"O primeiro-ministro espanhol defendeu ontem a decisão do seu Governo de atenuar a pena do etarra Iñaki de Juana Chaos, indicando que esta opção não foi tomada por "medo ou debilidade", mas por "responsabilidade". Num discurso perante o Comité Federal do PSOE, José Luis Zapatero respondia assim aos "insultos e mentiras" do Partido Popular (PP), que acusou o Executivo de ceder à pressão (mais aqui). "
Já retirada do Iraque também foi por uma questão de respeito. Respeito à Al-qaeda. Mas não se pode criticar Zapatero, um dos expoentes máximos do politicamente correcto.
3 Comments:
A Espanha foi inventada para encobrir a política expansionista dos castelhanos. E essa política incluía a anexação de Portugal, que foi o único reino ibérico que resistiu. A Espanha, de hoje, não respeita sequer os acordos internacionaisrespeitantes à devolução de Olivença, Táliga, São Bento da Contenda, São Jorge, e outras freguesias da região oliventina. Mas nada justifica a violência basca!
O terrorismo é a grande ameaça deste século XXI. A Espanha devia sabê-lo melhor do que qualquer outro país. Vive há anos aterrorizada pela ETA e viveu o terror dos extremistas islâmicos nos atentados de 11 de Março.
Mas em nome dos ideais de uma Esquerda que se bate com unhas e dentes pela igualdade entre sexos no Ocidente da mesma forma que defende os extremistas islâmicos esquecendo – entre tantas outras coisas – o tratamento que dão às mulheres, Zapatero abriu portas ao diálogo com os terroristas da ETA. Resultado: dois mortos num atentado no aeroporto de Madrid, um carro armadilhado descoberto antes de explodir, uma ameaça de bomba num avião em Bilbao.
As tréguas dos terroristas são sempre uma questão de tempo. Até ao atentado seguinte. Até à próxima vítima. A via do diálogo seguida por Zapatero e defendida por cá por Mário Soares e Freitas do Amaral – acaba de ficar provado – nunca resultará.
¿Qué opina el Juez Santiago Pedraz?
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