domingo, fevereiro 08, 2009

Who framed Roger Rabbit? como recebi e porque cita Hobbes gostei e aí vai

No programa "Prós e Contras" de ontem, José Miguel Júdice fez de advogado do diabo, e a carga dramática que colocou no seu discurso só é comparável ao das "forças ocultas" que se conjugaram para "tramar"José Sócrates -- as mesmas "forças de bloqueio" que se juntaram para expor o curso de engenharia sanitária que Sócrates tirou na UNI com o exame final realizado a um domingo.
Eu estou perfeitamente à vontade para falar, porque ao contrário de José Miguel Júdice que passou paulatinamente -- ele lá saberá as suasrazões -- de um apoio militante ao PSD para uma ligação política estratégica subreptícia ao partido socialista, eu nunca fui adepto da iniodimia na política, nunca fui comprado nem vendido, e sei que ainda existem muitos políticos democratas em Portugal que resistem à iniquidade normalizada que assola o País.
Sob a capa da "defesa da democracia", Júdice defendeu uma espécie de feudalismo moderno imbuído de uma concepção hobbeseana de Estado, em que o soberano é intocável e os súbditos não podem revogar o pacto pré-estabelecido com o dono do leviatão.
José Miguel Júdice defendeu ontem claramente a ideia de Hobbes de que o Estado não pode de forma alguma estar sujeito às leis do Estado, tese que tem como argumento de base a ideia de que o Estado não se pode obrigar nem para com os cidadãos -- cuja obrigação é unilateral e irreversível -- nem para consigo próprio porque ninguém pode contrair uma obrigação senão para com outro da sua igualha.
O extraordinário é que esta posição totalitária é defendida por Júdice em nome de uma prevenção de um possível totalitarismo.
Júdice anunciou a vinda de uma espécie de pregador de cervejaria quando ele já está actualmente no poder.
De tanto coadjuvar o diabo, por vezes acabamos por nos transformar no dito cujo.
É público e notório de que os portugueses não estão em presença de boatos ou de uma trama de "forças ocultas".
Existem quatro milhões de Libras (cinco milhões de Euros) que desapareceram ilegalmente dos cofres da empresa Freeport em Inglaterra e cujo rasto aponta para contas em off-shore em ligação com cidadãos portugueses.
Existemtestemunhos gravados em vídeo que indiciam o envolvimento de políticosportugueses em acto de corrupção. Existem emails que comprometem a política portuguesa daquela época. Existe um apartamento de luxo comprado a pronto-pagamento a uma empresa situada num off-shore por uma pessoa da família directa de José Sócrates.
Existem as declarações públicas do tio e do primo de José Sócrates.
Existe todo um percursoburocrático duvidoso na aprovação do processo de licenciamento doFreeport Outlet em Alcochete.
Existem coisas a mais!
José Sócrates não se demite do seu cargo porque ficará exposto a uma investigação policial que o seu actual estatuto de primeiro-ministro impede (neste momento) que se realize, em função da tal visão hobbeseana de Estado que impera em Portugal.
O mais grave é vermos aclasse política num silêncio ensurdecedor em claro conluio corporativista, e o poder judicial corroborando ruidosamente esse silêncio da classe política, denotando uma total falta de independência em relação ao poder político.
A ditadura em Portugal não é uma ameaça: já existe.
Assim dito nem tem comentários apenas perguntas, aos poderes assim chamados constituicionais:
Presidente da República, Assembleia da República, Tribunais, ao que parece está tudo morto, só falta enterrar...
O Pelicano:
"Pela Lei e pela Grei"

