Haja saúde.
Claro que criticar a forma como os portugueses de segunda morrem vítimas de um sistema de saúde terceiro mundista é «Politiquice e maledicência» (mais aqui). Há que manter o “status quo”.1/ "Familiares de um reformado de 75 anos acusam o Hospital de Aveiro de o ter «abandonado num corredor da urgência», onde o foram encontrar caído «numa poça de sangue» com a maca por cima. A administração admite a queda, mas diz que o atendimento foi o adequado. Fonte da administração do Hospital confirmou a admissão do doente naquela madrugada, mas os registos hospitalares indicam que foi feita a inscrição às 02:47 e a triagem às 2:52, recebendo a cor amarela. «Vinte minutos depois foi observado pelo médico e foram pedidos exames e prescrita a terapêutica, tendo-se mantido calmo. Às 07:00 terá caído da maca, possivelmente ao tentar levantar-se, e foi nessa altura que a familiar o terá visto (mais aqui)".2/ "Uma idosa morreu esta quarta-feira no Hospital de Aveiro enquanto aguardava a sua vez para ser atendida. De acordo com a Rádio Renascença, a urgência médico-cirúrgica terá tido um movimento superior ao habitual e a doente não resistiu ao tempo de espera na maca (mais aqui)."
3/ "Um homem de 43 anos morreu ontem de madrugada, esvaído em sangue, na sequência de uma queda em sua casa em Castedo, concelho trasmontano de Alijó, e após o que a sua família diz ter sido uma espera de duas horas pela chegada da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Vila Real. A casa de António Moreira fica a cerca de 50 quilómetros de Vila Real e a pouco mais de dez da sede do concelho, cujo Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do centro de saúde fechou no final de Dezembro (mais aqui)."
Etiquetas: Nojo de país.
25 Comments:
Se justiça houver neste país
Se neste pa+is ainda houver um pingo de dignidade
Dentro em breve teremos sentado no "mocho" (banco dos réus, para quem não sabe) os 2 grandes responsáveis por estas mortes e muitas outras - josé socrates e correia de campos
Cada vez é mais comum nos nossos Hospitais os doentes no lugar de encontrarem a cura para os seus males, irem ao encontro da morte.Isto porque cada vez mais, depois de darem entrada nestes e se não tiverem quem os acompanhe devidamente, são simplesmente mais um eternamente abandonado nos longos corredores onde mais parece um Hospital de Campanha em tempo de Guerra e onde a espera é mesmo muitas vezes eterna como foi o caso deste Senhor e da outra Senhora que no principio do ano também lá morreu.Toda esta gente sem sentimentos deve começar a ser sériamente castigada e acima de tudo chamada à responsabilidade, pq na maior parte das situações não é só o excesso de trabalho que origina esta triste realidade.Se fossem familiares dos que lá estavam a trabalhar certamente que o tratamento era totalmente diferente, ou então também resulta ter lá dentro alguém conhecido ou então como quem não quer a coisa acenar com uma notita.Conheço bem esta realidade pq infelizmente frequento muito Hospitais.
Moro numa cidade a cerca de 20 km de aveiro e tenho vergonha deste hospital ( assim como quase todos no pais ), em vez do estado portugues ter construido a aberraçao do estadio municipal ( lamaceiro municipal ) e ter gasto 40 milhoes de euros + uns milhjoes para acessos e melhoramento viario, tinha feito 2 hospitais em condiçoes. Eu tenho vergonha de ser portugues e de morar aqui. Se eu pudesse mudava a nacionalidade...é lamentavel ver pessoas a morrer por causa da falta de recursos na saude em plena europa, em pleno sec. XXI
Na semana passada, estive no hospital em causa e reparei que uma funcionária (?) andava a varrer a entrada das urgências ( onde chegam as ambulancias - praticamente - a rua) e começou a varrer o lixo de fora para dentro, para a zona onde estavam as pessoas nas macas ( zona de urgência), uma zona em que é suposto haver higiène.
Pergunto : Isto é higiène? ou é estupidez do funcionário ou ignorancia minha?
