Caos na Justiça
"Tudo começou por causa de processos mediáticos onde magistrados corajosos e polícias determinados trataram de suspeitos famosos de acordo com a lei, em vez da tradicional deferência, que acabava em arquivamento.
As escutas telefónicas divulgadas pela imprensa mostraram pressões inacreditáveis sobre os operadores de Justiça, quadros da Administração Pública e tráfico de influências, que envolviam ministros e partidos políticos. Por causa da divulgação destas escutas os cidadãos passaram a ter uma ideia de como realmente são negociados os favores, negócios e cargos públicos.
O poder político encontrou um antídoto. Muda a lei do Processo Penal e impede que as escutas sejam conhecidas. Além de aumentar a opacidade do Estado, a nova legislação dá tantas garantias aos arguidos que na prática impede que qualquer crime de ‘colarinho branco’ seja condenado em Portugal a menos que os envolvidos sejam perfeitos amadores.
O novo Código esqueceu-se também das vítimas. Se os responsáveis pelos homicídios de agentes da PSP ou o cabo Costa forem libertados por causa dos limites da prisão preventiva e da ineficiência da Justiça haverá um alarme social digno da declaração de estado de sítio. Esta lei aumentou a sensação de insegurança. Com a libertação de centenas de prisioneiros as ruas ficam mais inseguras. E não foram só pequenos criminosos libertados: violadores e assaltantes já estão fora da cadeia. Algum dos políticos responsáveis pela entrada em vigor desta lei vai pedir desculpa às vitimas? "
Armando Esteves Pereira
As escutas telefónicas divulgadas pela imprensa mostraram pressões inacreditáveis sobre os operadores de Justiça, quadros da Administração Pública e tráfico de influências, que envolviam ministros e partidos políticos. Por causa da divulgação destas escutas os cidadãos passaram a ter uma ideia de como realmente são negociados os favores, negócios e cargos públicos.
O poder político encontrou um antídoto. Muda a lei do Processo Penal e impede que as escutas sejam conhecidas. Além de aumentar a opacidade do Estado, a nova legislação dá tantas garantias aos arguidos que na prática impede que qualquer crime de ‘colarinho branco’ seja condenado em Portugal a menos que os envolvidos sejam perfeitos amadores.
O novo Código esqueceu-se também das vítimas. Se os responsáveis pelos homicídios de agentes da PSP ou o cabo Costa forem libertados por causa dos limites da prisão preventiva e da ineficiência da Justiça haverá um alarme social digno da declaração de estado de sítio. Esta lei aumentou a sensação de insegurança. Com a libertação de centenas de prisioneiros as ruas ficam mais inseguras. E não foram só pequenos criminosos libertados: violadores e assaltantes já estão fora da cadeia. Algum dos políticos responsáveis pela entrada em vigor desta lei vai pedir desculpa às vitimas? "
Armando Esteves Pereira
3 Comments:
Aqui está uma boa causa que pode unir todos os portugueses decentes e honestos independentemente das suas opções partidárias. Dia 1 de Outubro todos à manifestação. Passem a mensagem. Uma boa oportunidade para em vez de criticarmos no sofa através da internet passarmos à prática na rua. Lá estarei para ver se somos só palavras ou se também somos capazes de acção.
Investigue-se primeiro, prenda-se depois, provas adquiridas, julgamento rápido em 1ª Instancia, que os meninos já não fogem, os prazos para recurso são suficientes e não correm riscos, a não ser que as autoridades mantenham a mesma postura a que estavam habituados, estão lá dentro que se lixem. AH! não se esqueçam do tempo das férias judiciais.
Estou indignado com o SrºPresidênte da Répubica e o Governo a informar nada é preocupante, colocar criminos, Pedófilos, Violadores e demais perigosos para a Rua e eu que acreditava na Justiça, agora não obrigado,e ainda um criminoso matou POLICIAS, é vergonhoso,estou num PAÍS sem LEI que vai ser o covil dos CRIMINOSOS, PEDÓFILOS,ETC... Há-de chegar o dia que seremos COYBOYS,com arma à cintura.
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