terça-feira, fevereiro 02, 2010

A endemia e a pandemia

Ao longo dos últimos anos tenho seguido as ameaças veículadas pelos especialistas acerca de vírus, especialmente os da gripe.
Há anos até se fez um plano de contingência da gripe e para a gripe das aves ou parecido a.
Como toupeira, fiquei surpreendido sobre como seria possível um humano apanhar a gripe das aves, claro que não me assustei, embora mamífero, comecei a pensar quem de facto são os mamíferos da espécie humana que inventam este tipo de coisas e que mesmo depois de deixar a teta das progenitoras ainda querem continuar a mamar em tetas de todo o género, como as Big Pharma nome pomposo e muito americano e a teta deste cada vez menos estado do sítio.
Assim os ornitólogos andaram muito confusos sobre as migrações das aves se de norte para sul se de leste para oeste.
Uma coisa foi certa, um laboratório conhecido conseguiu convencer mais de uma centena de governos a comprar um antiviral que por este sítio já deve estar em decomposição e fora de prazo e que não serve para nada, o que vai cair no mesmo.
É claro que seguiram as grandes recomendações das revistas médicas de referência e as organizações como a OMS ou a CDC que vem dar no mesmo.
A coisa é dolorosa porque não foi de graça e ao que parece ainda gostava de ver quantos milhões de contos custou ao chamado estado que afinal é sustentado pelos otários que acreditam que a democracia é isso mesmo, votar, estar calado, depois de votar e pagar impostos.
Passados uns anos, os actores aparecem novamente, mas desta vez com um vírus, mais ou menos reconstruido e muito útil aos políticos e à Big Pharma, reconstruido aqui não deve ser tomado à letra, não vão chamar de louca a esta pobre toupeira.
As revistas apressadas e de referência publicam artigos de eficácia porque a segurança viria depois das cobaias humanas as terem levado, tudo orientado pelas cabeças de ciência que trabalham para a CDC e para a OMS e para as divisões de saúde deste planeta dividido, por enquanto, em países que têm estados débeis e dirigidos por débeis pessoas.
Vai daí e com a rapidez do raio o vírus cultivado deu para se multiplicar e com uns adjuvantes e coisas semelhantes e maçadoras, os tipos das BIG Pharma fabricaram vacinas e venderam-nas como banha de cobra ou como quinquilharia de negócio da China.
Assim, ficamos no sítio com uma coisa endémica, que é um estado gerido por vermes, loucos e com uma série de mamíferos que se aproveitam do facto de uma senhora com estilo muito chinês decretar pandemia com novas regras de classificação e níveis, e ficamos com uma despesa que não deve ser pouca, com um agravante, é que se havia duas vacinas ao menos compravam as duas e não apenas uma, porque a mulher de César deve comportar-se como tal.
Assim, vamos cantando e rindo com as pandemias e as endemias, até à próxima, com um senão, que me faz lembrar a história do pastor brincalhão, e do lobo.
Se aparecer o lobo vai ser o diabo,porque aí não vai aparecer ninguém para salvar as ovelhas do sítio.
Chama-se a isto credibilidade.

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

As Famílias gastam acima das suas posses. Seguem o exemplo dos últimos Governos. Acaso o MdF e o Governado do BdP já pensaram que poderiam vender 25% das reservas em ouro que lá estão armazenadas nos cofres do BdP ? Um País como Portugal, está no Top.20 dos que mais ouro possuem e os Portugueses merecem ser "espremidos" ? E a história dos Submarinos...

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous HR said...

"Tudo é como é e, sem embargo, é diferente daquilo que aparenta" - esta é uma 'frase-comum', atribuida a Howard Kanovitz, que originalmente conhecemos do "hiper-realismo" ou "realismo fotográfico". O retrato que hoje temos do país [e do mundo] não cabe no «realismo» - as imagens colam-se e sobrepoem-se como um mapa "sem nuvens" ou a "rua sem carros" no GoogleMaps. Sócrates contrapõe-se a Sócrates, apenas no confronto das imagens que justapomos - e cada imagem pretende ser um retrato original de uma realidade fugaz que não se limita a si própria - ela é [perpétuo] movimento. A Av de Roma é o Portugal [saudoso] do passado. O TGV, o Portugal [imaginado] do futuro. O "défice", que ora nos constrange - e nos liga ao presente - é a amarra: entre a herança e o sonho; a dívida, o juro e o risco. "A realidade que é ilusão e a ilusão que define a realidade" [o presente], "mais verdadeira que o real"! - num jogo de frases-comuns que melhor definem um mundo «hiper-real».

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous Anónimo said...

