Meca e o cinema

"Para não destoar da sofisticação que tomou conta de Hollywood, Avatar é mais um manifesto anticapitalista e antiocidental, com nuances "ecológicas" e uma legitimação muito especial do terrorismo. Isto segundo alguma imprensa, que eu não vi a fita. Tentei vê-la, juro que tentei. Após 15 minutos de estética dark, diálogos escritos por retardados e bonecos, desisti e dediquei-me aos DVD de Mad Men. A televisão não acabou com os filmes, mas hoje em dia consola-nos da miséria a que estes chegaram. O pior não é que Hollywood tenha optado por levar à letra o cognome de "Meca do Cinema" e se convertido ao islão ou ao que calhou: é que, na sua boçalidade, os resultados sejam desaconselháveis a maiores de 18. Ou de 8, para sermos justos."

Alberto Gonçalves