17 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Está bem claro que,no caso Freeport,há muitos interesses escondidos.Acontece que,alguns dos envolvidos são políticos.E sendo políticos,são intocáveis,e estão acima da Lei.Esta é a Justiça,ou falta dela,que há em Portugal,nos dias que correm.Finalmente,percebe-se que,alguns sectores,têm medo de investigar.Aliás,o medo está instalado em Portugal.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Isto está á vista de todos, só não vê quem quiser ser cego, então a linha divisória da reserva foi alterada mas não foi no sentido de aumentar a reserva, foi no sentido de a diminuir, de lhe arrancar um pedaço, e logo no sitio onde foi instalada a construção, é pá, vão gozar co caraças, não venham embrutecer ainda mais o povo do que ele já está, já ninguem acredita nos politicos, já só falta ninguem votar neles, faço votos que isso aconteça já ns proximas eleições, há trinta anos que andam a prometer melhoras, e cada dia o povo vive pior, conseguiram pior do que no tempo do Salazar, estes são piores ditadores do que o salazar foi, viva a democracia o povo a esculher as leis, para secar a têta a esta jentuça que anda aí a engordar á conta do órçamento, e do trabalho dos outros, vão mas é semiar batatas se quiserem comer, cambadilha.A ditadura democratica é pior do que a outra, porque em nome da democracia, se acham no direito de fazer o que quizerem.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Isto está á vista de todos, só não vê quem quiser ser cego, então a linha divisória da reserva foi alterada mas não foi no sentido de aumentar a reserva, foi no sentido de a diminuir, de lhe arrancar um pedaço, e logo no sitio onde foi instalada a construção, é pá, vão gozar co caraças, não venham embrutecer ainda mais o povo do que ele já está, já ninguem acredita nos politicos, já só falta ninguem votar neles, faço votos que isso aconteça já ns proximas eleições, há trinta anos que andam a prometer melhoras, e cada dia o povo vive pior, conseguiram pior do que no tempo do Salazar, estes são piores ditadores do que o salazar foi, viva a democracia o povo a esculher as leis, para secar a têta a esta jentuça que anda aí a engordar á conta do órçamento, e do trabalho dos outros, vão mas é semiar batatas se quiserem comer, cambadilha.A ditadura democratica é pior do que a outra, porque em nome da democracia, se acham no direito de fazer o que quizerem.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Este Correia de Campos que devia estar à guarda do tribunal
penal internacional,por crimes contra a população portuguesa
ainda tem o descaramento para vir opinar na comunicação social ,inventando que o Freeport é uma invenção da mesma.
Não faço qualquer comentario as suas declarações mas lembro
aqueles que se sentem muito ofendidos,que o processo esteve
parado cerca de 3 anos por culpa exclusiva de Socrates.
Quando o director da policia judiciaria era Santos Cabral o
processo Freeport estava a ser investigado.Por isso,Socrates
demitiu Santos Cabral de director da policia judiciaria.
Depois disso o processo parou.
Pergunta:Porque foi demitido Santos Cabral?
Dois tecnicos do ICN que deram pareceres que chumbariam o
projecto da Freeport para Alcochete,foram afastados do processo pela direcção daquele organismo em Setembro de 2001
Pergunta:Porque foram afastados?
Os tecnicos Antonio Bruxelas e Henrique Pereira dos Santos
foram afastados por os seus chefes entendiam que(tendo em
conta o parecer negativo por eles assinado)era melhor o
processo ser acompanhado POR ALGUEM COM OUTRO PONTO DE VISTA.
Pergunta:Qual a finalidade de terem sido afastados?? =€€€
Socrates mentiu quando afirmou que a alteração da reserva não
foi feita por causa do Freeport.
Pergunta:Porque mente Socrates?
Campanha negra em ano de eleiçoes.Não existe por tudo o que
se disse atras e o processo so avançou porque aparecerem os
ingleses,senão ficava tudo por esclarecer.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Os media ou a comunicação social não têm culpa do caso Freeport. Este existe por si mesmo; mas atendendo ao que tem sido a prática corrente em casos destes, a convicção generalizada só pode ser uma. A menos que seja provado o contrário nas instâncias competentes.
Já Descartes dizia: "Quando não está em nosso poder discernir as opiniões mais verdadeiras, devemos seguir as mais prováveis, e considerá-las na prática como certas, porque a razão assim o determina".

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

A vitimização do sr. Sócrates faz lembrar aquele quadro com uma criancinha acossada a um canto com a lágrima no olho.
Pena que a imprensa no geral continua a andar com o "pobrezinho" ao colo. Por bem menos que isto crucificaram o anterior 1º ministro.
Faz falta mais jornalismo de investigação que leve as "estórias" até ás últimas consequências. Parabéns à Sra Felícia Cabrito por manter acesa a chama..

