Então o desemprego não é Estado da Nação, Sr Passos?
O estado da Nação é que o Estado não existe.
Morreu, foi sendo enterrado pela oligarquia partidária e financeira.
Neste momento Portugal está sem soberania de facto, embora esta seja uma figura que se tem apagado ao longo do últimos anos após Abril.
No debate a que se assistiu apenas ouvimos alguns arrufos de namorados de noite e adversários políticos de dia.
Os sacrifícios exigidos à população, a destruição do resto do tecido empresarial, a pobreza e rebaixamento da classe média, que é de facto quem paga impostos, são o rastilho da revolta que os portugueses não conhecem desde a última guerra civil, e, essa, foi há tanto tempo que os brandos costumes tomaram conta do subconsciente das gentes e que só a fome poderá voltar a acicatar.
Já existe e acontecerá se esta gente que continuou o trabalho de destruição do país persistir no caminho e não renogociar o que deve.
O objectivo do défice caiu pelo lado da colecta o que qualquer merceiro saberia que iria acontecer, com o aumento dos impostos, a retirada dos subsídios e o não cumprimento da renociação honesta das rendas, das PPPs, na reforma autáquica e por aí fora. Aí está o estado da Nação.
Por aí, era possível cumprir o défice, atendendo a que muitos portugueses foram expropriados, devê-lo-íam ter sido as PPPs, se não aceitassem os valores, mas feito por gente independente. Mas este governo está vendido como estiveram muitos dos anteriores.
O sistema bancário comanda o país, controla como quer e arruina a vida de milhões, o BdeP manda uns palpites mas no entanto não é independente, não pode ter no seu conselho consultivo gente ligada e com interesses nos patrões da banca, o mesmo se passa no Parlamento que é uma mega central de negócios e de troca de favores, lesa Pátria.
Portanto empobreceu o país o neoliberalismo que o rapaz de Massamá que subiu como muitos outros através das juventudes partidárias, coisa que não acontecia na Mocidade Portuguesa, esta gente tem de ser responsabilizada e criminalizada.
<< Home