A vitória eleitoral de George Bush

Em democracia há ganhar e há perder.

Numa democracia a soberania está nas mãos do povo, em Portugal, Espanha, França ou Estados Unidos.

Se em Espanha, e contra todas as previsões ganhou Zapatero e o PSOE, em Março, e os apoiantes da linha dura da neo-direita militarista contestaram tão fortemente essa eleição, dizendo que os espanhois escolheram o "caminho da capitulação", o que dizer agora da decisão da maioria dos eleitores americanos?

Uns resultados são respeitáveis e politicamente aceites, e outros são sumáriamente condenados de acordo com as conviniências políticas ou conjunturas do momento?

Estranha a atitude dos que seguem aquele que é considerado o paradigma e guardião da liberdade no Mundo.

Pensem antes de escrever.

A contestação política é legitima, e nem nos EUA os opositores a Bush foram perseguidos ou presos.

Uma eleição é um acto de democracia e liberdade.

Se o povo americano decidiu maioritáriamente pelo Partido Republicano para o Senado e para o Congresso e por Bush para a presidência, por mais que eu conteste as suas políticas e visão para o Mundo, teria e irei respeitá-las.

O que não significa que fique isento de continuar a criticar aquilo com que não concordo.

Que tal se os outros fizessem o mesmo?