E PARA QUANDO A AVALIAÇÃO DOS PAPÁS?
"O Carolina Michaëlis, que já teve o belo nome de liceu, não serve os miúdos do bairro do Aleixo, no Porto. Não, aquele vídeo (ver págs. 4 e 5) não mostra gente com desculpas fáceis, vindas do piorio. Pela localização daquela escola, quem para lá vai vive às voltas da Boavista e os pais têm jantes de liga leve sem precisar de as gamar. Os pais da miúda histérica que agride a professora de francês estarão nessa média. Os pais do miúdo besta que filma a cena, também. Tudo isso nos remete para a questão tão badalada das avaliações. Claro que não me permito avaliar a citada professora. A essa senhora só posso agradecer a coragem. E pedir-lhe perdão por a mandar para os cornos desses pequenos cobardolas sem lhe dar as condições de preencher a sua nobre profissão. Já avaliar os referidos pais, posso: pelo visto, e apesar das jantes de liga leve, valem pouco. O vídeo mostrou-o. É que se ele foi filmado numa sala de aula, o que mostrou foi a sala de jantar daqueles miúdos."
Ferreira Fernandes
Ferreira Fernandes
20 Comments:
É inaceitável!!! Estou chocada!!!! Como é possível garantir o sistema de ensino nestas condições? Como é que se pode pedir aos professores que se dediquem ao ensino, quando estão sujeitos a este tipo de agressões físicas e verbais? Agora, leccionar corresponde a uma carreira de risco? São estes os nossos jovens? Aqueles que irão garantir o futuro do nosso país? Como?? Eu sou mãe e, pergunto: como é que os pais desta "menina" reagiram?? Acho que situações destas não podem, de todo, ser toleradas o perdoadas. Como é que a aluna vem dizer, à posteriori, que está arrependida de uma situação destas, depois de tudo o que se passou? Somente porque é do conhecimento público? Durante todo o tempo em que decorreu o incidente não se arrependeu?? Acho que a aluna DEVE ser EXPULSA do sistema de ensino, senão estamos a caminhar para o caos.
Parece-me que a gravidade da situação ainda atingiu algumas pessoas. Como é possível culpar a professora, desresponsabiliar a aluna pela sua idade ou pela falta de preparação da professora. Nos meus tempos de escola eu tendo a mesma idade da aluna nunca tive reacções assim, nem nunca vi ninguém ter, nem mesmo aqueles que eram considerados insurrectos e problemáticos. Chega uma altura em que o respeito não se desculpabiliza pela idade de alguém. E esse respeito começa em casa. E dizer que falta preparação aos professores para estas situações...isto implica que estas situações sejam mais recorrentes. Porque dúvido que a professora alguma vez na sua vida de docência pensasse que tivesse de enfrentar tal manifestação de má educação e violência. A aluna deveria ter consciência dos seus actos e perceber que o papel do professor é um papel pedagógico e não de inimigo. Esta reacção é inqualificável.
A aluna foi de uma violência indesculpável! Trata-se de uma adolescente na plena posse dos seus direitos... e deveres. Merece um “correctivo” exemplar, juntamente com os “paizinhos”. “No meu tempo” tal situação era impossível, ou impensável. Mas, há que notar, a Professora geriu mal a brutalidade da aluna. Deveria “impor-se” e não “lutar”. AGORA já tem instrumentos que a habilitam a ter outro modo de enfrentar estas atitudes cavernícolas de alunos MALCRIADOS. (sensu lato). Deviam ambos, Professora e aluna, serem entregues à sapiente avaliação da FRENPROF.
O país está realmente doente e esta geração vem na continuidade de outras desde há uns 30 anos, mostrar o que serão os homens e mulheres da geração dos nossos netos. Lamentável e chocante tudo o que se passa nas escolas no que respeita a quebras de disciplina e respeito por quem ensina. Mas, como foi escrito por um dos leitores, os Pais têm grande responsabilidade nestes comportamentos violentos que polulam em grande número de escolas. Receio muito pelo futuro desta gente.