Um comentador escreve algures o seguinte e passo a citar: - "Queremos outro 25 de Abril mas com sangue e não com cravos, para acabar com esta escumalha de parasitas e corruptos que estão a minar o país". Isto é uma incoerência, pois foi o 25 de Abril que deu origem a que aparecesse esta gente que, segundo as suas palavras, são uma escumalha de parasitas e corruptos que estão a minar o país. Somos obrigados a chegar à conclusão de que Salazar tinha toda a razão para usar a política que nós tanto criticávamos. Como ele conhecia o povo português como ninguém pois era um homem muito inteligente e também vinha do Portugal profundo (Santa Comba Dão), sabia perfeitamente que se deixasse a rapaziada levantar a cabeça, o que está agora a acontecer, teria acontecido mais cedo. Hoje em dia, além de já não haver a Guerra em África (que levava mais de metade do Orçamento Geral do Estado), há grandes ajudas da União Europeia que não existiam no tempo de Salazar. Por isso, são menos desculpáveis as injustiças e as desigualdades que existem agora e que até são mais escandalosas e em maior número do que as que havia durante o Estado Novo. Penso que é isto que cada vez está a revoltar mais as pessoas.
"Quando a idosa morreu no dia 1 de janeiro estava lá, como já referi anteriormente, levando uma colega q estava grávida de 6 meses, num estado gripal grave.
Pois entrou no Hospital de Aveiro nas urgências por volta das 11:00 e saiu por volta das 17:00.
Na semana passada a minha mãe encontrava-se bastante atacada com gripe, fortes dores de cabeça, ao ponto de não articular correctamente uma frase e quase surda, o que me levou a um estado de ansiadade e preocupação que nessa noite não dormi, pois nunca a vi nesse estado.
Foi com ela p/ o Hospital de Aveiro(urgências), por volta das 13:15. Mais tarde por volta das 20:30 fui substituir a minha irmã. Qd entrei fiquei chocado com a quantidade de pessoas em macas e carrinhos de rodas, atafulhando aqueles corredores; parecia um cenário caotico de guerra.
Estava uma Senhora bastante idosa num carro acompanhada pela filha que a determinado momento teve de sair. A senhora só não caiu p/ a frente, pq a divina providência entendeu que tinha de tombar p/ o lado, e a propria parede segurou a Senhora.
Mas quando entrei tive dificuldade em encontrar a minha mãe, pois dormitava num carrinho de rodas no meio daquela gente toda, e mandaram-me procurar naquela zona que de certeza estaria lá.
Saí de lá por volta das 22, 22:15. Mas havia pessoas que estavam lá bem antes da minha mãe chegar.
Não quero culpar os médicos e enfermeiros, pq pelo que vi acho que eram doentes demais p/ tão pouca gente, o q não quer dizer q não possa haver alguma negligência.
Não tenho é duvida nenhuma que com os encerramentos macivos das urgências o cenário ficou mortalmente vergonhoso.
É a democracia e o estado de direito Português.
Se o anormal do ministro da saúde tivesse que ir p/ as urgências como os "servos da gleba", de certeza que o cenário seria bem dirente.
SAÚDE PARA TODOS SE NÃO ESTAMOS DESGRAÇADOS."
Não há desculpas possíveis para este caso. Os doentes são deixados no corredor à sua sorte, e se forem idosos, é o deixar estar.
Devia haver alguém, uma auxiliar de acção médica, que de quando em vez, vigiasse os doentes, que se encontram, em macas, nos corredores, e alertasse quando necessário, os médicos.
É triste que dentro de um hospital, um doente morra, caído debaixo da maca e numa poça de sangue.
É, também, de lastimar que, muitas vezes, a família é posta na rua, porque não pode estar ao pé do doente, porque é proíbido ou dizem-nos que estorva o serviço.
Há muita coisa mal, neste país, a Área da Saúde que devia ser a primeira a funcionar em condições desejáveis, apresenta, em grande número, lacunas
que não deviam existir.
