quinta-feira, dezembro 27, 2007

Branco como a cal da parede

Cavaco Silva ficou "branco como a cal" quando, em Junho de 2004, soube da partida do então primeiro-ministro, Durão Barroso, para a Comissão Europeia.
"Mas isso significa entregar o País a Santana Lopes e a Paulo Portas...!", exclamou o agora Presidente da República.
A revelação é da jornalista Maria João Avillez, numa série de artigos sobre a história do PSD publicados, ao longo da última semana, nas páginas do Diário Económico.
Um testemunho na primeira pessoa: a 21 de Junho de 2004, Avillez e Cavaco estavam num jantar em casa de amigos comuns, quando um dos presentes revelou o que o País só viria a saber oficialmente cinco dias depois.
Que Durão Barroso, líder do executivo de coligação PSD/CDS, estava de saída para Bruxelas, substituindo Romano Prodi na Comissão Europeia."A estranheza de Cavaco era total, a aflição pior.
Saiu dali subitamente envelhecido", revela a jornalista, acrescentando ter ainda testemunhado o "grau de total ignorância em que se encontrava o antigo primeiro-ministro sobre os ideiais europeus do seu antigo pupilo".
Na altura afastado da vida política - faltava ainda ano e meio para as eleições presidenciais que o levaram a Belém - Cavaco Silva nunca se pronunciou sobre a saída de Durão Barroso para Bruxelas, que levaria Santana Lopes à liderança do executivo.
O primeiro sinal público de Cavaco sobre a situação política do País chegaria vários meses depois, com um artigo publicado no semanário Expresso, em que apelava aos políticos competentes para afastarem os incompetentes.
O famoso artigo que invocava a a Lei de Gresham - segundo a qual a má moeda tende a expulsar a boa - seria entendido como uma crítica à governação de então.
E acabaria por preceder em poucos dias a decisão do Presidente da República, Jorge Sampaio, de dissolver a Assembleia e convocar eleições antecipadas.
In DN 27/12/2007

O termo algarvio é : “Branco como a cal da parede”

A tristeza já não me afecta, porque faz parte do meu estado habitual.
A hipocrisia afecta-me.
Não me conformo com a boa e a má moeda do Sr Cavaco e com o enunciado da lei de Gresham, porque a lei de Gresham é mentira e está confirmada pela crise importada dos Estados Unidos.

Não me conformo porque a boa e a má moeda de que o Sr quis falar, são moedas de uma só face e são moedas falsas, não eram simplesmente as moedas que queria...

Ficou de facto preocupado com ele e com a mudança de planos, para a eleição e não vale a pena dizer o contrário, porque o apoio a um governo que destruiu o país, com o seu beneplácito está à vista.
Aprove-se e promulgue-se.

O Orçamento de Estado é mentira.

O défice é mentira.

Os métodos contabilísticos de Bruxelas e os deste sítio são os mesmos, os feiticeiros é que são diferentes.

Como a cal da parede vamos ficar todos, se ainda a tempo, verificarmos novamente que o défice é superior, muito superior porque as dívidas aos fornecedores não são pagas e passam de um ano para o outro.

Que se pagam juros de mora sobre contratos leoninos e que ninguém é chamado a depor para se saber quem é o responsável e se é passível de haver crime de negligência grosseira e se aproveita e a quem, porque meus amigos o dinheiro, não é do Sr Cavaco nem do Sr Sócrates, é da Nação.

Democracia poderosa esta, que de electricista, se não estou em erro, e de balconista se passa a presidente do conselho de administração e a administrador de um banco do estado e do maior banco privado deste sítio.
Isto é que é a terra das oportunidades.
O plano do Sr Sócrates para educação de forma a dar diplomas e aumentar o número de licenciaturas já pode parar, porque o que vale para vencer é começar da base, e passo a explicar:
Tirar o 1º ciclo e depois ir para uma oficina, se ainda houver alguma a funcionar e começar, varrendo o chão, ouvir tudo dos oficiais.
Depois passado algum tempo passará a chefe de oficina e no espaço de 20 anos de varredor passará a presidente do conselho de administração da BMW ou da VW, ou da Renault ou que a vossa imaginação quiser.

Este é o plano tecnológico e então com a ajuda do Sr Barroso a cumprir os ditames do Sr Williamson e o seu guião, o Consenso de Washington, o filme será melhor.

O Tratado de Lisboa irá oferecer o que FMI ofereceu à Argentina aqui há uns anos, o neoliberalismo canino, no seu estado puro, para destruir a Europa conforme as ordens do patrão que colocou em Bruxelas o Sr Barroso e as novas ordens, depois deste patrão sair.
A volta a dar será esta.

Como a cal da parede?

Eu, simples toupeira, quando vi o Sr Barroso receber os 3 magníficos nos Açores, percebi o que se iria passar, eu e mais uma série de gente, decerto ovelhas ranhosas do sítio e rezo para que sejam cada vez mais.
Quando este senhor Barroso estendeu a passadeira já sabia qual a prenda a receber há muito, se bem me lembro, este senhor esteve nas festividades da queima da Embaixada de Espanha.
Assim os 3 magníficos ficaram com o caminho livre para destruir à bomba um estado soberano como é Angola, a Líbia, a Argélia, a Arábia Saudita, Israel, com o argumento que já se sabia mentiroso das armas, e depois transformado no argumento que aquele ditador não servia, porque não se admitia vender petróleo com Euros.
A questão de ser uma ditadura com mais ou menos mortos conta? A ONU coisa que não existe, como nunca existiu, saberá explicar conforme os seus donos quiserem.
Depois?
Foi fazer o servicinho ajudado pelo moços conhecidos, importar artistas para rebentar à bomba tudo o que mexesse e ajudar a saquear os tesouros da antiga Mesopotâmia.

Infelizmente para o povo do Iraque, que sangra como nós, que ama os seus filhos como nós, o plano é o Inferno pior que o de Dante, com os terroristas a fazer a sua internacional, a tropa defende apenas o plo e o petróleo, o que não está mau para um exército de mercenários em outsourcing ou de empresas de outsourcing, algumas delas com donos no governo que salvará o mundo do inferno de Dante.
Não tem interesse para o negócio do petróleo regimes laicos em nações islâmicas, nem para o preço, nem para o saque.

Como a cal da parede fico eu ao saber que afinal a moral da boa e da má moeda é igual.
Bahhhhh…
Deus nos ajude e a este pobre país.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O santana nem pensar, é melhor a bichona que a feiosa quer é tacho.

quinta-feira, dezembro 27, 2007  

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