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Há dias Marcelo Rebelo de Sousa dizia na RTP que «É uma maçada ter uma família como a de Sócrates».

Eu digo mais:
É uma maçada ter jornalistas como os nossos (já não se pode fazer corrupção como antigamente que aparece logo um jornalista a fazer o trabalho da polícia).
É uma maçada o magalhães de português só ter o nome (também é uma maçada entregar esses computadores apenas para a fotografia).
É uma maçada não se poder fumar em aviões (mesmo que tenha sido o meu governo a aprovar essas lei).
É uma maçada prometer 150000 empregos e conseguir mais 150000 desempregados.
É uma maçada ter manifestações de 100000 professores nas ruas de Lisboa.
É uma maçada que a UNI passasse licenciaturas a um domingo e pior ainda é ter de mandar encerrar essa universidade.
É uma maçada ouvir o Louça, o Rangel, o Gerónimo e o Portas na Assembleia da Républica.
É uma maçada apresentar relatórios que não são da OCDE.
É uma maçada ter subido os impostos quando prometi baixá-los.
É uma maçada que as ambulâncias sirvam de maternidade ou de urgência hospitalar.

Mas acima de tudo, é uma maçada haver DEMOCRACIA e direito à opinião e investigação jornalística.

Já sei a forma de acabar com estas maçadas todas é uma ditadura.

Infelizmente, já não estará longe...

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Pois é, os jornalistas são mesmo uns chatos. Se eles não existissem não tínhamos roubos violentos de carros e casas com gente lá dentro; não tinhamos os casos BCP e BPN; não havia assaltos nos comboios da linha; não nasciam criancinhas nas ambulâncias; não estariamos preocupados com a terrível crise que nos vai cair em cima; não havis primeiros ministros com diplomas duvidosos; e não havia, óbviamente, o caso Freeport, etc. etc. etc.
Os jornalistas são mesmo uns chatos. Vamos varre-los todos para o Tejo com um pedregulho amarrado aos pés. Assim ficaríamos todos felizes e contentes porque não se passaria nada.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

E não me interessa estabilidade Governativa com podridão( se efectivamente houver podridão ).
Aliás o mais elementar sentido de Estado obrigaria a demissões, ainda que sem culpa ( caso Governador do Banco de Portugal, caso Dr. Dias Loureiro do Conselho de Estado, caso inclusivé do Sr. 1º Ministro - levando a eleições antecipadas como era o desejo da actual equipa Governativa).

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Eu,
Me confesso ao PS todo poderoso
E a vós Portugueses,
Que governei muitas vezes
Por promessas, propaganda e omissões.

Por culpa dos ingleses,
Dos media tio e primo.

E peço à Procuradoria e Presidente,
E a vós eleitores
Que voteis em mim em 2009.

Freeport!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Esta é a minha primeira participação neste tipo de meio porque a minha vida profissional já me dá que chegue.

Não posso, no entanto, deixar de me sentir envergonhado, eu que tenho muito orgulho em ser português, com a forma enviezada, mesmo caluniosa, como têm sido cirurgicamente alterados documentos, com o intuito de incriminar, a qualquer preço, o Primeiro Ministro.

É vergonhosa a forma como o assunto tem sido tratado pela maior parte da comunicação social.
Será que alguns senhores jornalistas não enxergam que estão a cuspir no próprio prato? Ou estarão eles próprios já instrumentalizados?
Será que desconhecem a forma como grande parte dos ditadores foram ganhando espaço de acção, à boleia de certos jornalistas e de certo jornalismo que, ao invés de tratar os assuntos de forma verdadeira, didática e rigorosa, decidiram, antes, cavalgar o descontentamento populista, deixando-se instrumentalizar por interesses acoitados na escuridão à espera da primeira oportunidade que lhes foi sendo aberta pelos media e, então ganhar o lugar de ditadores utilizando os meios democráticos.

A pouca vergonha de certos poderosos ligados à política e aos meios empresariais fede. É por isso ainda mais importante que saibamos preservar e manter na política os mais capazes.