Este é o retrato fiel de alguns hospitais, porque
felizmente, ainda há alguns em que somos atendidos com dignidade e profissionalismo, há exemplos, não podemos medir todos pela mesma bitola. Há que melhorar os que não estão bem, para que casos como este não possam mais ocorrer.
Sinceramente acredito que TODOS temos culpa. E não só o ministro e médicos e enfermeiros e pessoal auxiliar. Todos os que usam e abusam das urgências. Todos os que recorrem ao serviço de urgência porque deram 2 espirros seguidos e acham que é uma pneumonia.
Sabem quantas falsas urgências há? Sabem quantas constipações se dirigem aos serviços de urgência? Não devem fazer ideia. Não devem saber que se as falsas urgências desaparecessem talvez fossemos melhor atendidos quando chegássemos ao hospital!
Há tempos fui à urgência de Ortopedia e sabem o que vi por lá (desculpem mas não me lembro das cores)? 1 pulseira de urgência, 3 de menos urgência e a restante dúzia de pessoas que lá estavam não eram casos de todo urgente! E por caso de gente assim, os médicos do serviço NÃO TINHAM ALMOÇADO. e mesmo assim querem serviços de excelência? Devem de estar a gozar comigo! Se não houvesse 6 das pulseiras não -urgentes talvez eles tivessem almoçado e estivessem mais bem dispostos para atender os doentes... e talvez (ó meu Deus que ideia absurda) , mas talvez atendenssem mais depressa quem lá estava....
Outra coisa que me faz espécie é ver as urgências do meu centro de saúde vazias... Eu sei que entre as 20:00 e as 22:00 posso ir lá que sou logo atendida. E estranhamente, muito bem atendida... Porquê? porque os outros doentes preferem ir passar a noite às urgências dos hospitais.
Desculpem mas o que acabo de dizer é a mais pura verdade e se vos ofende muito, então dirijam-se às urgências dos vossos hospitais e verifiquem por vocês próprios.
Eu nunca precisei de esperar horas para ser atendida em nenhum hospital. Porque nunca o usei a ser em verdadeiras urgências!
Se têm dúvidas se se devem dirigir para lá ou não liguem para a linah Saúde 24: 808 24 24 24. O caso é analisado e serão orientados para ONDE REALMENTE devem ir.
Assim só me resta dizer... porque não demos uma ajuda ao ministro, médicos e afins?
E talvez pudessemos evitar mais mortes destas.
Talvez.
Aproveito esta onda de indignação pelos cuidados "primários!" de saúde, para falar de um Hospital de referência, que é o Geral de Sto. António do Porto. Fez dia 4 de Janeiro 3 anos que um irmão meu faleceu, segundo o relatório desse hospital, vítima de embulia pulmonar (causa comum para justificar muitas das mortes, nos hospitais em Portugal!. O meu irmão contraiu uma turbeculose sem razão aparente...não fumava, não bebia, não tinha atitudes de risco. Depois de um tratamento penoso, recuperou, mas não ganhou consistência física (40 Kg de peso), deu entrada nas urgências do referido hospital nesse natal e foi recambiado para casa com o recado: "...vá para casa e coma!! Em vésperas da passagem de ano, entrou novamente nas urgências, mais debilitado do que nunca, esteve 48 horas nesses serviços e por fim resolveram interná-lo. Não comia, era alimentado através de uma sonda, algaliaram-no, deram-lhe soro...e era passagem de ano! Médicos para o examinarem? Eram poucos se calhar para as "encomendas"! Ao fim de 3 dias foi para os cuidados intensivos onde viria a sucumbir, para a admiração até dos auxiliares médicos. Passaram-se 3 anos e a única sensação é de revolta, dúvida, culpa, por não ter estado do lado dele nos últimos minutos de vida.
Acho de uma total irresponsabilidade o que o governo está a fazer na área da saúde. Para o governo o que conta são os números e não as pessoas. Está a tentar poupar dinheiro em áreas essênciais para o bem estar das pessoas e a gastar dinheiro desnecessário em áreas com interesse menos relevante para a saúde como por exemplo a questão do aborto. O ministro da saude devia era demitir-se...
