Como se apanha um coelho na curva sem cão

O rapazola candidato à liderança do partido, no sentido literal, PSD, descuidou-se no sentido não literal e lembrou-se da cartliha neoliberal, (o cheiro do descuido não se notou anda tudo constipado), o tempo está uma estucha...

O inerranável chefe da CGD parece que disse que vai baixar os juros das poupanças, se for verdade, estão a ver que querem fazer, em termos de transferências, não são essas, são as de clientes... Matar por dentro empresas do estado é coisa a que esta gente está habituada desde Abril, o resultado está à vista, venser aos amigos por tuta e meia, percebem ou querem que faça um desenho?

Espero que seja mais uma mentira das muitas que por aí andam, conforme o lado e a teta.

Portanto, o rapaz, já recebeu as instruções dos Bilderberg, aqui neste sítio da Península Ibérica chefiada por Balsemão, esse santo indivíduo.

Então o indivíduo descuidou-se e disse esta pérola:

Se o governo Sócrates engordou o chamado Estado mandando embora 2 e recebendo 1 funcionário público, eu que gosto tanto de um espelho como Narciso, proponho que se mandem embora 5 e se receba 1.

Como mandam as cartilhas do FMI onde entrou e destruiu estados que existiam com prosperidade, com boa gestão ou que se levantavam, como foi o caso da Nova Zelândia, da Suécia ou da Argentina, quem não conhece do que falo instrua-se.

O rapaz há muito que trabalha a imagem.

Eu, que não sou humano mas que falo com alguns ratos que por aí andam e ouvem o que se não pode ouvir, que tenho sentidos aguçados de uma toupeira , como deve, percebi a argolada.

Se neste momento o estado que está entregue a empresas de advogados amigos, de empresas de out sourcing, a sucateiros ficaria então reduzido e nas mão de quem? Ponham a cabecinha a funcionar que vida não é só futebol e televisão.

Reparem que funcionários públicos são aqueles a quem recorrem quando estão aflitos.

Sim, eu sei que o povinho habituamente cada vez mais mal formado pelas escolas, mas especialmente pela falta de educação no meio familiar, (o filho que bate nos pais, que quer o que não pode senão levas - onde é que eu já ouvi isto - e do que dele, (estado), fizeram os partidos políticos, é disto que o povinho gosta de ouvir, quando não está a levar com um martelo nas trombas de um emigra que por cá ficou, quando está com dor de barriga ou de ouvidos ou ranhoso, ou quando clama por qualquer coisa que sejam, "eles".

Soa que nem harpa um estado sem fincionários públicos.

Assim, teremos polícias que não são agentes do estado, apenas ficam os chefes com cartão, o resto são empresas, os juízes, os bons, seriam dispensados como é de conveniência, seriam os restantes requisitados às listas de clientelas em empresas de oursourcing, entrariam na dívida flutuante como os dejectos, mais prosaicamente conhecido como cagalhão flutuante, passa sem ser orçamentado, fica para as calendas, ( tapem os ouvidos os mais púdicos ou o nariz se fizer diferença), os médicos e os hospitais ficam como já estão, entregues aos grupos financeiros que são se facto quem produz o que se come em qualquer país deste mundo ocidental, a tropa continuaria mercenária para fazer guerras que antes eram nas colónias que tinham de ser entregues, como foram, pelos miseráveis que hoje são os pais da democracia e do regime laico republicano e mais toda a lixeira e sucateira a que se assiste.

Portanto o rapaz entende que o estado não deve ter funcionários públicos apenas tipos a trabalhar por 500 com as empresas amigas a cobrar 5 vezes mais ao estado , perceberam o alcance?

Foi treinado este coelho.

E, como vejo as coisas, vai ganhar e assim, fazendo contas, teremos num sítio à beira da guerra civil, à frente do maior partido da chamada oposição, um fulano que nunca fez nada na vidinha e multiplicando por cinco teremos, em vez de um clone de Sócrates, 5.

Sai um coelho da cartola.