Neste momento difícil importa, acima de tudo, preservar a estabelidade governativa na tentativa de evitar o colapso total. Para isso é imperativo que a justiça funcione:
A BEM DE PORTUGAL E DOS PORTUGUESES.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Por palavras e pensamentos, actos e omissões, ficou estabelecida na nossa terra, mais uma vez, a dúvida.

Essa dúvida divide pessoas, alimenta boatos, incentiva os cobardes à bofetada fácil, desmoraliza os que gostariam de acreditar num futuro nacional sem escândalos.

Este caso, em primeira linha, tem a ver com a menor lisura de representantes de uma empresa britânica: não nos esqueçamos que quem corrompe não é vítima, mas transgressor.

O "segredo" de "Justiça" continua a ser uma brincadeira. No Reino Unido, o SFO, mantém prudente silêncio sobre o caso Freeport, embora este não envolva nenhum órgão de soberania. Em Lisboa, alguém fala pelos cotovelos, sendo o visado o primeiro-ministro. E fala pelos cotovelos, mostrando partes de cartas rogatórias do SFO, não explicando o seu sentido processual, não pormenorizando o seu contexto judicial, não precisando a diferença entre pistas, hipóteses, dúvidas, denúncias e convicções das autoridades.

Nem no Reino Unido nem em Portugal, existem suspeitos, acusados em arguidos.

No Reino Unido e em Portugal existem buscas, perícias, escutas, inquirições e apreensões de material e documentos.

Necessitamos saber que o Estado, o regime e o Governo não são réus.

Precisamos de clareza. E a verdade é que não a temos.

Cabe à Justiça fazer justiça.

Justiceiros de vão-de-escada são lixo tóxico…

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Entendendamo-nos:
O papel da Imprensa em casos como estes é questionar, questionar à exaustão.
O que a Imprensa não pode é transformar suspeitas em certezas nem pode nunca deixar que o leitor embale para chegar ao fim com a convicção de que a culpa está formada.
Os jornais questionam, a Justiça julga.
Porque um jornalista não é um polícia e a verdadeira justiça - a única - é feita pelos tribunais.
E é preciso que os leitores saibam que sob a capa de investigação lhe são muitas vezes presentes coisas distintas: verdadeiros trabalhos de investigação e outros trabalhos que mais não são do que a pública exposição de documentos, aparentemente comprometedores, que terceiros fizeram chegar às mãos que ao publicá-los serve interesses de outros, não poucas vezes cedendo-lhes o controlo da situação.
Infelizmente, o jornalismo tem muitos destes justiceiros, prontos a saltar para a fama por terem tramado um político.
E, como também já se disse, há muita gente a querer tramar Sócrates.
Portugal tem um PM que ousou enfrentar interesses instalados e lóbis diversos.
Por razões que lhe escapam, viu os seus opositores (PSD) entrar em processos de autodestruição.
Assim se explica, do lado do PM, a tese da cabala.
E, convenhamos, a argumentação tem possibilidades de fazer caminho, pois, ainda por cima, este mesmo José Sócrates já sofreu campanhas demolidoras.
Aqui chegados, é bem natural que cada um se questione: em quem acreditar? A resposta é simples: na Justiça.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

A crença geral anterior era que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora há quem diga que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana ou na farsa que foi Durão.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como materia-prima de um país.
Um país, onde:
- Somos todos honestos, mas os empregados levam para casa, como se fosse honesto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser util lá em casa.
- Somos todos anti-fraude, mas as pessoas sentem-se espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo.
- Queremos avaliar toda a gente, mas recusam-se liminarmente a serem avaliados.
- Não admitimos que suspeitem de nós, mas deliram a suspeitar e denegrir os outros.
Somos todos cumpridores da lei, mas compram declarações médicas, sem se fazer qualquer exame.
- Ninguém corrompe, mas passam a vida a corromper os guardas de transito para não serem multados.

Não. Não. JÁ BASTA !!
Mesmo que o Sócrates se fosse embora, mas não vai, o próximo que o sucedesse teria que continuar a trabalhar com a mesma materia-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderia fazer nada.
Qual a alternativa ?
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Que cada um se olhe ao espelho.
E MEDITE...