É necessário desrespeitar a lei (filmar sem autorização) para que a opinião pública tenha uma pequena ideia do que se passa nas nossas escolas. Quando uma ministra vem para a comunicação social apresentar números "martelados", uma grande parte da população bate palmas. Aqui têm em dos sucessos destas políticas desastrosas para o ensino. Esta aluna se faltar muito a partir daqui, no final do ano ainda a vão buscar a casa para fazer um examezito e passar.
Portugal está um país em rampa livre preocupante. A delinquência tomas ascendente. Ninguém se preocupa, nem pais, nem amigos, nem autoridades. Estamos a trilhar um beco sem saída que vai ter sérias repercussões futuras nas camadas jovens. Acabou o respeito pelos professores, pelos pais, pelos mais velhos e até pelas autoridades!!!
A mim não me choca nada... Mas revolta-me, sim, esta "menina" de 15 anos ainda está em boa idade de levar umas chapadas. Se o vídeo não tivesse ido parar à net, provavelmente a docente nem sequer teria feito queixa e a conduta da "menina" continuaria como se nada fosse. Querem soluções? Comecem pela raiz do problema! Todos os que se intitulam de "pais" deveriam ter formação para teres ao menos as bases da educação a dar aos filhos. Esta jovem vai crescer para ser (mais) uma delinquente, se é assim que trata um professor imagine-se como tratará os próprios familiares e daqui a uns anos qual será o seu papel como mãe... Assim se gera um ciclo vicioso de violência, desrespeito e criminalidade. Basta olhar para as notícias! O que mais mete raiva é que a "protagonista" ainda vai armar-se em vítima para os meios de comunicação, achando-se uma estrela por aparecer em todos os telejornais e jornais... pelo pior dos motivos. Espero que tenhas muito orgulho!! Para a professora: FORÇA, não se deite abaixo por isto. Tomou as decisões certas. Como estudante de ensino e (espero eu) futura professora, já sei que é uma profissão ingrata, mas as compensações ultrapassarão largamente episódios tristes...
As imagens deste vídeo são apenas uma gota de água de um mar de VERGONHA que é ser PORTUGUÊS AQUI e AGORA! Pais, educadores e sobretudo este governo - que talvez não mereçamos - devem ser responsabilizados. Educação sem dignidade porque os educadores são quotidianamente desautorizados dá nisto: escola de sementes de violência, escola de DELIQUENTES! Quanto aos paizinhos dessa garota: continuem a educá-la desse modo que não tardará a irem visitá-la a uma cadeia.
A Senhora Ministra não se convence que "a urgente melhoria da qualidade do ensino é incompatível com a actual crise de autoridade dos professores que corrói o sistema educativo e o impede de ser mais eficiente", vem para a comunicação social responsabilizar os professores pelo estado do ensino. Depois os resultados são estes.Farta-se de apregoar que reduziu o taxa de abandono escolar, pudera, paga a alunos delinquentes para se manterem nas escolas em vezde os colocar em escolas apropriadas para o efeito, prejudicando o ambiente e aproveitamento de quem quer aprender.
