Globalização, neoliberalismo e o desastre
O preços altos dos produtos energéticos estão a provocar uma retracção no consumo de gasolina em Portugal. De acordo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), pelo menos, desde 1995 que o consumo total de gasolinas aditivada, sem chumbo 95 e sem chumbo 98 não era tão baixo.
No ano passado, as vendas caíram 5,3%, uma tendência que se explica pela "dieselização" do mercado (o consumo de gasóleo aumentou 2,2%), mas também pela contenção dos consumidores, face aos preços dos combustíveis.
A inflação dos produtos energéticos deverá continuar nos próximos tempos o preço do petróleo bateu ontem um novo recorde, passando os 108 dólares.(…)
A evolução dos preços do petróleo está a causar inflação nos preços finais dos produtos petrolíferos.
Segundo a DGEG, o custo dos combustíveis estava, no final do mês de Fevereiro, acima da média do ano passado.
As gasolinas sem chumbo 95 e 98 registavam, a 29 de Fevereiro, preços médios de 1,402 euros e 1,490 euros por litro, o que representa, em ambos os casos, subidas superiores de 14% face aos preços verificados a 23 de Fevereiro do ano passado. No mesmo período, o gasóleo subiu 21% cada litro vale agora 1,223 euros/litro, quando há um ano o preço médio era de 1,009 euros.
São, segundo a DGEG, os preços mais altos desde a liberalização do mercado, em Janeiro de 2004.
A inflação dos combustíveis leva à maior contenção dos consumos (…).
Trata-se do quinto ano consecutivo de queda no consumo total de gasolinas, um período que coincide com o progressivo aumento do preço dos combustíveis.
Preocupações
A conjuntura do mercado energético está a deixar apreensivos os dirigentes das maiores economias mundiais.
Nos Estados Unidos, onde os combustíveis estão a atingir preços recorde, há a indicação de que o vice-presidente, Dick Cheney, vai pedir à Arábia Saudita, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), para que a produção de crude aumente, no sentido de baixar os preços.
O vice-presidente viajará até ao Médio Oriente, na próxima semana, e um porta-voz da Casa Branca deu ontem a "certeza" de que as questões energéticas farão parte da agenda Dick Cheney.
Na Europa, as preocupações com a alta do petróleo surgem associadas aos receios de depreciação excessiva do dólar face ao euro, um movimento que os analistas admitem estar a provocar a especulação em torno do crude.
Ontem, realizou-se em Basileia, na Suíça, uma reunião dos bancos centrais dos países mais industrializados do mundo (G10) e o tom foi de "preocupação".
"A volatilidade excessiva e movimentos desordenados nas taxas de câmbio são indesejáveis para o crescimento económico", alertou Jean-Claude Trichet, o presidente do Banco Central Europeu.
De notícia já publicada pelo Dr Assur em post anterior, que comento:
As opiniões tradicionalmente defendidas nos círculos económicos de que “ enquanto houver procura haverá oferta e que o mundo nunca há-de ficar sem petróleo” são incompatíveis com a realidade.
Em 2010 as possíveis reservas começarão a esgotar-se.
Os economistas, seres bem pensantes deste planeta, vão colocar em causa esta previsão.
As opiniões tradicionalmente defendidas nos círculos económicos de que “ enquanto houver procura haverá oferta e que o mundo nunca há-de ficar sem petróleo” são incompatíveis com a realidade.
Em 2010 as possíveis reservas começarão a esgotar-se.
Os economistas, seres bem pensantes deste planeta, vão colocar em causa esta previsão.
Dirão que as novas tecnologias substituirão o petróleo como fonte principal para as economias industriais, tornando a escassez natural sem importância.
Há coisas que a “economia” e este pensamento não conseguem ultrapassar.
A tecnologia não pode anular as leis da termodinâmica.
Há coisas que a “economia” e este pensamento não conseguem ultrapassar.
A tecnologia não pode anular as leis da termodinâmica.
Os senhores dos mercados financeiros podem puxar pelos lucros à medida que o petróleo se torna escasso, mas há um limite.
Quando os custos da energia empregada na extracção do petróleo excederem a energia assim produzida, nenhum preço poderá fazer com que o processo seja lucrativo.
Quando os custos da energia empregada na extracção do petróleo excederem a energia assim produzida, nenhum preço poderá fazer com que o processo seja lucrativo.
