sábado, setembro 08, 2012

A troika interna e a troika externa

De facto ao fazer este anúncio, de forma terrorista e ameaçadora como se fosse o director de uma prisão de alta segurança, o PM deste país vindo dos partidos eleitos por uma minoria da população, provocou uma clamor, um arrepio e um medo,  atendendo a que ninguém neste país acredita em democracia, e no poder do voto, excepto, é claro, os que vivem da partidocracia, da esquerda à direita depois de Abril.
 
Não tocou nas rendas excessivas, não tocou nas PPPs e no poder autárquico da partidocracia, muito menos nas fundações que são aos milhares, controladas pelos amigos da maçonaria e da Opus Dei.
 
Quem quiser seguir o libreto desta ópera trágica basta ver o que se fez na Grécia, na Suécia, na Nova Zelândia, no México, na Argentina, no Chile e em todos os lugares onde não se respeitaram as diferenças e se aplicou a mesma receita, nada acontece, nem por acaso, nem por incompetência, a deslocalização, levou à globalização e esta levará de novo à desglobalização através de guerras primeiro económicas e depois assimétricas com todo o tipo de armas, especialmente biológicas, trata-se de Malthus e da sua teoria. Não é para aqui chamado por exaustão de quem ler.
 
As medidas no fim do ano irão provocar ainda uma maior derrapagem do défice, uma diminuição da procura interna assustadora e uma maior contração do PIB.
Sobre as exportações essas não irão evoluir porque as empresas exportadoras são vítimas da agiotagem do sector financeiro que é de facto quem governa este país.
 
Por outro lado, este PM através das agências de informação consegue virar os trabalhadores do sector privado contra os do sector público o que é visível nos comentários de notícias.
As agências de informação continuam e a espionagem do estado em relação a um número razoável de cidadãos não é diferente do que se passou no tempo de Sócrates.
A PIDE perto desta gente eram meninos de coro.
Como dizia um comentador, através do primo,  de facto há duas troikas: a interna e a externa.
Os desesperados, como o lacrau, rodeado de fogo, depois do medo, atira-se para o fogo medindo as consequências.
"Quando não tiveres nada a perder mata-os no ovo",  autor desconhecido.

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