Pois é falamos todos muito bem,mas quando toca a marcar uma manifestação de repúdio ou um abaixo assinado contra estas e outras medidas,todos nos escondemos.Se o nosso país está como está,a nós o devemos.
Portanto não vale nem chega andar por estas bandas a dizer do nosso repúdio,temos sim de passar às acções,porque senão, nunca deixamos de ser sempre aquele povo apelidado de covarde.
Calemo-nos e passemos á acção.
Eu já passei pelo mesmo e sei o que é o sentimento de injustiça, revolta, desgosto e impotência para enfrentar estas situações.
O meu pai teve um AVC e simplesmente o deixaram morrer nos corredores do Hospital de Portimão, tinha falado com ele havia +-meia hora, estava consciente, calmo e tudo indicava que as coisas correriam bem.
Eu estava na sala de espera, quando um rapaz saiu e disse revoltado que deixavam morrer as pessoas nas macas, sem atendimento.
Pensei logo que fosse o meu pai e infelizmente era, não chegou a conhecer o neto, o filho que eu esperava já tinha 8 meses de gestação.
O meu pai faleceu no dia 15/12 e o meu filho nasceu em 02/01.
Acompanhei o funeral do meu paizinho querido e ao mesmo tempo sentia a vida do meu filho dentro de mim, o estremo entre a vida e a morte, não desejo a ninguem ter este contraste de sentimentos.
Temos de fazer algo para mudar esta situação de saúde no nosso País.
É verdade, sim senhor que deviam deixar que os doentes permanecessem acompanhados por um familiar nos serviços de urgência pois muitas vezes, de debilitados que estão nem se conseguem expressar. Na verdade assim não acontece pois ainda há alguns dias acompanhei o meu pai ao serviço de urgâncias do Hosp. S. Francisco Xavier, disse no Serviço de Recepção que suspeitava que estivesse a fazer um enfarte pois é um doente cardíaco e apresentada fortes dores no peito e a prioridade só funcionou, mesmo, na recepção pois no serviço de "Balcão Homens" fui eu que tive que o mandar sentar porque ele, em frente a dois médicos e depois de eu haver transmitido o meu receio nem isso o mandaram fazer. Limitaram-se a dizer-me que teria que me retirar pois, ali não era permitida a permanência de acompanhantes. O médico só teve alguma coisa para me dizer e pouco, 5 horas depois, transmitindo-me que os sintomas poderiam ser de alguma doença ainda por manifestar, talves uma gripe, receitando-lhe um antibiótico que deveria aviar se a gripe, de facto se manifestasse e nada mais..... Passados dois dias depois de consultado pelo seu cardiologista fez um electrocardiograma, pelo método Holter que registou uma arritmia cardíaca grave com fibrilhação auricular que o expunham a perigo de vida constante, tão somente
Meus caros, é com choque que leio esta notícia. Imagino o pânico de uma senhora, ao chegar ao SU, e verificar o seu marido/pai/irmão, de 75 anos no chão, com uma maca em cima dele, num lugar onde devia estar a ser assistido.
Sou da Região Autónoma da Madeira, e aqui o pessoal idoso (de 65 para cima), ou as crianças (de 12 para cima) ou qualquer um doente acamado ou de cadeira de rodas, tem direito a ser acompanhado. Só os que estejam capazes de andar, é que não têm acompanhante.
Os serviços de saúde portugueses, são uma vergonha.E o pior é que ningém faz nada. Este caso do idoso, para eles foi mais um, querem lá saber...... porque eles quando precisam não vão aos hospitais públicos pois tem dinheiro para ir aos privados, onde são bem tratados.
Tenham vergonha na cara, principalmente o Ministro da Saúde. Em vez de melhorar cada vez está pior.
Incrivel, ainda os ministros vem dizer para os meios de comunicação que somos um pais evoluido e controlado, só cmg, somos isso tudo pq os familiares deles tem dinheiro para serem tratados em hospitais particulares, pq se eles mesmo tivessem de recorrer ao Hosp. publico para serem atendidos tudo isto mudaria do dia para a noite.
