Pacheco Pereira.

"Na blogosfera: a utilização do anonimato em blogues estritamente políticos, em particular, os que são escritos a partir de uma perspectiva corporativa ocultada. O caso mais grave é a Grande Loja do Queijo Limiano, um blogue escrito e habitualmente comentado por “agentes da justiça”, sob capa do anonimato, um retrato preocupante de uma mentalidade justicialista arrogante e prepotente. O blogue está cheio de insinuações sobre tudo e todos, alimentando uma atitude policial de desconfiança, sem respeito algum pelas liberdades. Se os seus principais autores são magistrados, procuradores ou juízes, é razão para ter medo, muito medo, das mãos em que está entregue a justiça em Portugal. Infelizmente, a blogosfera paga também este preço pela sua liberdade."

Abrupto.

Confessamos gostar de ler os comentários de Pacheco Pereira. Mas, infelizmente, este último deixou-nos desiludidos.

Breves comentários ao referido:

1/ A tentativa de silenciar opiniões contrárias com recurso à confrontação dessas opiniões com os padrões politicamente democrático impostos pela esquerda já não pega.

2/ Em democracia também os “agentes da justiça” têm direito a defender-se. Especialmente quando é notório que a corporação política encetou uma brutal ofensiva contra a justiça, recorrendo à habitual desigual de armas.

3/ Só no fascismo se é obrigado a escrever conforme as conveniências do momento.

3/ Quem se diz democrata deve lembrar-se que o contraditório goza de liberdade de expressão geral.

4/ Infelizmente o anonimato é a única forma de liberdade de expressão que esta democracia nos proporciona. Basta ver-se as tentativas de silenciar António Caldeira, autor do Blog “Do Portugal Profundo”.

P.S. Pacheco Pereira foi ao baú recuperar as suas relíquias “vermelhas”?