Bem pode correr o Sr Cheney na sua loucura do lucro fácil e na sua chantagem com os estados como a Arábia Saudita.
Quando morrer não levará nada com ele, será igual aos outros, irá num simples lençol, numa urna de cipreste, ou nada.
O que se passa, é que existe um facto universal que é a entropia ( grandeza que na termodinâmica permite avaliar a degradação da energia de um sistema).
Mesmo que as extracções se façam por baixo do gelo polar, vai chegar o tempo em que a energia contida nesses hidrocarbonetos será de qualidade tão baixa que não valerá a pena extraí-los.
Outro facto, é que quando estiverem em causa as necessidades vitais, os humanos não ficarão à espera que a inovação técnica ou o mercado actuem.
Vão exigir o poder do estado e aqui estará uma das causas do problema.
Quando morrer não levará nada com ele, será igual aos outros, irá num simples lençol, numa urna de cipreste, ou nada.
O que se passa, é que existe um facto universal que é a entropia ( grandeza que na termodinâmica permite avaliar a degradação da energia de um sistema).
Mesmo que as extracções se façam por baixo do gelo polar, vai chegar o tempo em que a energia contida nesses hidrocarbonetos será de qualidade tão baixa que não valerá a pena extraí-los.
Outro facto, é que quando estiverem em causa as necessidades vitais, os humanos não ficarão à espera que a inovação técnica ou o mercado actuem.
Vão exigir o poder do estado e aqui estará uma das causas do problema.
Os neoliberais quiseram a destruição dos estados, estava na suas exigências, menos estado, pior estado e se possível entregar o poder dos estados à assim chamada iniciativa privada a todo o custo, veja-se o caso deste sítio mal frequentado e entregue aos bichos...
O reverso da medalha, que espero, sejam eles os primeiros a pagar, é que nesses estados residirão os instrumentos de racionamento ou de conquista.
Os defensores da globalização, ou melhor, os que lucraram com ela, já não estão tão entusiasmados.
Os que acreditam que a ciência tudo pode, estão enganados. A ciência já não pode travar o aquecimento global.
A China e a Índia e os seus crescimentos, sem controlo, na sequência da ganância das multinacionais controladas pelos ocidentais, (medicamentos, electrónica e informática, têxteis…), acelerarão as mudanças climáticas que já são irreversíveis.
Desertificação e inundações.
Países costeiros como o nosso perderão zonas altamente povoadas.
A globalização existe há muito, só os imbecis ou oportunistas não a reconheceram.
Até à I Guerra Mundial, o movimento livre do capital estava associado à liberdade de migração e na Europa, só a Rússia e a Turquia exigiam passaportes a quem quisesse entrar nos seus países, (daí o financiamento capitalista à revolução russa, para acabar com o regime dos czares, Trotsky foi um desses “migrantes”...).
Hoje é diferente.
Fluxos livres de capital existem, com restrições severas aos fluxos de pessoas.
A democracia tem inúmeras vantagens, mas em tempos de globalização tem algumas consequências complicadas. Em alguns países europeus os partidos de extrema-direita conseguiram moldar os seus programas políticos, ou até mesmo fazer parte de governos nacionais, jogando com os temores racistas dos eleitores. Mesmo nos países onde a extrema-direita não é uma força política importante, a competição entre partidos de maior aceitação teve como efeito políticas que restringem o fluxo de pessoas. Em consequência dos ataques a Washington e Nova Iorque, essas restrições à liberdade de movimento intensificaram-se.
A tensão entre os fluxos livre de capital e as restrições aos movimentos de pessoas tornar-se-á ainda mais aguda com as mudanças climáticas. Os pobres que procuram emigrar das zonas em ruínas verão as suas saídas bloqueadas. Os países com governos fortes usarão os poderes do estado para colocar barreiras aos fluxos migratórios.
Assim o modelo de conflito global é marcado pelo crescimento da população, pela redução das reservas de energia e pelas mudanças climáticas irreversíveis.
Para engrossar o caldo as inimizades étnicas e religiosas e a destruição dos estados vão alterar a natureza da guerra.
O avanço da ciência e do conhecimento não será a causa de uma idade de razão. A loucura humana não tem limites.
