Kamelot - Black Halo.
Dado o passado recente deste colectivo era já aguardado com alguma expectativa o sucessor conceptual de “Epica”, a continuação da visão muito pessoal dos Kamelot da obra “Fausto” de Johann Wolfgang von Goeth. Com vários convidados Shagrath (Dimmu Borgir), Jens Johansson (Stratovarius), Simone Simons (Épica) entre outros, o power melódico com fortes influências de progressivo e arranjos orquestrais, estamos perante o melhor registo dos Kamelot e um dos melhores lançados no presente ano.
Tal como em todos os trabalhos dos Kamelot só ouvindo duas ou três vezes é que somos capazes de assimilar na perfeição todos os pormenores. É humanamente impossível estarmos habilitados a escutar à primeira todos aqueles pormenores de composição e produção, mais uma vez a cargo de Sacha Paeth e Miro. Apesar de estarem enquadrados num estilo tão amaldiçoado por muitos, os Kamelot editam um disco aonde é quase impossível apontar defeitos.
Enfim, arriscam-se a rebentar todas as escalas possíveis nas avaliações da imprensa especializada a cada vez que editam um novo registo. Por esta altura talvez já se esperasse algo mais em termos de inovação estética – algo que acontece mas de uma forma que, para muitos, poderá ser imperceptível – mas a verdade é que “The Black Halo” está orgulhosamente ao nível dos seus directos antecessores. E diz tudo.
Loud.
Mais.
1 Comments:
Excellent, love it! » »
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