quinta-feira, setembro 11, 2008

O discurso.

"Como se viu, o PS, e os seus comentadores, preparam-se profissionalmente para amplificar esse sentimento de vazio. Todos falaram, a uma voz, sobre as propostas alternativas que não houve (nem podiam caber num discurso de 30 minutos e nesta altura), mas nenhum falou do ponto fundamental do discurso de MFL: o ataque, que teve palavras muito violentas, àquilo que chamou o "autoritarismo" do Governo. "Salvo para o pequeno grupo que caiu nas graças ou na dependência do poder socialista, para a maioria das pessoas a vida está cada vez mais difícil", disse MFL, que até encontrou uma forma habilidosa para falar de "corrupção", "tráfico de influências" e "enriquecimento ilícito" e ainda apontou o dedo a uma "máquina socialista que controla, que persegue, que corta apoios, que gere favores ou simplesmente demite" (mais aqui)".

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