“ Se recuarmos até ao nascimento das nações, se regressarmos até aos nossos dias, se observarmos os povos em todas as condições possíveis, desde o estado de barbarismo até à mais desenvolvida das civilizações, encontramos sempre a guerra.”
“ O homem mata para se alimentar e mata para se vestir. Mata para se adornar e mata para atacar. Mata para se defender e mata para se treinar. Mata para se divertir e mata por matar.. Rei soberbo e terrível, tudo deseja e nada lhe resiste (…). Ao cordeiro (exige) as suas entranhas para fazer ressoar a sua harpa (…), ao lobo o seu dente mais mortífero para polir as suas frívolas obras de arte, ao elefante as suas defesas para construir um brinquedo de criança: cobre as suas mesas de cadáveres(…). Mas quem (na carnificina permanente) exterminará aquele que extermina todos os outros? Ele próprio. É o homem o responsável pela chacina do homem(…)
Joseph de Maistre
O reverso da medalha, que espero, sejam eles os primeiros a pagar, é que nesses estados residirão os instrumentos de racionamento ou de conquista.
Os defensores da globalização, ou melhor, os que lucraram com ela, já não estão tão entusiasmados.
Os que acreditam que a ciência tudo pode, estão enganados. A ciência já não pode travar o aquecimento global.
A China e a Índia e os seus crescimentos, sem controlo, na sequência da ganância das multinacionais controladas pelos ocidentais, (medicamentos, electrónica e informática, têxteis…), acelerarão as mudanças climáticas que já são irreversíveis.
Desertificação e inundações.
Países costeiros como o nosso perderão zonas altamente povoadas.
A globalização existe há muito, só os imbecis ou oportunistas não a reconheceram.
Até à I Guerra Mundial, o movimento livre do capital estava associado à liberdade de migração e na Europa, só a Rússia e a Turquia exigiam passaportes a quem quisesse entrar nos seus países, (daí o financiamento capitalista à revolução russa, para acabar com o regime dos czares, Trotsky foi um desses “migrantes”...).
Hoje é diferente.
Fluxos livres de capital existem, com restrições severas aos fluxos de pessoas.
A democracia tem inúmeras vantagens, mas em tempos de globalização tem algumas consequências complicadas. Em alguns países europeus os partidos de extrema-direita conseguiram moldar os seus programas políticos, ou até mesmo fazer parte de governos nacionais, jogando com os temores racistas dos eleitores. Mesmo nos países onde a extrema-direita não é uma força política importante, a competição entre partidos de maior aceitação teve como efeito políticas que restringem o fluxo de pessoas. Em consequência dos ataques a Washington e Nova Iorque, essas restrições à liberdade de movimento intensificaram-se.
A tensão entre os fluxos livre de capital e as restrições aos movimentos de pessoas tornar-se-á ainda mais aguda com as mudanças climáticas. Os pobres que procuram emigrar das zonas em ruínas verão as suas saídas bloqueadas. Os países com governos fortes usarão os poderes do estado para colocar barreiras aos fluxos migratórios.
Assim o modelo de conflito global é marcado pelo crescimento da população, pela redução das reservas de energia e pelas mudanças climáticas irreversíveis.
Para engrossar o caldo as inimizades étnicas e religiosas e a destruição dos estados vão alterar a natureza da guerra.
O avanço da ciência e do conhecimento não será a causa de uma idade de razão. A loucura humana não tem limites.
“ Se recuarmos até ao nascimento das nações, se regressarmos até aos nossos dias, se observarmos os povos em todas as condições possíveis, desde o estado de barbarismo até à mais desenvolvida das civilizações, encontramos sempre a guerra.”
“ O homem mata para se alimentar e mata para se vestir. Mata para se adornar e mata para atacar. Mata para se defender e mata para se treinar. Mata para se divertir e mata por matar.. Rei soberbo e terrível, tudo deseja e nada lhe resiste (…). Ao cordeiro (exige) as suas entranhas para fazer ressoar a sua harpa (…), ao lobo o seu dente mais mortífero para polir as suas frívolas obras de arte, ao elefante as suas defesas para construir um brinquedo de criança: cobre as suas mesas de cadáveres(…). Mas quem (na carnificina permanente) exterminará aquele que extermina todos os outros? Ele próprio. É o homem o responsável pela chacina do homem(…)
Joseph de Maistre
33 Comments:
Durante os últimos meses, o câmbio euro/dólar hesitou perante o teste e ultrapassagem do nível psicológico dos 1.50, acentuando-se a sua importância como barreira de resistência. Este facto fez atenuar a forte tendência de alta, que se desenhou ao longo de 2007, e foi criado um intervalo largo de variação de cariz mais lateral. O mercado considerava que os principais factores económicos estavam descontados, no entanto, a incerteza quanto ao futuro era muita, sendo necessário aguardar por informações adicionais.