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Para que se saiba com quem estamos a lidar!!
Divulga!!


Alguma vez José Sócrates disse a verdade?



Não será ele um oportunista que à custa da sua ambição desmedida em querer
ser engenheiro a toda a força e de qualquer maneira, encontrou num passe de
mágica que nem a varinha de uma fada se lembraria de engendrar, a melhor
forma de, sem qualquer mérito, se poder ufanar de um título que, às três
pancadas e a martelo subvertendo a verdade e a correcção devida, conseguiu
numa Universidade acabadinha de abrir as portas, desorganizada, corrupta e
de créditos duvidosos, ser, imagine-se . engenheiro?



Uma Universidade, dita Independente, que no auge de todas as descobertas,
num período em que se dizia que havia inúmeras revelações a serem feitas foi
IMEDIATAMENTE encerrada. Sabem por quem? Exactamente, pelo governo de José
Sócrates.



Quantos documentos não terão desaparecido desde então? Quantos segredos
estão por desvendar? Quantos comprometimentos morreram para sempre na mesma
sepultura desse abrigo a estudantes "licenciados" a cuspo e a martelo?



Verdadeiramente vergonhoso!! E anda este homem a exigir aquilo que não tem
nem nunca soube ter que é o rigor, a excelência e o mérito. Seriedade e
verdade. Crédito e confiança. BRIO e EXEMPLO!



Mente com a mesma cara com que desconhecia ter sido sócio da Sovenco em 1990
quando o questionaram, com a mesma cara com que diz que não sabia que não se
podia fumar num avião, com a mesma cara com que diz que o computador
Magalhães é português. Enfim, mente compulsivamente com a mesma cara
desavergonhada com que sonha na mentira que há-de dizer no dia seguinte.



Na VI Legislatura, José Sócrates entrega na Assembleia da República, um
Registo Biográfico onde consta, escrito pelo seu puno e a sua própria letra,
que a sua profissão é a de "ENGENHEIRO" e que as suas habilitações
literárias são . "ENGENHARIA CIVIL". Tal e qual. (ver documento anexo)

Como se sabe, quando esta MENTIRA, para não lhe chamarmos OUTRA COISA, foi
descoberta, apareceu igualmente uma segunda versão deste mesmo documento
que, onde estava escrito "ENGENHEIRO" foi ACRESCENTADA a palavra "TÉCNICO" e
onde estava escrito "ENGENHARIA CIVIL" foi igualmente acrescentado em espaço
anterior, quiçá estrategicamente lá deixado, a abreviatura "BACH" de
Bacharelato que era o que verdadeiramente ele tinha.

Isto é, o Registo Biográfico de José Sócrates foi RASURADO, foi ALTERADO,
foi FALSIFICADO por ele próprio sem que alguém (?) responsável (?) na
Assembleia da República consiga explicar (?) como é que isso foi possível e
admissível. (ver documento anexo) E NADA lhe aconteceu !!!!!!


Em 31 de Julho de 1979, termina o Bacharelato no Instituto Politécnico de
Coimbra apenas com média de 12 valores. (ver anexo)


Mais tarde, em 27 de Dezembro de 1994, o aluno nº 20382 José Sócrates
Carvalho Pinto de Sousa, inscreve-se no Instituto Politécnico de Lisboa no
curso de Transportes e Vias de Comunicação. (ver anexo)



Repentinamente, assim que toma conhecimento que a Universidade Independente
foi aprovado pela portaria 496/95 24 de Maio de 1995, sem que se conheça
qualquer justificação, muda-se de "armas e bagagens" para esta recente,
corrupta e desorganizada Universidade. (ver anexo)


É AQUI, neste antro de facilitismo e promiscuidade, que José Sócrates
consegue FINALMENTE aquilo que sempre ambicionou - uma "licenciatura" em
Engenharia. Não interessa COMO a possa ter conseguido, isso NÃO INTERESSA,
interessa SIM, é que conseguiu uma "licenciatura" em Engenharia.

Querem saber como?

Das 31 cadeiras que teria de fazer, deram-lhe equivalência a . 26.

Nem mais, nem menos . 26 disciplinas!!!