Estamos no séc. XX1, nomeadamente no ano 2008. A situação agora trazida a pública é das coisas mais vergonhosas de que já tive conhecimento. Dado que este tipo de ocorrências acontecem com demasiada frequência, não sei até que ponto é que o arrependimento da aluna será genuíno. Uma instituição escolar tem o papel expandido de contribuir para a maturidade dos alunos ao longo dos anos lectivos e 'a medida que eles/elas vão crescendo. É um complemento ao que, supostamente, as famílias (mais concretamente os pais) devem estar a fazer no que é a árdua tarefa de criar um(a) filho(a)em todos os aspectos da vida quotidiana. Isto só demonstra que há negligência por parte de quem de obrigação. Quanto ao caso em si, ainda estou em choque, desde o momento em que tive conhecimento das circunstâncias. Até acredito que o facto de a aluna, de 15 anos, ser imatura e tudo o mais. No entanto, a agravante tem várias vertentes - a total falta de respeito, a má-educação,a falta de noção do que é o papel dos alunos e o papel dos professores. Ainda para tornar a situação pior, uma turma inteira que, entre risos e o facto de não fazer nada, ainda se atreveu a filmar e a colocar na Internet. Medidas enérgicas deveriam ser tomadas sim. Mas também não é necessário encetar uma caça 'as bruxas. Esperemos que tudo se resolva da melhor maneira e que, de futuro, situacoes destas nao se repitam. Que sirva de exemplo... Boa PÁscoa 2008
O problema reside na falta de autoridade e de qualidade de quem nos tem governado nos ultimos anos. NãO HÁ AUTORIDADE NESTE PAÍS há DIREITO DOS HOMENS, no sentido de que quem prevarica deve ser protegido e quem cumpre deve ser punido, e isto passa-se a vários níveis. Pergunto porque é que a professora não apresentou queixa de imediato? é assim que exerce autoridade? a autoridade e o respeito conquistam-se sabendo-a exercer e não banalizando e não dando as devidas repercussões àquilo que acontece. A FALTA DE JUSTIÇA e sentido de Justiça neste país levam-nos a este estado. A culpa não será somente da aluna/colegas que nada fizeram para que a situação fosse resolvida. Os professores devem ser avaliados e não vitimizarem-se constantemente, porque a eles cabe um papel fundamental no ensino em Portugal. Há excelentes professores mas infelizmente as escolas não são só constituidas por estes. E SENHORES POLITICOS REVEJAM A JUSTIÇA URGENTEMENTE. Não deixem abandalhar mais este país. A JUSTIÇA ou melhor a FALTA DELA a vários níveis, levam-nos a casos como este, como a criminalidade violenta, como o aumento da corrupção e a falta de respeito entre as pessoas, nos negocios, etc. DIREITOS E DEVERES todos temos, e devem ser sentidos por todos de igual forma. É UMA VERGONHA.
Cada vez mais os meios de comunicação nos relatam casos como este. E isto é uma ponta daquilo que se está a passar nas escolas portuguesas. Claro que uma mão pesada deve castigar este tipo de atitudes. Esta falta de respeito pelos professores, escolas e pais tem que acabar. Esta aluna deveria pedir desculpas muito sériamente à professora e devia ser punida com um trabalho de interesse geral para a comunidade. Afinal a sociedade está a suportar os custos para os alunos aprenderem nas escolas e não para se portarem desta maneira. Mais, nas escolas portuguesas tal como nas escolas do país onde trabalho, deveria haver uma espécie de código, que os alunos, pais e professores deveriam ter conhecimento no inicio do ano lectivo e serem obrigados a respeitar. Afinal queremos homens e mulheres bem educados e formados para o futuro. A primeira parte começa em casa com os pais a segunda é da responsabilidade da escola. Quanto aos outros alunos eles deveriam também receber uma carta de repreênção e uma anotação no dossier escolar.
isto é o espelho da sociedade que temos vindo a construir, uma situação destas há quarenta anos a miúda levava uma surra dos pais, a professora nem era posta em causa. os pais tinham orgulho na educação que davam aos filhos quem não sabia ler também era educado, hoje existe uma falta de educação e perda de valores morais fruto das liberdades e do mundo consumista exagerado. resultado o aumento crescente da criminalidade jovem, e candidatos a enxer as prisões. mudar só um dia quando bater no fundo, e paises como a america inspiradores em democracias deste tipo cairem porque a america tb tem muita criminalidade exemplo os tiroteios constantes nas escolas.
