segunda-feira, outubro 04, 2010

Comemorar o quê?

Segundo uma sondagem e elas valem o que valem, 38% dos indivíduos inquiridos não sabem o que se comemora amanhã.
Decerto, cerca de 90%, não sabem dos crimes da República e dos republicanos, falo claro está, da I República e dos seus heróis.
São os bisnetos que estão no poder ou melhor nos vários poderes, a grande maioria a mamar do estado, organizados em lojas e ou delas dependentes.
Comemoramos, salvo seja, os assassinos bombistas?
Que aconteceria hoje se esta gente fizesse este tipo de crimes em nome de qualquer ideal, fosse qual fosse?
Eram condecorados?
Acredito que sim, vindo dos bem falantes de que dispenso apresentar os nomes, cada um que analise.
O analfabetismo que continuaram a manter, a perseguição e assassinatos dos padres jesuítas e as medições crânio-faciais, com instrumentos de medida, (defendidas pelos ingleses em relação aos Irlandeses, a Inglaterra(!) a da Santa Igreja Anglicana que nunca vi pedir desculpas por fechar os olhos aos crimes dos seus fiéis, contra os Irlandeses, mas esses crimes e mortes, não são de bom tom, aos very british), que criticam a Igreja Católica e o Papa Bento, que lhes deu uma lição de humildade; essas medições foram adoptadas por indivíduos republicanos como Júlio de Matos e não venham com negações das coisas, há por aí muito material a provar o que se diz.
Depois foi o regabofe, até ao golpe militar de 28 de Maio de 1926.
A III República, atendendo a que há uma I e os democratas não gostam de dizer que esta é a III, mas é, e no momento actual, o exemplo tal pai tal filho, cai que nem ginjas, temos o país na bancarrota, mas não temos o fradinho, de que os militares que fizeram o dito golpe, tanto gostavam, " não toquem no fradinho".
Pois eu acho que não há nada a comemorar, há a lamentar, o que os bisnetos fizeram a este país, é uma repetição do que os bisavôs na altura realizaram, com uma excepção por enquanto, o crime campeia, sem rei nem roque, nem por sombras queria a expressão, irá piorar graças às leis das santas lojas dos pedreiros mais ou menos livres.

5 Comments:

Blogger Toupeira said...

Queria dizer que a destruição da sociedade como muitos conhecemos foi obra de republicanos ou dos que se intitulam de laicos e republicanos.
A destruição completa do sistema judicial que se assemelha ao de um estado corrupto, a culpa é dos legisladores feitos da massa da partidocracia sem excepções e dos agentes de justiça, sem qualidade e sem honra.
Trata-se de uma questão de honra.

De falta de patriotismo aque agora, num cartaz que vi, o PCP apela, patriotismo para quem aquele passado de destruição de um país, em nome do internacionalismo?
Defendem o quê? Que sejamos todos miseráveis?
O estado que defendem está morto e o estado social não existe vive de empréstimos. Esquecem que destruiram as empresas e que os sindicatos deixaram de ter força, porque apareceu o contrato individual de trabalho.
Os funcionários públicos que a populaça subsidiada e envelhecida tanto gosta de dizer que tem de ser rebaixada, é também quem lhes limpa o cú, quando eles não o podem fazer, ou que os ainda os vai protegendo, mesmo com os tribunais que temos.
Um povo mais iletrado e mais analfabeto que antes de Abril é o que temos, graças aos militares de Abril.Podem haver muitos diplomas, mas não deixam de ser analfabetos funcionais e campeiam por aí muitos diplomas falsos, portanto esses números não ajudam.
Não temos saída com medidas que são apenas aumentos de impostos e avulsas.
Ninguém toca nas más medidas do PRACE, que criou Institutos Públicos como cogumelos,Empresas Municipais, para empregar os amigos e os que usam cartões dos partidos para estar bem de vida,Fundações que vivem do estado, mas o maná está a acabar, a torneira dos empréstimos está a acabar.
Interessante como os economistas não falam nestas coisas no défice do estado, porque é preciso mais qualquer coisa para ser um bom economista ou um bom fiscalista.
O estado está cheio de gente incapaz nos cargos dirigentes por nomeação, de todos os partidos sem excepção, é claro que há quinhões maiores de uns e de outros, conforme a coisa foi andando.
Depois do oásis, o pântano e agora a putrefacção e a culpa é do PR e dos partidos políticos e do regime.
A República é uma velha prostituta, não temos nada a come- morar de facto.

terça-feira, outubro 05, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

terça-feira, outubro 05, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

terça-feira, outubro 05, 2010  
Anonymous Anónimo said...

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
Clara Ferreira Alves - "Expresso"

terça-feira, outubro 05, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Polícia afasta manifestantes que gritam "Viva a República das bananas"
A polícia municipal de Lisboa foi esta terça-feira obrigada a afastar meia dúzia de elementos, interromperam o discurso do presidente da Câmara de Lisboa com estridentes "Viva a República das Bananas

Afinal não se pode dizer a verdade, vejam o ar de meias tintas de cavaco, o ar de gozo do indivíduo ao lado no lugar onde há 100anos os criminosos declararam a implantação de um regime iníquo que perdura.
Morte à III República!

terça-feira, outubro 05, 2010  

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