Magalhães: a suspeita e a dúvida
"A RTP pode não fazer política como garante o seu director de informação mas deve ter uma política (espera-se inabalável): a de prestar um serviço de qualidade e rigor aos portugueses.
O debate está aí, em cima da mesa, depois de 24 horas de verdadeira inundação de notícias em torno da entrega de três mil portáteis a crianças de 16 escolas. Ninguém de bom senso pode questionar a mais-valia da iniciativa, por um lado, e o mérito do Governo ao tê-la executado, por outro. Também é verdade que não são de agora as suspeitas de condicionamento da televisão pública para fins político-partidários. Aliás, se há coisa que o ministro que tutela a televisão ou o seu director de informação têm por garantido desde que tomam posse é a de que a suspeita vai surgir. “Perdeu a RTP toda a vergonha” como acusou Pacheco Pereira? Não se sabe. É preciso ver o tempo de antena que o Magalhães teve. O número de directos. Em comparação, por exemplo, com outra notícia do dia: o massacre de 10 crianças numa escola finlandesa. Pode a RTP esclarecer os seus accionistas?"
Francisco Teixeira
O debate está aí, em cima da mesa, depois de 24 horas de verdadeira inundação de notícias em torno da entrega de três mil portáteis a crianças de 16 escolas. Ninguém de bom senso pode questionar a mais-valia da iniciativa, por um lado, e o mérito do Governo ao tê-la executado, por outro. Também é verdade que não são de agora as suspeitas de condicionamento da televisão pública para fins político-partidários. Aliás, se há coisa que o ministro que tutela a televisão ou o seu director de informação têm por garantido desde que tomam posse é a de que a suspeita vai surgir. “Perdeu a RTP toda a vergonha” como acusou Pacheco Pereira? Não se sabe. É preciso ver o tempo de antena que o Magalhães teve. O número de directos. Em comparação, por exemplo, com outra notícia do dia: o massacre de 10 crianças numa escola finlandesa. Pode a RTP esclarecer os seus accionistas?"
Francisco Teixeira
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