O elogio de uma ditadura
Uma nota do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes, adianta que as eleições em Angola “representam um passo importante no sentido da consolidação da democracia no país, condição necessária ao seu desenvolvimento económico e social”.
O porta-voz refere ainda no comunicado que a Embaixada de Portugal em Luanda mantém contactos com as missões de observação eleitoral no terreno, nomeadamente da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e aguarda “serenamente a divulgação dos resultados.”
As eleições gerais em Angola decorreram sem registo de incidentes graves, apesar de a votação ter começado com um aviso de impugnação por parte da UNITA e de ter havido atraso de algumas horas na abertura de pelo menos duas assembleias de voto.
Um total de 9.757.671 eleitores angolanos foram chamados a votar nas terceiras eleições da história de Angola para escolher a composição do Parlamento e, indiretamente, também o próximo Presidente e o vice-Presidente.
A afluência às urnas foi elevada às primeiras horas da manhã, mas com o avanço do dia registou-se uma redução acentuada de votantes.
O porta-voz refere ainda no comunicado que a Embaixada de Portugal em Luanda mantém contactos com as missões de observação eleitoral no terreno, nomeadamente da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e aguarda “serenamente a divulgação dos resultados.”
As eleições gerais em Angola decorreram sem registo de incidentes graves, apesar de a votação ter começado com um aviso de impugnação por parte da UNITA e de ter havido atraso de algumas horas na abertura de pelo menos duas assembleias de voto.
Um total de 9.757.671 eleitores angolanos foram chamados a votar nas terceiras eleições da história de Angola para escolher a composição do Parlamento e, indiretamente, também o próximo Presidente e o vice-Presidente.
A afluência às urnas foi elevada às primeiras horas da manhã, mas com o avanço do dia registou-se uma redução acentuada de votantes.
Por conveniência, por conivência e interesses, Portas apenas fala dos regimes do Norte de África, muitos deles onde não se votava e onde hoje se vota, mas onde as populações tinham condições que fariam corar de vergonha muitas das democracias chamadas de ocidentais, atendendo a que o ocidente depende do sítio onde se está.
Estas são as segundas eleições, no entanto nada mudou em Angola, excepto a oligarquia no poder que ostenta a riqueza parasita, visível em Lisboa e em outras capitais europeias, nas lojas de luxo onde só compram o mais caro, mantendo a pobreza da esmagadora maioria da população e onde os níveis sanitários se revelam através das mortes de centenas de crianças por dia, pela cólera, raiva, inanição e pelas mais variadas doenças daquelas regiões e onde só tem assistência quem é filho da elite e da oligarquia do poder. Onde está a ONU e Clinton?
Fazem bem em dar o aval, mas falar em consolidação da democracia é anedota ou humor negro, tenham vergonha na cara, aquele regime só existirá enquanto os americanos que controlam o poder financeiro e os preços do petróleo tiverem nisso interesse, a instabilidade é sua arma.
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