O Dr. Marinho vem desta vez, na sua crónica, atacar o funcionamento dos estabelecimentos prisionais.
Acredito que, embora melhor que há alguns anos atrás, as condições dos referidos estabelecimentos não sejam ainda as melhores e tenham por isso de ser melhoradas.
Melhoradas não no sentido de se transformar a estadia do arguido numa espécie de férias em hotel de cinco estrelas, incentivando nele uma ainda maior convicção que o crime compensa.
Digo isto, porque se a finalidade da prisão é o criminoso pagar os seus crimes, ele tem forçosamente de sentir isso na pele.
Voltando ao texto apresentado, ele é infeliz, porque só é descrito parcialmente, faltando partes essenciais que, existindo, talvez mudassem o sentido que o autor quis dar.
Assim é difícil acreditar que um director prisional queira pune um preso com 30 dias de internamento em cela disciplinar só porque instou os outros reclusos a formarem uma fila ordenada para o refeitório. Isto num dia em que, por “coincidência” a maioria dos reclusos se recusou a trabalhar.
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