Nos últimos dias, essas informações foram chegando progressivamente e tornaram mais clara, sobretudo a situação económica dos EUA: prossegue a correcção/crise do mercado imobiliário, com as vendas e preços das casas a não pararem de cair (há desconfiança acerca da possibilidade de ser uma crise pior que a ocorrida em 1991); a confiança dos consumidores verifica uma forte queda, para valores de há 5 anos; a confirmação da continuada degradação do mercado de trabalho, que vê aumentar os pedidos de subsídio de desemprego e diminuir os novos postos de trabalho gerados; o crescimento da actividade económica no quarto trimestre de 2007 a ficar aquém das expectativas e a prenunciar uma quebra acentuada da actividade económica futura. Todas estas novas informações fizeram aumentar e clarificar o risco de a economia norte-americana poder entrar numa situação de recessão. Perante este cenário, o Presidente da Reserva Federal, deu a entender que a autoridade monetária está atenta e prosseguirá uma política monetária agressiva, no seguimento de anteriores actuações, de modo a impedir que, de facto, a maior economia do mundo entre em recessão. Ben Bernanke vai ter de continuar a agir com rapidez, tal como fez em Janeiro, onde, por duas vezes, decidiu baixar as taxas de juro. A taxa dos fed-funds desceu globalmente 125 pontos-base, situando-se nos 3,00%. Agora aponta-se a necessidade de um corte de mais 50 pontos-base. O Presidente da Fed reconhece que o banco central está numa posição mais difícil para responder ao abrandamento económico que em 2001, mas esta é a sua preocupação central, não se esperando inquietação com a inflação.
A Zona Euro, apesar das revisões em baixa do crescimento e do surgimento de sinais de abrandamento económico, deverá mostrar maior resistência que a economia americana. No entanto, é possível discernir dentro do bloco europeu falta de homogeneidade, havendo várias velocidades de crescimento. No entanto, a prioridade das autoridades está principalmente centrada na preocupação com o surgimento de uma espiral inflacionista. Deste ponto de vista, uma descida dos juros como estímulo à actividade económica parece por ora fora de questão, sendo mais natural que a política monetária permaneça inamovível durante um largo período de tempo. Num cenário mais pessimista, há sempre a possibilidade de que possa ocorrer uma correcção no sentido da descida das taxas de juro de referência, nos últimos meses do ano, se tal for necessário. Há sempre que contar com a actual situação do euro forte que, pode ser elemento de abrandamento económico mas, sobretudo, de controlo da inflação. Para já foi desmistificado, por elementos do BCE, que os presentes níveis do câmbio euro/dólar possam ser, de algum modo, prejudiciais à evolução da economia europeia.
Uma maior procura de euros, em detrimento de dólares, está à partida garantida por um diferencial de juros que se vai tornar ainda mais vantajoso para a moeda única europeia. Para além de uma maior remuneração, os investidores estão a ganhar do lado cambial, com o fortalecimento do euro. Reposta a tendência de alta de longo prazo, depois de um período de estabilização/consolidação, o câmbio euro/dólar pode ganhar fulgor para conquistar novos níveis máximos. Para já, parece-nos importante os 1,53 e os 1,55 dólares, sendo também previsível que possam ocorrer normais e habituais movimentos de correcção, posteriormente.
No final do segundo parágrafo, o agostinho diz: " foi desmistificado, por elementos do BCE, que os presentes níveis do câmbio euro/dólar possam ser, de algum modo prejudiciais à evolução da economia europeia". DESMISTIFICADO? COMO?
É verdade que os Senhores que decidem sobre as taxas de juro no BCE estão a fartar de ganhos os Bancos e outras instituições de crédito dos seus países. Mas estão-se a esquecer de que, quando a União Europeia entrar numa recessão, seram também os Bancos e as restantes instituições de crédito os mais prejudicados e os que entrarão em falência inevitavelmente!!!