"Como se pode promover por mérito alguém cujo mérito é não estar no banco", questionou o deputado bloquista Francisco Louçã, em declarações aos jornalistas para justificar o requerimento entregue hoje na Assembleia da República. O pedido do BE surge depois de a Comissão de Trabalhadores do Banco de Portugal ter solicitado explicações ao governador sobre a situação de Vítor Bento, que desde 2000 "se encontra em situação de licença sem retribuição", de acordo com o próprio banco. Na resposta, em documentos distribuídos pelo BE, o próprio Banco de Portugal fundamentou a decisão de promover Vítor Bento a partir de 1 de Janeiro de 2008 por "critérios de gestão e equidade interna", de director de escalão "18A" a director "18B". Fonte jornal público. Aqui está o verdadeiro mérito promovido pelo rapazito do Banco de Portugal. E depois aperta o cinto Zé, Servo da Gleba do século XXI.

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous Anónimo said...

"Como se pode promover por mérito alguém cujo mérito é não estar no banco", questionou o deputado bloquista Francisco Louçã, em declarações aos jornalistas para justificar o requerimento entregue hoje na Assembleia da República. O pedido do BE surge depois de a Comissão de Trabalhadores do Banco de Portugal ter solicitado explicações ao governador sobre a situação de Vítor Bento, que desde 2000 "se encontra em situação de licença sem retribuição", de acordo com o próprio banco. Na resposta, em documentos distribuídos pelo BE, o próprio Banco de Portugal fundamentou a decisão de promover Vítor Bento a partir de 1 de Janeiro de 2008 por "critérios de gestão e equidade interna", de director de escalão "18A" a director "18B". Fonte jornal público. Aqui está o verdadeiro mérito promovido pelo rapazito do Banco de Portugal. E depois aperta o cinto Zé, Servo da Gleba do século XXI.

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous Anónimo said...

"Como se pode promover por mérito alguém cujo mérito é não estar no banco", questionou o deputado bloquista Francisco Louçã, em declarações aos jornalistas para justificar o requerimento entregue hoje na Assembleia da República. O pedido do BE surge depois de a Comissão de Trabalhadores do Banco de Portugal ter solicitado explicações ao governador sobre a situação de Vítor Bento, que desde 2000 "se encontra em situação de licença sem retribuição", de acordo com o próprio banco. Na resposta, em documentos distribuídos pelo BE, o próprio Banco de Portugal fundamentou a decisão de promover Vítor Bento a partir de 1 de Janeiro de 2008 por "critérios de gestão e equidade interna", de director de escalão "18A" a director "18B". Fonte jornal público. Aqui está o verdadeiro mérito promovido pelo rapazito do Banco de Portugal. E depois aperta o cinto Zé, Servo da Gleba do século XXI.

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous TYsano said...

Isto do mérito na função pública tem muito que se diga e o que normalmente se diz é mentira. Num grande número de exemplos é avaliado com mérito e recebe bónus chorudos os amigos dos avaliadores, que é como quem diz dos respectivos Chefes e se for um "engraxador" de mérito e disser "amén" a tudo é avaliado com excelente e recebe como prémio um bónus chorudo que é exactamente mais um vencimento, mas se questionar as irregularidades que o Chefe faz todos os dias leva um "regular" na avaliação, com todas as consequências que daí advém. Portanto esta avaliação de desempenho com prémios chorudos é um exemplo claro de corrupção legalizada. O Tribunal de Contas que inspeccione e vai concluir que numa grande parte das situações funcionou a relação entre avaliador e avaliado. Provavelmente os melhores não foram avaliados com Muito Bom ou Excelente, porque como são bons e como o são, não se baixam aos caprichos de incompetentes, porque sabem bem o significado do ditado "Quanto mais te baixas, mais ...". Existem inúmeros exemplos de avaliações de favor, antes não era assim, mas também não se distribuía mais um vencimento como prémio. Existem situações onde os avaliadores falsificam documentos e actas para prejudicar determinados avaliados e poder benficiar outros.

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous Xuuuu said...

O "mérito" de alguns gestores da banca foi receberem ajuda dos contribuintes para os bancos nao falirem e os gestores receberem ainda por cima umas indemnizações...
se os funcionários públicos estão a mais, indemnizem-nos e coloquem-nos fora. Pois, querem pô-los fora sem lhes pagar. É como o mérito de alguns grupos económicos que recebem do estado para fazer algumas coisas. Se a mim me derem dinheiro eu também faço as autoestradas.

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous Surpreso said...

Na FP o mérito chama-se cartão partidário.Aos que o têm pede-se compreensão ,por causa das "quotas"

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous Oservador said...

Realmente, esse é o país moderno. Uns com tudo e milhares de familias a passar fome. O tal imenso fosso social.

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous Observador said...

Sem dúvida, os salários chorudos as reformas douradas e benesses para os amigos continuam e a dívida do país mais ainda.

terça-feira, fevereiro 02, 2010  
Anonymous Ernie said...

É o socialismo em todo o seu esplendor! O povo votou, agora aguenta e de bico calado. Bem feito.

terça-feira, fevereiro 02, 2010  

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