Apenas teria de fazer . 5 disciplinas! Quem é amigo, quem é?

Ah. . . mas isto não fica por aqui, destas 5 disciplinas que lhe faltava
fazer, 4 delas - os chamados "cadeirões" por serem as mais difíceis - foram
dadas por UM ÚNICO PROFESSOR, por sinal seu amigo e conhecido, de nome
António José Morais, adjunto do secretário de estado do também seu amigo
Armando Vara e colega do mesmo governo em que estava nessa altura José
Sócrates como secretário de estado adjunto. Lindos meninos, grandes
compinchas!


Que notas o amigo do peito António José Morais lhe deu? Fácil, vejam o anexo
do Certificado de Habilitações da UNI:

Análise de Estruturas - 17 (dezassete);

Projecto e Dissertação - 18 (dezoito);

Betão Armado e Pré Esforçado - 18 (dezoito);

Estruturas Especiais - 16 (dezasseis).



NADA MAU, hein . para quem vinha com média de 12 do Politécnico . NADA MAU,
NADA MAU.

Ahhh, é verdade, e nessa altura José Sócrates ainda era secretário de estado
adjunto do Ministro do Ambiente, tinha pouco tempo para estudar, para
trabalhos e para exames, agora imaginem se ele tivesse mais tempo para se
dedicar às aulas.



Mas falta ainda uma cadeira, de entre as 5 que o "obrigaram" a fazer -
Inglês Técnico. Teve 15. (Ver anexo)

Sim é verdade, teve 15.

Foi seu professor o reitor Luís Arouca, entretanto preso por falsificação de
documentos sem que no entanto, não faltasse a mãozinha de José Sócrates ao
enviar a este mesmo reitor um FAX socorrendo-se de um papel timbrado do
Ministério do Ambiente, do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto, numa
clara atitude de promiscuidade e de pressão, terminando de forma muito pouco
formal e excessivamente familiar com um "Seu Sócrates". (ver anexo)




Curiosamente, e para cúmulo de toda esta trapalhada, se confirmarem no
referido certificado de Habilitações da UN Independente, diz lá que
"concluiu o curso em 08-09-1996" que, estranhamente, foi a um.DOMINGO. É
verdade, a um DOMINGO !

Há com cada uma .

Ah, antes de terminar, concluiu com média 14, isto é, estas 5 disciplinas
dadas pelo amigo António José Morais mais o "seu" reitor Luís Arouca,
fizeram com que, num ápice, subisse a média de 12 que trazia do Politécnico
(Escola Pública) para.14, catorzeeeeeee.

_______________________________________




As perguntas DO JORNAL PÚBLICO que esperam uma resposta


As duas referências públicas do primeiro-ministro a este caso foram feitas
por escrito - ao PÚBLICO e à SIC -, mas nunca responderam a questões
concretas.



Aqui ficam as questões mais importantes a que José Sócrates deve responder
para clarificar o dossier.



1. Por que razão José Sócrates deixou o ISEL para acabar o curso na UnI?

2. José Sócrates pediu equivalência a 25 cadeiras das 31 que completavam a
licenciatura da UnI. Acabou por receber equivalência a mais uma disciplina,
ou seja, a UnI deu-lhe equivalência a 26 cadeiras. Por que motivo no ISEL
teria de completar mais 12 cadeiras para se licenciar e na UnI apenas teve
que fazer mais cinco?

3. António José Morais, então director do Departamento de Engenharia Civil
da UnI, leccionou quatro das cinco cadeiras concluídas na Independente.
Segundo o próprio, este grupo de disciplinas, algumas do 3.º ano, outras do
5.º, representava todas as cadeiras leccionadas por aquele professor na UnI.
António José Morais foi, simultaneamente ao período em que lhe deu aulas,
adjunto do secretário de Estado da Administração Interna, Armando Vara,
colega de Governo de Sócrates, e mais tarde director do Gabinete de
Equipamento e Planeamento do Ministério da Administração Interna.

3.1. José Sócrates já conhecia António José Morais antes de este ser seu
professor na UnI?

3.2. António José Morais já havia sido seu professor no ISEL?

3.3. Por que razão José Sócrates não identificou António José Morais como
tendo sido seu professor, nas conversas que manteve com o PÚBLICO, ao longo
de uma semana?

