terça-feira, fevereiro 23, 2010

Nas asas de um anjo

Voarei com o meu pensamento,
com a minha maneira,
com o meu ser, de ser,
mesmo que seja contra o vento,
mesmo que tenha de bolinar,
e fazer os bordos que precisar,
porque sei que estás no vento que me acompanha,
que sinto que me aquece a alma,
que me faz subir nas correntes das águias,
dos ares aquecidos junto às escarpas,
dos ares que fazem o desejo,
que desafiam o equilíbrio,
de tudo,
das coisas por viver,
das que ficam por dizer,
por viver,
como as asas dos anjos,
como o destino que me guia,
como o colo que me acolhe,
como aquilo que desejo,
como aquilo que espero,
como a vida por viver,
como o vento que procuro,
porque tenho de bolinar,
porque o vento tem de me servir,
e à sua procura,
encontrarei o objecto do meu desejo,
como tudo o que nunca me foi oferecido,
porque desistir é dos fracos,
e fraqueza é coisa que não procuro,
procuro, com o vento,
mesmo que não esteja de feição,
voar nas asas de um anjo.

3 Comments:

Blogger Toupeira said...

Quero agradecer a vossa paciência, mas não quero escrever sobre política, sobre economia, sobre outras artes da minha arte.
Quero partilhar com os amigos deste blogue palavras que me saiem e não é fácil escrever directo no blog, sem escrever antes no word e copiar e colar depois, mas é assim que faço.

O artigo é todo da autoria de quem publica.

terça-feira, fevereiro 23, 2010  
Anonymous Atento said...

Tem toda a razão.

A política já cheira mal.

terça-feira, fevereiro 23, 2010  
Anonymous Neusa said...

A poesia é sempre agradável

terça-feira, fevereiro 23, 2010  

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