Todas as pessoas incapazes fisicamente devem estar permanentemente acompanhdass por alguem de familia, caso contrario estao entregues a sorte!
Ainda bem que a ASAE não foi lá nessa altura. Ainda fechava o hospital por falta de higiene...o sangue do senhor no chão pode alterar a qualidade do ar para os outros doentes daquele hospital. É ÓBVIO QUE ESTOU A SER IRÓNICO. ESTAMOS NUM PAÍS DO 4º MUNDO A FINGIR QUE SOMOS EUROPEUS...
Deus nos livre de cair num hospital, sem ter lá amigos.
Todos sabemos como são mal geridos tanto clinicamente como administrativamente, é um caos que só interessa a quem lá trabalha, que recebe um salario pelo total e só faz 50% do horário.
Os chefes são os piores, pois não têm moral de chamar a atenção do subordinado por falhas em que o chefe é campião, e quando tem moral ...faltam-lhe Tomates para abrir um processo disciplinar.
Mas é mais fácil dizer que a culpa é do Sr. Ministro
Os doentes devem ser sempre acompanhados por algume, principalmente os debilitados, pq nao se deixa entrar pelo menos uma pessoa para acompanhar o doente? é nos vetada a entrada, somos mal tratados e ainda por cima qdo acontece qq coisa, sao sempre inocentes, sendo a nossa versao dos factos diversa da versao deles...
Tenho pessoas amigas enfermeiras, q me contavam como é bom o turno da noite, dormem, fazem jantaradas, vêem filmes, etc... pensei q bom! Até q a minha prima esteve quase a morrer e tinha q se levantar da cama, sozinha, para ir ao wc, ainda sendo gozada pelas enfermeiras, q lhe perguntavam se ia lavar para o tanque, pq tinha de ir com o soro atras e toda a aparelhagem q lhe meteram... foi gracas a minha tia, q estava com ela todo o dia, a cuidar dela, q se safou!!! o mesmo nao aconteceu a sra. do lado, q vomitou todo o dia e a minha tia limpava, qdo teve de deixar o hostipal pediu a enfermeira para dizer as q estavam de noite para verem aquela sra, q podia morrer asfixiada no pp vomito e assim aconteceu, essa noite.
Assim se morre em Portugal!!!!
Provavelmente estas mortes agradam aos governantes que nada fazem para as evitar, pelo contrário tomam medidas para que elas cresçam fechando urgências para que as filas de macas nos corredores da morte aumentem. Eles sabem que os familiares deles não vão lá parar e pensam que quantos mais idosos morrerem menos reformas têm que pagar para virem dizer que estão a equilibrar as contas da segurança social. Estas criaturas estão no governo porque a maioria dos portuguese votou neles, agora estão a pagar pelos actos que praticaram, cada povo tem aquilo que merece.
No Verão passado, e enquanto passava uns dias na vizinha espanha, na companhia de uns familiares, a minha futura Sogra, sentiu-se mal e teve de recorrer ao Hospital de Vigo, (onde, diga-se de passagem, foi MUITO BEM TRATADA, independentemente de ser Portuguesa), quando entrou no Serviço de Urgência, o meu futuro Sogro, (habituado às nossas normas), sentou-se na sala de espera, tendo sido logo de imediato abordado pelo funcionário que a acompanhava, (sim, porque lá, ninguem anda e/ou fica sózinho), que lhe perguntou porque não entrava a acompanhar a Esposa, mostrando-se até algo indignado, (mas sempre EDUCADO e deveras DELICADO), pelo facto de não ter tido logo a iniciativa de a acompanhar...
nesse mesmo dia à noite, foi transferida para o Hospital de Viana do Castelo, e uma vez ali chegada, foi de imediato vetada ao abandono, e não o deixaram sequer entrar por breves momentos, para com ela trocar um breve diálogo que era no moemnto imprescindivel, tendo sido inclusive Agredido Verbalmente, pelo Segurança da entrada das Urgências...
no dia seguinte, e já com a familia toda presente, foram negadas visitas, por mero capricho de uma Funcionária, que foi igualmente Mal Educada, e como entretanto se gerou um "Burburinho", fizeram o favvor de chamar a PSP, e caso, o meu futuro Cunhado não fosse igualmente um Agente de Autoridade, as consequências poderiam ter sido bem piores...
