Estado
"Felizmente para a tranquilidade de todo o mundo que o Estado central norte-americano tem meios legais para intervir no sector privado em apoio de gigantes da finança à beira do colapso.
Felizmente que a administração federal tem meios para pôr os contribuintes a socorrer os accionistas de colossos da banca e dos seguros, por amor de Deus, pois não receberão dividendos. Caso contrário, a esta hora já haveria tumultos nas ruas e suicídios em massa nas bolsas de todo o mundo. Isto deveria servir de lição para os pregoeiros da “iniciativa privada” que reclamam “menos Estado” a todo o momento e por tudo e por nada, excepto, naturalmente, quando pedincham ao Estado mais uma benesse, um subsídio, uma isenção, um tratamento de favor, uma lei que os privilegie.
Felizmente para o mundo que não é assim com a administração central dos EUA. Porque em Portugal o Estado não tem poder nem sequer para impedir a especulação com os preços da gasolina. Especulação, foi a palavra usada pelo ministro da Economia para explicar os elevados preços dos combustíveis, mesmo com o petróleo em queda. Mas afinal o ministro, para além de denunciar a especulação nos jornais, não tem poder para mais nada. É um poder de papel que subverte o preceito constitucional segundo o qual o poder económico se subordina ao poder político democrático, eleito. Pois sim.
Em Portugal, o Estado é cada vez mais um intermediário, que recebe e depois distribui segundo critérios de duvidosa justiça. O poder do Estado é o livre arbítrio: cobra a quem pode e dá a quem quer. Para além disso, reprime e impõe aos elos mais fracos da sociedade, sempre os mesmos, e encolhe-se, tolhido, perante os mais fortes. É o Estado a que isto chegou. "
João Paulo Guerra
Felizmente que a administração federal tem meios para pôr os contribuintes a socorrer os accionistas de colossos da banca e dos seguros, por amor de Deus, pois não receberão dividendos. Caso contrário, a esta hora já haveria tumultos nas ruas e suicídios em massa nas bolsas de todo o mundo. Isto deveria servir de lição para os pregoeiros da “iniciativa privada” que reclamam “menos Estado” a todo o momento e por tudo e por nada, excepto, naturalmente, quando pedincham ao Estado mais uma benesse, um subsídio, uma isenção, um tratamento de favor, uma lei que os privilegie.
Felizmente para o mundo que não é assim com a administração central dos EUA. Porque em Portugal o Estado não tem poder nem sequer para impedir a especulação com os preços da gasolina. Especulação, foi a palavra usada pelo ministro da Economia para explicar os elevados preços dos combustíveis, mesmo com o petróleo em queda. Mas afinal o ministro, para além de denunciar a especulação nos jornais, não tem poder para mais nada. É um poder de papel que subverte o preceito constitucional segundo o qual o poder económico se subordina ao poder político democrático, eleito. Pois sim.
Em Portugal, o Estado é cada vez mais um intermediário, que recebe e depois distribui segundo critérios de duvidosa justiça. O poder do Estado é o livre arbítrio: cobra a quem pode e dá a quem quer. Para além disso, reprime e impõe aos elos mais fracos da sociedade, sempre os mesmos, e encolhe-se, tolhido, perante os mais fortes. É o Estado a que isto chegou. "
João Paulo Guerra
1 Comments:
Coitado, não sabe do que fala.
Se sabe, é só a voz do dono.
Perdoai-lhe Senhor, afinal o crime deve ser perdoado e os ladrões AFINAL FORAM CRUCIFICADOS AO TEU LADO, neste caso, os ladrões depois de enriquecerem com a desgraça dos que os enriqueceram, ainda vão ser indemnizados pelos desgraçados.
Vá para a escola senhor jornalista ou lá o que você é ou então frequente aulas de ética, e faça um favor de não chamar ursos em geral às pessoas.
Volte para o seu devido lugar e deixe de escrever asneiras.
O Estado Americano comporta-se como o nosso, só é um pouco mais sofisticado, ele é mais caviar, é mais Wall Street é mais Paulson a defender o "seu" banco ou o "futuro", ora a saloice é uma questão de gradação:
Cá fala-se português lá fala-se texano, nova ioquino com sotaque de Wall Street, enfim.... coisas que um simples tribalismo explica.
Dr Assur, ao menos comente, como costuma:
Por exemplo: "And now you pay"
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