Euro forte: Europeus orgulhosos. Os Americanos estam-se a rir, convem nas as exportacoes. O Trichet e que nao parece incomodado com isso!
Estou perplexo com a incoerência e irresponsabilidade do BCE quanto às suas afirmações. Vamos esperar para ver a sua atitude na hora de decidir sobre as taxas de juro directoras. Por enquanto as suas afirmações já fizeram com que as taxas de juro(Euribor) voltassem a subir, o que trará mais problemas. Visto que a causa principal desta crise, mal chamada de “subprime” porque deveria chamar-se de crise das “taxas de juro”, é derivada precisamente e dentro do contexto socio-económico que se vivia, à rápida e grande subida das taxas de juro que se verificou no inicio de uma ténue recuperação económica. Porque nos EUA e também na União Europeia ouve uma época recente em que as taxas de juro estiveram um pouco baixas durante algum tempo, o que levou muita gente à aquisição de habitação através de crédito.
De repente as taxas de juro começaram a subir a pique, tanto nos EUA como na UE, e as pessoas não aguentaram no caso dos EUA e estão à rasca no caso da UE e inclusivamente a percentagem de “crédito mal parado” já subiu imenso este ultimo ano de 2007 aqui na UE. Isto porque os encargos com os créditos subiram desmesuradamente relativamente aos ordenados das pessoas, que não subiram praticamente nada. Para complicar ainda mais as coisas também os bens de primeira necessidade e outros subiram. As pessoas deixaram de poder pagar os créditos e o resto vocês já sabem. Esta crise rebentou em primeiro lugar nos EUA mas, aqui na União Europeia, não estamos livres de que o mesmo nos venha a suceder!!! Ou por acaso não temos seguido os mesmos passos que seguiram os EUA quanto á sua política económica, errada, de subidas repentinas e abruptas das taxas de juro??? E isto independentemente dos reflexos e difusão da crise dos EUA á Europa e ao resto do Mundo, pois esses efeitos já os estamos a sentir!!! Acho que os mais altos responsáveis pela economia e pelo sistema financeiro devem deitar mãos á obra e corrigir as asneiras que fizeram o mais rápido possível, antes que seja tarde de mais… Baixem as taxas de juro!!!
Isto chegou onde chegou ,porque as alarvidades pagam-se caro. Todos os economistas sabem que ---- TUDO O QUE SOBE DESCE.... E TUDO O QUE DESCE SOBE . E todos nós que pedimos empréstimos deviamos saber também. Mas é bom ser vaidoso a custa dos outros . Comprar carro novo para mostrar aos amigos, casa nova , mobilia nova sem ser previdente e sem ter posses. Tudo se paga meus VAIDOSOS. Agora gritam.
Têm razão quando diz que existe: "clima de desconfiança entre instituições financeiras e descolagem das taxas do mercado monetário face às taxas de juro de referência" E isso é muito perigoso!!! Porque no meio de uma crise económica, como esta que nos está a afectar, o que pior pode suceder é instalar-se uma anarquia económica!!!
Quando a inflação sobe quer dizer que o valor dos produtos que no momento se transaccionam aumenta, mas quando é a taxa de juro a subir quer dizer que o valor do dinheiro sobe. Isto parece assim de simples, mas não é!!! Porque para além deste simples raciocínio há um monte de complexidades e inter-relações extremamente difíceis de compreender e prever, por isso não tentem enganar as pessoas demonstrando as coisas de um ponto de vista irreal e enganador, provavelmente com o intuito de levarem os seus interesses, particulares e minoritários, avante!!!... Felizes festas e divirtam-se, o maior lucro que podemos ter é ser felizes!!!
