Brandos costumes
"O espectáculo na Quinta da Bela Vista, em Setúbal, tem sido extraordinário. A polícia é atacada com tiros, petardos, cocktails molotov e pedradas, carros incendiados, tudo serve para mostrar uma evidência que muitos tentam esconder, mascarar com números martelados, discursos piedosos, justificações em série e imensas análises sociológicas em tudo o que é canal de televisão ou artigo de jornal.
O que não se vê por estes dias é um pedido de desculpas, um mea culpa, de corda bem apertada ao pescoço, dos responsáveis por tudo isto. Dos senhores e senhoras que ainda acreditam no Pai Natal, que repetem por outras palavras a história de que não há rapazes maus. É claro que este discurso paternalista só tem servido para agravar a situação de segurança deste sítio pobre, deprimido, manhoso, cada vez mais inseguro e obviamente cada vez mais mal frequentado.
A conversa da crise, do desemprego, dos coitadinhos que não têm culpa nenhuma por andar a roubar e a matar cidadãos inocentes dá no que dá, aqui ou na Conchichina. A conversa dos polícias maus que batem nos pobres dos gatunos e assassinos só dá força aos que fazem da violência um modo de vida. A conversa dos subsídios para isto e para aquilo, do fechar dos olhos a quem nada faz, não paga água, electricidade e renda em muitos bairros sociais provoca isto tudo. Esta conversa esquerdóide e requentada é muito sedutora para quem opta por uma vida fácil de roubo, crime e violência. A verdade é que o Estado, com os queridos socialistas à cabeça, cheios de complexos sabe-se lá de quê, desinvestiu nas forças de segurança e gastou milhões e milhões em subsídios para todos os gostos e feitios.
Agora, que o caldo começa a entornar-se um pouco por todo o lado, com o aumento exponencial dos crimes violentos, é espantoso que algumas almas ainda tenham o descaramento de vir dizer que casos como o da Bela Vista não se resolvem com a polícia. Claro que não. Com esta polícia, mal paga, mal armada, desmotivada, sem apoio firme do poder político, nada se resolve. Sem um forte e continuado investimento nas forças de segurança a situação tende a agravar-se e os indígenas que não gostam de ser roubados e mortos têm, necessariamente, de recolher aos abrigos e defender-se o melhor que puderem e souberem dos pobres coitados, frutos de uma sociedade injusta, que lhes paga uns subsídios para desenvolverem a tempo inteiro a sua actividade criminosa."
António Ribeiro Ferreira
O que não se vê por estes dias é um pedido de desculpas, um mea culpa, de corda bem apertada ao pescoço, dos responsáveis por tudo isto. Dos senhores e senhoras que ainda acreditam no Pai Natal, que repetem por outras palavras a história de que não há rapazes maus. É claro que este discurso paternalista só tem servido para agravar a situação de segurança deste sítio pobre, deprimido, manhoso, cada vez mais inseguro e obviamente cada vez mais mal frequentado.
A conversa da crise, do desemprego, dos coitadinhos que não têm culpa nenhuma por andar a roubar e a matar cidadãos inocentes dá no que dá, aqui ou na Conchichina. A conversa dos polícias maus que batem nos pobres dos gatunos e assassinos só dá força aos que fazem da violência um modo de vida. A conversa dos subsídios para isto e para aquilo, do fechar dos olhos a quem nada faz, não paga água, electricidade e renda em muitos bairros sociais provoca isto tudo. Esta conversa esquerdóide e requentada é muito sedutora para quem opta por uma vida fácil de roubo, crime e violência. A verdade é que o Estado, com os queridos socialistas à cabeça, cheios de complexos sabe-se lá de quê, desinvestiu nas forças de segurança e gastou milhões e milhões em subsídios para todos os gostos e feitios.
Agora, que o caldo começa a entornar-se um pouco por todo o lado, com o aumento exponencial dos crimes violentos, é espantoso que algumas almas ainda tenham o descaramento de vir dizer que casos como o da Bela Vista não se resolvem com a polícia. Claro que não. Com esta polícia, mal paga, mal armada, desmotivada, sem apoio firme do poder político, nada se resolve. Sem um forte e continuado investimento nas forças de segurança a situação tende a agravar-se e os indígenas que não gostam de ser roubados e mortos têm, necessariamente, de recolher aos abrigos e defender-se o melhor que puderem e souberem dos pobres coitados, frutos de uma sociedade injusta, que lhes paga uns subsídios para desenvolverem a tempo inteiro a sua actividade criminosa."
António Ribeiro Ferreira
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