Foi por mim, apresentada queixa, (que de inicio, nem sequer queriam aceitar!!!), e passados cerca de 2 meses, responderam-me lacónicamente, mais ou menos da seguinte forma:
"_Após rigoroso Inquérito, apurou-se que a versão dos factos, apresentada por V.Ex.a diverge da versão relatada pela nossa Funcionária, por tal facto, não foi possível chegar a conclusão alguma, e não se justifica proceder a mais nenhuma Diligência..."
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apenas 3 perguntas:
- Porquê que em Espanha, os Hospitais fazem questão que os doentes estejam permanentemente acompanhados por um Familiar, e aqui em Portugal, impede-se até uns breves segundos de diálogo, ficando os mesmos ao abandono, e sujeitos a a contecerem acidentes como o deste Senhor?
- Será que serão os espanhois que estão enganados, logo mais atrasados do que nós, e talvez até precisem de aprender algo com o nosso Ministro da Saúde?
- Será que a Admnistração do Hospital de Viana do Castelo, estaria à espera que a versão da sua Funcionária fosse igual à minha reclamação?
É o País que temos..., e assim continuará, até que nos lembremos que..., com brandos costumes, já lá não vamos..., é preciso fazer algo URGENTEMENTE...
Têm sido vários os casos de alguma negligência nas urgências. Sei que o número de pessoas é muito. Porque é que a norma de acompanhamento dos idosos, não é a mesma dos menores? Sim, é que se fôr ao Serviço de Urgência um jovem de 17 anos, com uma qualquer dôr, tem direito a acompanhamento do familiar, pelo facto de ser menor, ainda que á noite vá para a discoteca só.
E os nossos idosos, que já veem mal, não ouvem e que estão confusos e não sabem utilizar telemóveis? Já aconteceu com o meu pai de 90 anos noutro Hospital. Espero que mudem essas normas nos Hospitais. A culpa é de quem manda.
-Como é que é possivel num País democratico e tanta desumanidade. E como é que um ministro e um governo mente na cara dos portugueses, quando todos os portugueses e até os incultos vêm que tudo está virado ás avessas e que a cada ano que passa a vida está mais dificil a vida e com o serviço Nacioal de Saude destruido, começam a surgir pelas casas de cada um óbitos sucessivos porque não têm dinheiro para comer quanto mais para ir aos hospitais. Seguimos a passos largos para uma Guerra Civil em Portugal.
-Seguimos a passos largos para uma guerra civil em Portugal que será inevitável.
Desgraçado é aquele que cai dentro de um Hospital em Portugal - o melhor é os familiares acompanhar a situaçâo ao minuto de pistola engatilhada e ao mínimo erro se o doente vai desta para melhor por culpa da triagem ou do mau atendimento, é disparar e virar do avesso o crâneo ao médico responsável na altura para depois não haver desculpas
Está na hora de acabar com este estado de coisas! tendo em conta a notícia é visível a diferença entre o que a família diz e o que o hospital diz. Em abono da verdade não seria melhor entregar o assunto à PJ, tratando este e futuros casos como um eventual homicidio (involuntário, por negligência, etc...Podem chamar-lhe o que quiser), uma vez que iremos novamente ouvir dizer que "o hospital vai efectuar um inquérito rigorioso...", ou "de acordo com o inquérito foram cumpridos os procedimentos correctos...". Também é verdade que tanto os médicos como os enfermeiros estão cada vez mais a sofrer na pele a reorganização do sistema de urgências hospitalares, mas também é verdade que se escondem por detrás de pseudo-inquéritos rigorosos, sendo eles efectuados pelos eventuais causadores. Não atirem areia aos olhos das pessoas!!!
Como português isto deixa-me profundamente descontente e está na hora de tomar uma atitude ao estilo das boas e mui corajosas gentes de Anadia: "Juntos, venceremos!!!"
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