domingo, novembro 20, 2011

O fim do plástico?

"Crédito fácil e juros baixos, a combinação letal do euro, não produziu apenas a montanha de dívida que nos enterrou.

Também trouxe políticos de plástico que transformaram os respectivos governos em circos populistas. Em Portugal, tivemos Guterres e Sócrates (Durão e Santana foram apenas interlúdios para a malta ir às pipocas). Mas ‘nuestros hermanos' não se ficaram a rir. Saiu-lhes Zapatero. Que o mesmo é dizer: enquanto a economia afocinhava com uma bolha imobiliária que toda a gente via crescer e rebentar, Zapatero entretinha-se a ser ‘moderno'. Casava homossexuais; ressuscitava os fantasmas do franquismo; alimentava a fogueira autonómica dos nacionalismos; e etc. etc.

Hoje, quando os espanhóis se livrarem da criatura, ficarão com um país economicamente destroçado, onde metade da população jovem não tem emprego. Mas ficarão sem Zapatero. É um começo. Aliás, se a crise servir para afastar estes comediantes da arena, nem tudo terá sido em vão
."

João Pereira Coutinho

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