sexta-feira, maio 30, 2008


Uma villa romana era uma moradia rural, cujas edificações formavam o centro de uma propriedade agrícola. Estas villae poderiam ser construídas em pequenas fazendas, dependentes do trabalho familiar, ou em grandes propriedades, com trabalhadores escravos.
A partir do século II a.C., as vilas, cada vez mais sofisticadas e elegantes, eram construídas, frequentemente, em torno de um pátio e eram localizadas de forma a integrar-se na paisagem. Com o passar dos tempos, começaram a ser edificadas como casas de campo para os ricos, sendo cultivadas por arrendatários ou sob supervisão de um administrador (vilicus).
Por este tempo, já as villas eram construídas em todo o Império Romano, chegando, portanto à Península Ibérica.
As moradias do estilo das villas espalharam-se pelas províncias romanas, e são conhecidas cerca de 60 villas na Bretanha.
Durante o século IV, com o declínio do poder imperial de Roma, a civilização do tipo urbano descentraliza-se para as villae, sedes de grandes latifúndios e centros de poder político, económico e religioso.

Em tempos pós-romanos, a casa senhorial e a propriedade rural (e seus equivalentes em outros lugares na Europa ocidental) substituíram a vila e suas propriedades.



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