exclusivamente caucasianas, são agora, também, exóticas e coloridas. Sinal dos tempos. Elas espelham a inexorável transferência dos centros de poder, sócio-político e sócio-económico, para o Oriente e o Hemisfério Sul.
Apenas por gozo, sem patrocínio de empresas espanholas que antes de ser já eram, graças aos mordomos do centrão e apêndices de esquerda e direita, mais conhecidos por lacaios ou cães de fila.
In Intellsteps
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