Novas da justiça.
"Houve um aumento de criminalidade, tem a certeza?
Há um aumento de criminalidade! De 15%, assumido pelo gabinete coordenador de segurança. Andaram a negar...
Refere-se ao aumento em relação a 2007, quando a criminalidade desceu em relação a 2006?
Não, desculpe, não é quando houve uma descida! Isso é a forma como se trabalha a estatística! Que podem ser trabalhadas pelos detentores das estatísticas...
Bom, ou se acredita nos números existentes ou não. A fonte é a mesma. Trata-se de crimes reportados às polícias...
O que diminuiu em 2007 foi aquele tipo de criminalidade associado aos homicídios, etc, continuamos a ter cifras de homicídios baixas... Sempre tivemos, comparativamente com o resto de Europa, um baixo número de homicídios. Agora os furtos e os roubos não diminuíram. E aumentou o crime que mais preocupa os cidadãos, que é quando vai à bomba de gasolina ou ao multibanco e é vítima de um assalto... Perturba o dia a dia, é um sinal de cerceamento de liberdade e falta de segurança. Depois, começa a haver um conjunto de fenómenos criminogénicos em Portugal que não existiam, e não há estudos sobre isso, nem preocupação com isso. Como homicídio daquele senhor, dono de um bar chamado Avião, que é morto com uma bomba quando está ao volante do seu carro com pessoas ao lado. É aquele assalto a uma carrinha de valores com explosivos...
Fala de criminalidade organizada.E porquê?
Porque hoje, com a abertura das fronteiras, todos os dias entram em Portugal pessoas que praticam crimes e voltam a sair sem que as autoridades portuguesas saibam sequer que estiveram em território nacional. É um problema estrutural. Não digo que toda a onda de criminalidade tenha a ver com a alteração das leis processuais penais, não faço essa injustiça ao governo. Há outras razões estruturais: dificuldades económicas e sociais, problemas culturais, há cada vez mais pobres e cada vez menos ricos, a classe média está em destruição... São problemas que levarão muito tempo a ser resolvidos. E não se resolvem criando um sistema legislativo absolutamente permissivo, em que os criminosos também lêem jornais, ouvem rádio e vêem TV...(mais aqui)"
Há um aumento de criminalidade! De 15%, assumido pelo gabinete coordenador de segurança. Andaram a negar...
Refere-se ao aumento em relação a 2007, quando a criminalidade desceu em relação a 2006?
Não, desculpe, não é quando houve uma descida! Isso é a forma como se trabalha a estatística! Que podem ser trabalhadas pelos detentores das estatísticas...
Bom, ou se acredita nos números existentes ou não. A fonte é a mesma. Trata-se de crimes reportados às polícias...
O que diminuiu em 2007 foi aquele tipo de criminalidade associado aos homicídios, etc, continuamos a ter cifras de homicídios baixas... Sempre tivemos, comparativamente com o resto de Europa, um baixo número de homicídios. Agora os furtos e os roubos não diminuíram. E aumentou o crime que mais preocupa os cidadãos, que é quando vai à bomba de gasolina ou ao multibanco e é vítima de um assalto... Perturba o dia a dia, é um sinal de cerceamento de liberdade e falta de segurança. Depois, começa a haver um conjunto de fenómenos criminogénicos em Portugal que não existiam, e não há estudos sobre isso, nem preocupação com isso. Como homicídio daquele senhor, dono de um bar chamado Avião, que é morto com uma bomba quando está ao volante do seu carro com pessoas ao lado. É aquele assalto a uma carrinha de valores com explosivos...
Fala de criminalidade organizada.E porquê?
Porque hoje, com a abertura das fronteiras, todos os dias entram em Portugal pessoas que praticam crimes e voltam a sair sem que as autoridades portuguesas saibam sequer que estiveram em território nacional. É um problema estrutural. Não digo que toda a onda de criminalidade tenha a ver com a alteração das leis processuais penais, não faço essa injustiça ao governo. Há outras razões estruturais: dificuldades económicas e sociais, problemas culturais, há cada vez mais pobres e cada vez menos ricos, a classe média está em destruição... São problemas que levarão muito tempo a ser resolvidos. E não se resolvem criando um sistema legislativo absolutamente permissivo, em que os criminosos também lêem jornais, ouvem rádio e vêem TV...(mais aqui)"
Entrevista ao juiz Rui Rangel
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