Os atrasos na mãe de todas as reformas
"A reforma da Administração Pública é a mãe de todas as reformas.
A sua complexidade é inegável e os seus impactos na vida dos portugueses quase intangíveis. Uma coisa é certa: todos perceberam a necessidade da reforma e aceitaram os sacrifícios inerentes. No entanto, depois de tão bombardeados com a necessidade da reforma – quase tanto como de reduzir o défice orçamental para um valor inferior a 3% do PIB – os resultados teimam em aparecer. O Governo tinha imposto a si mesmo a meta de reduzir o número de funcionários públicos em 75 mil até ao final da legislatura e quando já vai a mais de meio do percurso a redução ainda nem chegou aos 17 mil funcionários. O próprio ministro das Finanças, nas últimas intervenções que fez já tinha dado a entender que os 75 mil já não são uma meta rígida, mas antes um valor indicativo. Sem dizer preto no branco que o Governo já desistiu da promessa eleitoral, os números ontem revelados no Parlamento são uma demonstração que é fisicamente impossível consegui-lo sem gerar uma hecatombe entre as famílias portuguesas. "
Mónica Silvares
A sua complexidade é inegável e os seus impactos na vida dos portugueses quase intangíveis. Uma coisa é certa: todos perceberam a necessidade da reforma e aceitaram os sacrifícios inerentes. No entanto, depois de tão bombardeados com a necessidade da reforma – quase tanto como de reduzir o défice orçamental para um valor inferior a 3% do PIB – os resultados teimam em aparecer. O Governo tinha imposto a si mesmo a meta de reduzir o número de funcionários públicos em 75 mil até ao final da legislatura e quando já vai a mais de meio do percurso a redução ainda nem chegou aos 17 mil funcionários. O próprio ministro das Finanças, nas últimas intervenções que fez já tinha dado a entender que os 75 mil já não são uma meta rígida, mas antes um valor indicativo. Sem dizer preto no branco que o Governo já desistiu da promessa eleitoral, os números ontem revelados no Parlamento são uma demonstração que é fisicamente impossível consegui-lo sem gerar uma hecatombe entre as famílias portuguesas. "
Mónica Silvares
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