PEC
"Com a apresentação do PEC, que é a negação em toda a linha do programa eleitoral com que o PS se apresentou aos portugueses ainda há seis meses, a casa socialista começa a vir abaixo. «Não podemos estar assim a desbaratar o nosso próprio património», protesta Soares. É «um custo social excessivo que vai recair sobre a classe média e média baixa», acrescenta Alegre. «O PS entrou numa deriva à direita», diagnostica Cravinho. «Confesso a minha incapacidade em aceitar que um Governo de centro-esquerda tome esta opção», proclama Pedroso. E até no interior do Governo já aparecem ministros como Vieira da Silva a confessarem publicamente: «Esta situação que nós vivemos, obviamente, não é uma situação que me deixa feliz».
Enquanto a casa socialista vem abaixo, José Sócrates mantém-se em estado de negação permanente e numa atitude de irremediável obstinação: «O PEC é credível. É o PEC de que o país necessita. Dizer que o PEC não aposta no crescimento não é verdade», repete o chefe do Governo em entrevistas e intervenções sucessivas.
A verdade é que este PEC representa, para o PS, o fim das ilusões. É a machadada final, e liberal, numa governação que perdeu qualquer marca de esquerda, que aumentou o desemprego, os impostos e o endividamento do país. Consuma a descrença numa liderança que arrastou o partido para uma teia de suspeições e casos obscuros, incapaz de lidar com a liberdade imprensa e de crítica. Anuncia o desmanchar da feira de um circuclo de poder que se vai esvaindo nas suas perversões e contradições.
Para Sócrates, as brechas que se abrem no PS e no Governo são o sinal de que o seu caminho está a chegar ao fim. Debilitado no plano pessoal pela sucessão de episódios mal esclarecidos, desacreditado no plano nacional pelos resultados medíocres de seis anos de Governo (e mais um PEC de austeridade e empobrecimento), também no plano partidário Sócrates começa agora a ser um líder cada vez mais só. Como se vê.
Não sendo provável, a nove meses de eleições presidenciais, uma convulsão política que leve à queda do Governo, Sócrates está obrigado a permanecer em S. Bento até 2011. Por força das circunstâncias e em lenta agonia política. "
JAL
Enquanto a casa socialista vem abaixo, José Sócrates mantém-se em estado de negação permanente e numa atitude de irremediável obstinação: «O PEC é credível. É o PEC de que o país necessita. Dizer que o PEC não aposta no crescimento não é verdade», repete o chefe do Governo em entrevistas e intervenções sucessivas.
A verdade é que este PEC representa, para o PS, o fim das ilusões. É a machadada final, e liberal, numa governação que perdeu qualquer marca de esquerda, que aumentou o desemprego, os impostos e o endividamento do país. Consuma a descrença numa liderança que arrastou o partido para uma teia de suspeições e casos obscuros, incapaz de lidar com a liberdade imprensa e de crítica. Anuncia o desmanchar da feira de um circuclo de poder que se vai esvaindo nas suas perversões e contradições.
Para Sócrates, as brechas que se abrem no PS e no Governo são o sinal de que o seu caminho está a chegar ao fim. Debilitado no plano pessoal pela sucessão de episódios mal esclarecidos, desacreditado no plano nacional pelos resultados medíocres de seis anos de Governo (e mais um PEC de austeridade e empobrecimento), também no plano partidário Sócrates começa agora a ser um líder cada vez mais só. Como se vê.
Não sendo provável, a nove meses de eleições presidenciais, uma convulsão política que leve à queda do Governo, Sócrates está obrigado a permanecer em S. Bento até 2011. Por força das circunstâncias e em lenta agonia política. "
JAL
1 Comments:
A queda do governo não é provável.
A culpa deste PEC é do PS, PSD, CDS, PCP e BE.
Os dois primeros porque votaram a favor, a bstenção foi um acto de cobardia política e de obediência a Belém o que é pior.
Com este PR, com esta Constituição não temos saída como país, perdemos a independência nacional há muito.
Bem pode o CDS e p PCP e BE dizerem que votaram contra.
O CDS apenaslha para o umbigo como todos os partidos políticos.
O PCP e o BE interessam que população se transforme numa imensa quantidade de gente em que classe média desaparece, mas julgam que podem sair bem, nos votos, não saiem bem porque o Estado Social que defendem não vive nem sobreviverá sem ela.
Poratanto as teses desta gente esão condenadas mesmo que seja só para ganhar votos nunca terão o poder.
Este país tem soluções, e elas estão numa nova constituição.
Mas temos um problema os partidos não querem mexer nesse monte de lixo acumulado pelas suas resoluções e votações e ainda por cima gande parte dela feita sob coacção.
Ainda me admiro como há gente que fala em centro esquerda ou centro direita e coisas do género, são delírantes as afirmações de Soares e outros que tal.
Delirante é a actuação do PR actual, nem falo de Sócrates por repulsa e nausea.
Para além da miséria que são os partidos e para onde atiraram o país, é a miséria dos candidatos a PR.
O país nem massa crítica tem é um bando de anlfabetos funcionais a esperar que estado lhes dê o que desbaratou desde Abril.
Esta a questão.
O que daqui vai sair vai ser muito mau.
A convulsão plítica não sairá decerto J:AL:, sairá uma convulsão social que será muito pior e sem comparação.
A agonia não tem tempo porque não há tempo para o país recuperar porque os homens bons não entram no poder e os partidos políticos não servem, servem-se sem excepçãp, isto não é futebol é a vida.
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