O Ano de 2008 será talvez o ano de consagração dos mercados. Tudo aquilo a que este artigo alude e sem qualquer pretensão de correcção – é apenas um comentário; será espelhado na dinâmica de mercado. Os bancos centrais estão hoje reféns das tendências da oferta e da procura, não havendo capacidade das autoridades monetárias para intervirem de modo a virarem a tendência que se verifique. Não havia economia que aguentasse! No que respeita às taxas de mercado e directoras dos BC talvez tenhamos a oportunidade de assistir a um ajuste mais real, porque sinceramente não entendo o que é que se tem andado a tentar provar ou contrariar. Por outro lado os mercados mobiliários: estes poderão reflectir de facto o anormal clima de desconfiança das Instituições e investidores, passando com o tempo é certo, embora pessoalmente tenha sérias dúvidas que se venham a verificar melhorias significativas em 2008. Quanto aos mercados de “commodities” aqui penso que se vai continuar a verificar um andamento frenético porque os emergentes continuam a adquirir tudo o que seja metal, combustível, enfim qualquer matéria-prima. Neste sector de mercado, dificilmente se verificará abrandamento, porque, mesmo que a procura doméstica ocidental decresça, devemos entrar em linha de conta – já faz sentido – com a procura doméstica dos milhões de emergentes, que anseiam a todo o custo igualar-se ao Ocidente. Portanto, investimento para 2008 quanto a mim é em “commodities”!!! Votos de Próspero Ano Novo para todos nós!
SENHORES ANALISTAS PROF. E AMADORES Divirtam-se com vossas bolas de cristal,mas considerem que a VERDADE de hoje serah uma MENTIRA amanhã !!! Façam um favor a vohs mesmos e ajustem continuamente o PONTO DE MIRA... * OJO EN LOS ESPAÑOLES *
P: "Em primeiro lugar, qual a extensão do arrefecimento nos EUA?..." R: O arrefecimento será lento, doloroso e prolongado. E claro que o consumidor Americano irá sucumbir porque já não haverá mais cartões de crédito para o salvar... P: "Entre os países desenvolvidos, qual a robustez da expansão na UEM? A melhoria do mercado do emprego nos últimos anos..." R: Claro que não, o emprego é "lagger" e os ganhos de produtividade esses nunca tiveram nem nunca terão qualquer significado num ambiente recessivo global. P: Até quando se arrastará a turbulência e as condições anormais de funcionamento dos mercados financeiros internacionais..." R: A turbulência nos mercados financeiros terá várias fases, estamos na 1ª... P: Finalmente, serão as economias emergentes capazes de resistir à clara degradação das condições globais em que operam?..." R: Esta é uma pergunta à qual se responde com outra pergunta: será o chamado "decoupling" a "nova economia" de 2007?
O que é preciso para ultrapassar esta crise é criatividade, empreendedorismo, liderança. Estes três factores juntos devem criar um fenómeno como a Revolução Tecnológica (feita por empresas como a Microsoft) e que levaram a que a economia mundial crescesse de forma consistente na última década. Neste momento não há nada que esteja a revolucionar verdadeiramente a forma de actuar das empresas a nível mundial. Existem os Baixos Custos e a Tecnologia Verde a darem alguns sinais, mas ainda não são suficientes para criar uma verdadeira revolução.
Srs, Acredito que no mundo globalizado já´se faz fato que a tendencia economica norte-americana não é tão importante como antigamente. essa egemonia acabou e o proprio Mercado demonstra isso. quem diz que a Economia Americana é Vulneravel. A arrogancia de um pais de primeiro Mundo decai na simples formula do cotidiano: "quer fazer o que não pode" o Risco é iminente. sabios são aqueles que acreditam que os paises emergentes se sobrepõe. Sabe porque? pois a pressão é menor e o impacto não é tão grande.
A compra de aeronaves foi um dos ingredientes que explicou o aumento do investimento no quarto trimestre de 2007, que, por sua vez, segurou o crescimento do Produto Interno Bruto português nos 2%
Ainda bem que comprámos meios de vôo.Como é que podíamos justificar o esgotamento da Portela e transportar os golfistas que vêm para os PINs?
Só que essa é uma variável que dificilmente poderá ter um contributo idêntico nos trimestres seguintes, pondo por isso em dúvida as possibilidades de crescimento da economia, já que as outras componentes do PIB não registaram uma evolução muito animadora. O ministro da Economia garantiu que “o investimento vai continuar a crescer este ano, isto apesar da incerteza económica a nível internacional”, mas é precisamente essa incerteza que adensa as dúvidas. Mas nem tudo são más notícias, de facto, já que o investimento em máquinas teve um crescimento de 6,9%, em volume, e a construção de 6,5%. No conjunto do ano, a economia nacional cresceu 1,9%, mas é preocupante o facto de as exportações estarem a perder gás – claramente, um efeito do abrandamento da zona euro, o mercado destino de 76,7% das exportações nacionais – e a procura interna a ganhar. Ainda que o consumo das famílias não seja a variável mais importante, há que não regressar a esse erro do passado.
