quarta-feira, outubro 24, 2007

Ser pai.

"Apenas 6% das crianças portuguesas brincam diariamente com os pais, de acordo com um estudo europeu que pretende avaliar os hábitos de brincadeira das crianças e pais na Europa. Porque brincar é vital para o desenvolvimento harmonioso da criança, a todos os níveis, os especialistas alertam os pais devem despender algum tempo, todos os dias, para participar das brincadeiras. "É a brincar que a criança desenvolve habilidades psicomotoras e exercita a imaginação. É fundamental para o desenvolvimento harmonioso", sublinha Pedro Monteiro, pedopsiquiatra do Hospital de Crianças Maria Pia (Porto). As actividades lúdicas são fundamentais também para reforçar os laços afectivos entre pais e filhos, suavizando as funções educativas que envolvem algum autoritarismo (mais aqui)."
Agora com a flexisegurança vai melhorar bastante… Especialmente quem ficar no desemprego….

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Enquanto não se mudar a carga horária de trabalho como acontece nos muitos países europeus,os pais não vão ter quase tempo nenhum para passar com os filhos.Chegando a casa à hora de jantar (20h)e sabendo que eles têm de estar na cama por volta das 21/21.30h,esse é o maior tempo diário que se está com os filhos:uma hora!durante essa hora,prepara-se o jantar,um banhinho,jantar e ir para a cama!qual o tempo que sobra para brincar?ZERO.

quarta-feira, outubro 24, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Considerando os baixos salários que mal dão para sobreviver, a precaridade de emprego, quando há, os horários esclavagistas que a maioria das empresas pratica, não há dúvida que a vontade de brincar, seja com quem fôr, deve ser aos montes!

quarta-feira, outubro 24, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Acho bem que façam este tipo de estudos, pois cada vez mais nas empresas querem que as pessoas trabalhem até mais tarde, às vezes não conta as 8 horas diàrias que lá passamos, só somos uns grandes trabalhadores se ficarmos depois da hora...
Já tive um chefe que uma vez me disse a seguinte frase: "Não me venha outra vez com a conversa da porcaria das suas filhas..."
Palavras para quê...
Sou mãe de 2 meninas, uma com 3 e outra com 7.
Nunca chego a casa antes das 20h/20:30h (quando não é mais tarde)...

quarta-feira, outubro 24, 2007  
Anonymous Anónimo said...

E cada vez mais chego à conclusão que a Abrilada não trouxe nada, absolutamente nada de positivo para o n/Páis.

Não sou um velho do restelo, até sou progressista e acolho com entusiasmo ideias novas, mas a falta de tempo para os filhos é real. O que não é lógico e correcto são os pais não terem tempo para dedicar mais atenção aos seus filhos, atitude que tem reflexos pela vida fora.

Eu felizmente sempre tive tempo para os meus filhos e tenho para os meus netos, tive uma vida muito agitada em termos profissionais, bricar e rir faz parte da vida. Compreendo bem os nossos jovens que não teem tempo para nada, tenho dois filhos nessa situação, é de lamentar, velhos tempos que os meus velhotes e sobretudo o meu pai Tito Morais nos contava histórias e anedotas de mijar de tanto rir, era caixeiro viajante e ficava aos trêz meses sem vir a casa quando ia para o Alentejo e Algarve. Não foi impedimento de brincar com os filhos e dar uma boa educação.

quarta-feira, outubro 24, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Sou mãe, gosto imenso de brincar com os meus filhos, mas infelizmente só consigo realmente "brincar com eles" ao fim de semana, pois tenho que trabalhar para comermos e eles estão na escola, quando todos chegamos a casa é tratar dos banhos, do jantar e tem que ser tudo a correr, pois eles chegam estafados da escola e se não me apresso, enquanto estou a fazer o jantar já eles adormeceram, esta é a vida de uma mãe ( e eu tenho o previlégio de estar a 10m do trabalho/casa).
Ao comentário do Sr ou Srª Catinga, eu só digo que não deve ter filhos de certeza ou então tem alguem que lhe faça as coisas, pois eu nem consigo ver televisão a não ser o noticiário à hora do jantar e o fim de semana realmente é para estar com eles, pois a semana é trabalho, trabalho e trabalho...

quarta-feira, outubro 24, 2007  
Blogger Toupeira said...

Pois...
Como não sou do politicamente correcto vou dizer uma coisa de que ninguém tem culpa, falo dos comentadores.
Depois da Guerra, falo da II, criou-se uma situação a nível do ocidente, que foram os chamados valores e direitos.
Então descobriu-se que valia a pena abrir fábricas, para fabricar por exemplos componentes para electrodomésticos, para automóveis, etc.
Descobriu-se que as mulheres serviam para o efeito.
Criou-se a ideia que as mulheres serviam para aumentar a mão de obra e assim com uma cajadada matavam-se 2 coelhos:
Aumentava-se a possibilidade de se vender esses produtos a mais pessoas e todos ficaram satisfeitos.
Veio o Maio de 68 feitos pelos filhos da burguesia endinheirada e que mais tarde viria a mandar nas ditas democracias.
Entretanto veio a crise do petróleo.
Depois o arrastar das crises provocadas pela 1ª onda liberal aplicada a todo o mundo, agora temos a 2ª onda e é hora das mulheres voltarem para casa, porque não compensa, ou então compensa apenas a quem quer as famílias desarticuladas e atípicas.
Daí o desastre.
As crianças são apenas educadas pelo estado, que normalmente é secularista e evangélico jacobino.
Assim segue-se a família destruída.
Filhos que odeiam os pais, como os cães que não conhecem o dono.
É linguagem crua?
Basta olhar para as notícias.
As espectativas suplantam de longe a realidade e a realidade é dura e está aí.
É este o resultado do neoliberalismo implantado pelos religiosos da plutocracia.
Apenas as famílias deles, podem ter alguma felicidade e não é pelo dinheiro é porque têm ainda tempo.
Eles são as ilhas e os outros são o oceano.
Os da chamada esquerda vieram a propósito, os sindicatos hoje morreram e são figuras de retórica e coitos de gente que nunca trabalhou, funcionários de partidos.
Hoje os partidos não existem morreram e todos defendem o mesmo.
Não se deixem afogar, mas o caminho está armadilhado.
Quem sofre com tudo isto?
Todos os que são pobres ou que para lá caminham.
Esqueçam esquerda e direita.
Pensem que a falsa madrugada é mentira.

quarta-feira, outubro 24, 2007  

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