Caso Gisberta
"O juiz do Tribunal de S. João Novo, no Porto, deu uma reprimenda a Vítor S., um dos rapazes envolvidos no ‘caso Gisberta’.
Na época, Vítor teria 15 ou 16 anos e, segundo o tribunal, assistiu a tudo – não só à agressão como à lenta morte de Gisberta, ou Gisberto (o género pouco me importa) – pelo que foi condenado a oito meses de prisão efectiva. Vamos e venhamos: o caso é que o tribunal não provou o envolvimento de Vítor nas agressões; apenas sabe que assistiu; por isso, cobrará oito meses e, dos oito meses, retira quase dois, relativos a prisão preventiva já cumprida. Ficam seis. Eu não quero que Vítor seja injustamente encarcerado. Mas aflige-me que tenham agredido Gisberta, ou Gisberto, e a tenham deixado morrer e partam para outra. Rindo. O grau de desumanização e de violência é tão grande que não devíamos contar piadas sobre o assunto. Tem a ver com o grau de indiferença e frieza de que os rapazes foram capazes. Oito meses é capaz de soar a pouco, é."
Na época, Vítor teria 15 ou 16 anos e, segundo o tribunal, assistiu a tudo – não só à agressão como à lenta morte de Gisberta, ou Gisberto (o género pouco me importa) – pelo que foi condenado a oito meses de prisão efectiva. Vamos e venhamos: o caso é que o tribunal não provou o envolvimento de Vítor nas agressões; apenas sabe que assistiu; por isso, cobrará oito meses e, dos oito meses, retira quase dois, relativos a prisão preventiva já cumprida. Ficam seis. Eu não quero que Vítor seja injustamente encarcerado. Mas aflige-me que tenham agredido Gisberta, ou Gisberto, e a tenham deixado morrer e partam para outra. Rindo. O grau de desumanização e de violência é tão grande que não devíamos contar piadas sobre o assunto. Tem a ver com o grau de indiferença e frieza de que os rapazes foram capazes. Oito meses é capaz de soar a pouco, é."
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