O valor do dólar não tem sido resultado da tradicional relação taxa de juro/valor cambial.A politica do BCE consagra o que é mais importante neste conglomerado de economias da Europa,a inflaçaõ.Sobretudo em sociedades com cada vez maior número de pensionistas.Interessante seria saber, se a compra de euros corresponde já a um novo conceito de moeda de reserva,como tem sido com o dólar ,por parte dos BRIC e países do petróleo.Tambem interessante seria saber se um euro forte não é o que mais convem aos europeus(naálise do comércio externo e meios de pagamento).Além de que, como tem aqui escrito o engºMira Amaral,o indicador M3 tem estado acima dos 10 porcento e portanto olho na inflação real!
As coisas são muito mais simples do que os analistas, comentadores, estudiosos, politicos, enunciam para justificar os seus honorários e salários. A inflação é causada pelo aumento do preço do petroleo que, por sua vez, aumenta devido à força do euro. PONTO
Os "sábios" do BCE só olham para o controlo da inflacção. O desemprego, o crescimento económico, as exportações...que se lixem ! Há limites !
Eu não vejo motivos para celebrar este cambio Eruo/Dolar. Eu acho que forte forte são os EUA, que fazem o que lhes convem e mandam às malvas o resto do mundo, incluindo europeus e árabes produtores de petróleo. A dívida dos EUA não está em dolares? Então deixa desvalorizar o dolar para reduzir a dívida. A economia americana está a abrandar? Então desça-se as taxas de juro para a reanimar. Desvalorizar de 1 para 1,5 dólares por euro em 8 anos é demasiado. Quanto aos árabes são obrigados a manyter ou reduzir a produção de petróleo para subir os preços. Pudera! É por isso que eu não vou em liberalismos.
O CAPIALISMO SEAUTODESTRÓI . A PORCARIA QUE FIZERAM ESTES ULTIMOS 30 ANOS ESTÁ COMEÇANDO AGORA A SER VIZIBEL, PARA COMPENSAR, O LIBERALISMO COMO FORMA DE TAPAR BURACO VAL TUDO DESDE QUE SEJA FAZER DINHEIRO , VAL TUDO DESDE QUE SEJA PARA PAGAR IMPOSTOS NAO DEMORARÁ 5 ANOS QUE TUDO ESTÁ DE PATAS PARA O AR
É sabido que o método de cálculo da inflação nos EUA é um embuste e não toma como referencia para medida de alteração das taxas directoras a comida e energia, esta última serve apenas de referência para controle interno. A inflação mundial está descontrolada e apesar de doer a perda de valor do dinheiro, é mais sensato por parte do BCE um aumento dos juros, sim aumento, para não caminhar no que iremos assistir em breve nos EUA: estagflação. Aí sim, será a doer. Até lá, tem sido um simples passeio ao banco a pedir o que se não tem para se mostrar o que se não pode. Se e quando a estagflação surgir, então doi. Até lá, vive-se no mundo da ilusão.
De um modo simplista... A taxa do BCE é uma taxa directora. Digamos que, o BCE se propõe leiloar a venda de dinheiro, com um preço base de licitação de 4%! Nós pagamos com base na Euribor, que resulta dum leilão! Ora, sendo um leilão, os preços (juros )estão sempre a variar ( por isso é que a Euribor varia todos os dias ), e são sempre acima da taxa directora! Evidenemente se o BCE baixar a taxa directora, a base de licitação baixa, pelo que a Euribor tambem baixa, mas sempre acima da taxa do BCE ( sendo um leilão, são as necessidades de liquidez dos bancos que determinam o preço no momento).
