"Foi apenas uma ideia. Uma pequena ideia. O sanguinário Marcus Aurelius, nascido nos idos de 186 d.C., tinha o estranho hábito de conceder cidadania aos povos que ia conquistando à custa da brutalidade dos seus soldados. Sem distinção de raça, credo, ou cultura. Ao jugo da espada, sobrepunha-se o jugo dessa espécie de passaporte que criava um sentimento de pertença, apesar do sangue derramado (mais aqui)."
Pequena correcção. Marcus Aurelius não foi um sanguinário nem conquistou povos. Efectivamente Trajano foi o responsável pela extensão máxima do Império em
117, ao estender a fronteira oriental até incluir a
Mesopotâmia na alçada de Roma. O seu sucessor, Adriano, soube manter a enorme área do império e reconhecer que não valia a pena estendê-lo mais. Deu as conquistas por terminadas e construiu a
muralha de Adriano no Norte de Inglaterra como símbolo do fim do Império. Este período de manutenção, por oposição à conquista, ficou conhecido como a
Pax Romana que até o ano da morte de
Marco Aurélio. Marcus Aurelius não nasceu “nos idos de 186 d.C.” mas sim a
26 de Abril de
121 e faleceu a
17 de Março de
180. O
Édito de Caracalla ou Édito de
212 concedeu a cidadania romana a todos os habitantes livres do império.
2 Comments:
Parece que os jornalistas não sabem história.
Ainda se admiram dos concursos da TVI. Um Jornalista, Redactor ou lá o que é a dar pontapés da história. Se não sabe, esteja calado. É que fazia melhor figura...
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