Ser professor,hoje,é uma profissão de risco,só comparável com as forças policiais.Se se deixam bater,é porque não conseguem fazer-se respeitar;se batem,pior ainda;se conseguem aguentar,contra tudo e todos como foi o caso,é porque não soube lidar com a situação.Quantos pais não soferam já com a irascibilidade dos seus filhos?Honestamente,em consciência,souberam lidar com a situação?E os pais é só contra um,uma vez por acaso;o professor é contra todos,todos os dias.Sou solidário com os professores.
a jovem só se mostra arrependida, porque a sua péssima acção é noticia nacional, porque, até este momento, era vista pelos seus pares e amigos como a heroina que não tinha medo da professora e que não gostava de respeitar as regras. Certamente que em casa o seu comportamento é diferente. Tenho pena que a comunicação social não mostre a sua cara, porque quem viola as regras básicas da convivência e da sociedade não merece ser protegido. Espero que tenha uma punição exemplar, que sirva de exemplo e inibidor para os outros jovens. Vivemos em sociedade, com regras que têm que ser respeitadas. Se não gosta e não lida bem com elas, tem sempre solução. A Antártida, o deserto, a Amazonia, a Savana Africana.... Enfim, mtos sitios para fazer as suas próprias regras.
Não vale a pena bater em defunto.pergunto, onde está aquele senhor, que diz ser o representante dos Pais, mas que não diz em que anos andam os seus filhos? O País ainda vai bater mais no fundo.Os pais para não ter que aturar os filhos,dão-lhes telemóveis,mesmo sabendo que os mesmos são proibidos nas escolas e depois culpam os professores.Dentro de meia dùzia de anos,´já só lá vamos à chapada, a estes mal educados e aos papás mal formados.É que a educação é dada em casa,mas os papás dizem não ter tempo, mas para falarem mal dos outros já não lhes falta tempo. Há quarenta anos, esta aluna e o resto da turma, tinham um resto de ano muito dificil.
Em entrevista, Outubro de 2007, o Procurador Geral da Republica afirmou ter seleccionado a violência escolar como uma das suas prioridades, no âmbito da nova Lei de Política Criminal. «Sei que há várias pessoas, até a senhora ministra da Educação, que minimizam a dimensão da violência nas escolas, mas ela existe», referia Pinto Monteiro. O PGR garantiu mesmo que ia preocupar-se com «cada caso de um miúdo que dê um pontapé num professor ou lhe risque o carro», por não querer que haja «um sentimento de impunidade» nas escolas, nem que «esse miúdo se torne um ídolo para os colegas». «Quanto à escola, ao nível penal, deve existir tolerância zero. Mesmo que seja um miúdo de 13 anos, há medidas de admoestação a tomar. Se soubessem a quantidade de faxes que eu recebo de professores a relatarem agressões...», adiantava Pinto Monteiro. Feita a entrevista... esqueceu-se!
Sou estudante universitária e devo dizer que fiquei chocada com a atitude desta alena. É de lamentar a falta de educação, que se deve em grande parte aos seus pais. O comportamento da turma é de igual modo lamentável. No meu entender tiveram todos muito mal perante a professora. Esta aluna não pode ficar impune. Deve ter o castigo que merece, bem como o rapaz que filmou esta cena lamentável. Devo dizer que como aluna que sou, estes são os comportamentos que mais envergonham o nosso pais e a nossa educação. Esta aluna é do mais baixo que pode existir no pais. Espero sinceramente que a professora não se deixe afectar por comportamentos inadmissiveis.
É o dia a dia das escolas públicas portuguesas. O modelo de gestão das escolas que a FENPROF tanto defende, é uma balda total, ou seja o "Conselho Executivo" não serve para nada; só serve para alguns professores se eximirem a dar aulas, e encenarem uma pseudo gestão das escolas. Uma escola tem que ter um Director com autoridade e não isto. A Presidente do Conselho Executivo dessa escola, não diz nada? Agora percebo a razão pela qual os professores não querem ser avaliados...
realmente usar o telemovel dentro de uma sala de aula e inadmissivel mas facto e que ja por varias vezes tambem constatei professores nomeadamente no ensino superior atenderem telefonemas em serie e sairem da sala para os atender,e agora pegunto eu quem é que lhes tira o telemovel?é o sr ministro?nao será tambem falta de respeito pelos alunos?neste caso se eu fosse o professor nao iria tirar o telemovel a aluna para nao gerar este comportamento que mais pareciam duas crianças.Neste caso marcaria de imediato falta colectiva e saia da sala.posteriormente chamava os encarregados de educação.nao e preciso matar e esfolar meus senhores
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