A festança dos banqueiros face às políticas de taxas de juro altas e à valorização do euro face ao dólar é do meu ponto de vista errada e irreponsável e tornará concerteza a Europa mais vulnerável a uma cada vez mais previsivel recessão, o que naturalmente o pesadelo aproxima-se a grande velocidade levando os consumidores mais desfavorecidos à fome e ao abrigo debaixo de uma ponte qualquer,isto porque existe uma grande irresponsabilidade por parte do srº trichet que tão preocupado anda em dar ganhos aos ricos, não se preocupa com a desgraça dos pobres e injustificadamente continua a fazer-lhes a vida cara com a cega e deploravel teimosia da manutenção das taxas de juro.
estou de acordo com o comentário anterior, Teixeira,ou não fosse eu uma vítima de grandes irresponsablidades,nos sectores que mais precisamos,saúde,e justíça,é triste com uma reforma de 181euros,não ter para comer,e pagar renda de casa,e comprar medicamentos,ando nisto desde 1998.
Évidente que a economia portuguesa é frágil e pouco competitiva.Mas só há um motivo para o governo falar de alto e os jornais pessimistas :é que ninguem faz análises desagregadas.Como diria Gil Vicente :Todo o mundo tem razão e Ninguem fala verdade...
É verdade que a economia portuguesa é muito vulnerável, porque depende muito das exportações e estas (sobretudo para a Europa e, em especial, para Espanha, vão baixar. Mas vejamos, nós somos só 10 milhões, a nossa exposição não é tão grande como a da Alemanha, ou mesmo Espanha. Depois, apesar do peso das exportações, nós temos andado em contraciclo com a Europa nos últimos anos: a Europa (e sobretudo o mundo) cresceu muito e nós não. Por que não sermos agora nós a crescer? NÃO TEMOS POR QUE SER DEMASIADO PESSIMISTAS. Mas, e aqui é que eu divirjo do autor e da maior parte dos jornalistas do DE, AGORA TEMOS QUE AUMENTAR O INVESTIMENTO. A quebra nas exportações pode ser compensada com acrescimo no investimento e até no consumo . E, numa sociedade como a portuguesa, isso passa muito pelo Estado (obras publicas e incentivo às empresas). Eu fico pasmado (e triste) ao ver empresas portuguesas a investir na Russia, na India, etc, esquecendo aqui o cantinho que as fez crescer. Mas aqui tambem fazem falta incentivos do Estado. MANDEM À ...... O LIBERALISMO ECONÓMICO.
Dizem que o Petróleo está a chegar ao fim. E é verdade, por isso e também porque é um combustível muito poluente temos de encontrar alternativas que sejam mais sustentáveis e muito menos poluentes! Mas por favor, não façam combustíveis com comida, pelo menos enquanto houver fome no Mundo...
A crise só passa a existir quando o nosso incombustível Governador do BdP tiver vagar...para fazer mais 1 conferência de imprensa ! Até lá...não há crise para os Governantes, Deputados, Futebolistas dos 3 grandes, Majores & Cª sendo sòmente o Povo premiado com as dificuldades que a Sedes diz vir aí !
Sim sim....vamos gritar aos sete ventos que isto está mau e vai ainda piorar!!!!! E que tal se em vez disso, nós (o governo e os contribuintes) usássemos a energia que temos para arranjar soluções em vez de espalharmos o pânico? Pq. que é que o Governo tem agora de andar a fazer anúncios sobre futuras/presentes crise se toda a gente a sente? Vamos mas é trabalhar para contrariar a corrente Europeia e fazer deste País um potêncial económico. Mas isso só se atinge com trabalho, e não com anúncios.
Uma medida que o nosso estado fez para que os portugueses não pensem na crise foi a de baixar o IVA para os ginásios. Ora ai está uma medida de coragem e muita confiança,mas como não há bela sem o monstro, no mesmo mês, o pão subiu 30%,e o leite também sofreu aumento.Que tipo de gente é esta que governa um país com medidas destas? Já agora uma sugestão, que tal baixar o IVA nos conbustiveis, nas sapatilhas e nos fatos de treino assim o pessoal pode ir mais vezes para o ginásio poupando dinheiro porque chega a casa cansado e sem vontade de comer pão e beber leite.
É pena que a verdade não tenha adeptos,nos governantes deste País do Pinóquio.Agora quero ver como vai ser com a despesa corrente mais agravada de quando partiram para este quadriénio de Governação,só sustentada pelo aumento das receitas.Não há mais margem para subida de impostos.Quem vai pagar,infelizmente vai ser o investimento Público.Mais uma infeliz aventura da "Alice" que começou com pompa e circunstância no "País das Maravilhas" e de incompetência em asneira foi para ao "País do Pinóquio".Não há "Gepeto" que nos valha!!
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