A política Pum!
"Portugal precisa de um Big Bang. E não de um Pum! E é isso que o Governo está a fazer. Em vez de usar armas a sério usa pistolas de fulminantes. É a política Pum! O problema é que o futuro não se resolve assim. A culpa, para Sócrates, é da "blitzkrieg" dos mercados. Não é da falta de preparação estrutural do país, nem das brincadeiras orçamentais. As guerras relâmpagos só são eficazes quando os países defensivos pensam que imutáveis Linhas Maginot os protegem de tudo. Mas Sócrates não vê. Ou então, só vê o que quer, como se viu na entrevista que deu à RTP. Acredita que está cercado e que o mundo, as carpideiras e as moscas estão contra ele.
O mundo pode ter mudado em duas semanas, como se fartou de repetir, talvez para se convencer do facto. Só que era previsível que mudasse, e o poder político tem de intuir isso. Estava nas estrelas que a "blitzkrieg" dos mercados tinha como alvo Portugal. Só o Governo estava distraído. Sócrates diz que vai fazer o seu dever. Talvez vá, mas deixou para amanhã o que deveria ter feito ontem. Sócrates não mudou: acha que a história ainda se vai repetir. Por isso alimenta esta história mal contada de metade do TGV que se faz e do concurso anulado da ponte necessária para ele se concretizar. Sócrates acha que a ponte vai fazer-se, como sonhava e que o TGV também se concretizará.
Na sua legislatura. Sócrates continua a achar que o Estado é o pai dos povos e dos seus compinchas.
O problema é que a sua política Pum! já não engana ninguém. Apenas nos assusta sobre o futuro."
Fernando Sobral
O mundo pode ter mudado em duas semanas, como se fartou de repetir, talvez para se convencer do facto. Só que era previsível que mudasse, e o poder político tem de intuir isso. Estava nas estrelas que a "blitzkrieg" dos mercados tinha como alvo Portugal. Só o Governo estava distraído. Sócrates diz que vai fazer o seu dever. Talvez vá, mas deixou para amanhã o que deveria ter feito ontem. Sócrates não mudou: acha que a história ainda se vai repetir. Por isso alimenta esta história mal contada de metade do TGV que se faz e do concurso anulado da ponte necessária para ele se concretizar. Sócrates acha que a ponte vai fazer-se, como sonhava e que o TGV também se concretizará.
Na sua legislatura. Sócrates continua a achar que o Estado é o pai dos povos e dos seus compinchas.
O problema é que a sua política Pum! já não engana ninguém. Apenas nos assusta sobre o futuro."
Fernando Sobral
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