3.4. Quantas horas de aulas por semana compunham o horário curricular?

4. Nessas conversas que manteve com o PÚBLICO, antes da publicação da
primeira peça sobre o caso, Sócrates afirmou-se "insultado" pelas perguntas
que lhe foram feitas, disse ter frequentado as aulas e concluído os exames
com aproveitamento, mas nunca forneceu provas sobre o que afirmava.

4.1. José Sócrates não guardou nenhuma prova documental da sua carreira
académica? Nunca levantou nenhum dos diplomas?

4.2. Qual o motivo que levou Sócrates a delegar no reitor da UnI todos os
esclarecimentos, documentais ou testemunhais, sobre o caso, sabendo-se que
Luís Arouca já havia estado na origem de indicações erradas sobre o seu
currículo publicadas no jornal 24 Horas, em que terá referido cadeiras que
não existiam no seu plano de curso?

4.3. Por que razão Sócrates se recusou sempre a responder por escrito às
perguntas formuladas, também por escrito, pelo PÚBLICO?

4.4. Como é que, durante quase uma semana, não foi capaz de citar um seu
colega ou um dos seus dois professores da UnI?

4.5. Qual o motivo por que não apresentou, por exemplo, a sua monografia de
Projecto e Dissertação, tese final do curso?

5. Da matrícula de José Sócrates na UnI consta que não apresentou qualquer
documento de prova das cadeiras já feitas no ISEC e no ISEL e só apresentou
atestado das 12 cadeiras concluídas no ISEL, em Julho de 1996, ou seja,
quando estava praticamente a concluir o curso na UnI.

5.1. A que se deveu este atraso?

5.2. Como pôde a UnI aceitar a inscrição, aprovar um plano de equivalências,
permitir a frequência de aulas e a realização de exames sem o documento que
atestava as cadeiras finalizadas no ISEL?

6. Quatro notas das cadeiras concluídas na UnI foram lançadas em Agosto e o
diploma tem data de 8 de Setembro de 1996.

6.1. Sabendo-se ser anormal o lançamento de notas em Agosto, bem como a
passagem de diplomas ao domingo, que justificação é dada para isso?

7. Numa das folhas consultadas pelo PÚBLICO aparece a palavra "isento" no
topo da página.

7.1. Sócrates pagou propinas?

7.2. Que valor foi fixado?

7.3. A despesa entrou no IRS?

8. O reitor Luís Arouca disse por várias vezes que só conheceu Sócrates
quando este ingressou na universidade. No entanto, em trocas de
correspondência anteriores, Sócrates despedia-se "... do seu, José
Sócrates".

8.1. Quando é que Luís Arouca e José Sócrates se conheceram?

9. A que se referia José Sócrates quando, num fax enviado a Luís Arouca que
está no seu dossier de licenciatura, escreveu: "Caro Professor, aqui lhe
mando os dois decretos (o de 1995 fundamentalmente) responsáveis pelo meu
actual desconsolo."

10. Por que motivo não foram corrigidos todos os erros constantes da
biografia publicada no Portal do Governo, mantendo-se a referência errada a
uma pós-graduação em Engenharia Sanitária e continuando a ser omitido o MBA
em Gestão já depois de o termo "engenheiro" ter sido substituído pelo de
"licenciado em Engenharia Civil"?



QUALQUER UM DE NÓS JÁ ESTARIA PRESO!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Blogger Toupeira said...

Matos fala com o chefe de turno para ver se está bem o que escreves.
Cheiro-te à distância, sabes que conheci e conheço o homem que formou os serviços de que fazes parte?
Não faz parte do scumbag de tu fazes parte, meu monte de esterco. Quando escreveres a Bem da Nação toma cuidado.
Nem pensem em me lixarem os mails, porque lembro-me de um de vocês que se espatifou contra uma parede ao tropeçar num degrau, partiu a tromba.
O medo não faz parte do meu vocabulário.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Credo, esqueceu-se de tomar os comprimidos?

segunda-feira, fevereiro 09, 2009  

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