sexta-feira, setembro 17, 2010

Cavaco é muito mau

¨O Presidente da República andou a passear pelo Douro e, no meio de elogios ao vinho da região, revelou-se um terrível desmancha-prazeres.

Andavam os meninos todos entretidos a fingir que estavam zangadíssimos, com ameaças, chantagens e ultimatos, uma peça muito bem ensaiada, e Cavaco Silva atirou-lhes com um balde de água fria. Afinal, são muito amigos e até já têm um acordo para o Orçamento do Estado de 2011. Mas o Chefe de Estado, em grande forma depois das férias, foi mais longe e exigiu aos meninos rabinos que falassem verdade aos indígenas, nomeadamente sobre o desemprego, assunto que não mereceu uma singelas palavras aos dois tanguistas da política tuga. Sinceramente. Isso é que não. É uma grande maldade. Cavaco Silva é mesmo muito mau


António Ribeiro Ferreira

10 Comments:

Blogger Toupeira said...

Acerca do défice na saúde e não só...

A senhora ministra da saúde muito mal aconselhada é uma pessoa de consensos de diálogo e por aí fora.
Mas não resolve o problema do défice.
Antigamente os Hospitais tinham cozinhas próprias com dietistas a acompanhar, hoje está tudo entregue a empresas de outsourcing.
Os centros de saúde e hospitais ficaram cheios de computadores e impressoras e servidores e uma panóplia de coisas que não são do estado, são pagas a preço de ouro a empresas em outsourcing, ao mês ou ao ano, tudo software e harware e todos ficam satisfeitos excepto quando o sistema vai abaixo e vai muitas vezes, atendendo a que isto é África com luz, às vezes, de quem serão essas empresas?
Não é só no MS, é no M da Justiça, é em todos, será a mesma empresa ou será que a coisa foi repartida entre comparsas do bloco central ( para mim PS e PSD) para não haver chatices com juízes e coisas do género.
Vai daí, depois de muito mexer, lembraram-se dos genéricos a 100%, depois vem um e diz, perdi a receita para 6 meses, ou pode passar para minha avó, para tia, para o cão?
Se for tipo de navalha, o médico como não pode ir armado para o serviço passa, porque se não passa, fica a ser uma besta e é ameaçado, depois é só fazer o negócio da dose tipo mercado roque santeiro, pois é. Não sabiam?
Para além disso é o negócio nas boticas, pagamos 100 e recebemos 250, facturando apenas 100 e o estado comparticipa tudo isto, porreiro pá, já não me lembro quem dizia isto, era um tipo que tem um filho que foi assessor assim que acabou o curso com 10 valores. Porreiro pá.
Pois… não há dinheiro que aguente.


Voltemos então aos registo à mão nas velhas papeletas, os americanos já colocam esta questão, e são(?) ricos.
Sabe porque é que se gasta tanto dinheiro em meios complementares de diagnóstico?
Porque agora 80% da consulta é gasto pelos médicos a lutar contra os programas e servidores das tais empresas, de costas voltadas para os doentes e os doentes não são bem avaliados, daí pedir-se tudo o que é exame e a regra de ouro, que são as perguntas e as queixas, os sinais e a observação, passa ao lado, daí algumas desgraças, a velha clínica acabou, os meninos dos 19 e 20 já sabem tudo, acabou a formação à antiga com os velhos que sabiam os truques todos da velha clínica e essa não se ensinava nas faculdades, aprendia-se no dia a dia, com humildade e espírito de servir, era de uma utilidade difícil de calcular só sabe quem pode saber.
Adiante.
(Cont.)

sexta-feira, setembro 17, 2010  
Blogger Toupeira said...

Continuação...
AS USFs de que se ufana e de que diz maravilhas são pagas de forma diferente do resto do centro de saúde, e o resto é pessoal de segunda, mas não inferiores em qualidade de trabalho, são colocados de lado, aos dos rebanhos, e auditorias?
Nenhuma, não se audita porque é a menina bem, cheia de dados de coisas que se não fazem e são contabilizadas, uma coisa bem organizada, por gente que só colocava a pedrinha na engrenagem, antes, por tudo e por nada.
Assim, muita gente boa saiu, porque não está para aturar as diatribes de muitos dos comissários políticos do PS e PCP, sim, também do PCP, que tanto critica mas tem a chefiar sectores decisivos nos hospitais e centros de saúde, por nomeação, não por concurso ou por eleição interpares. Daí fazer rir, quando eles são actores do neoliberalismo instalado, mas são contra o dito, coisas confusas, que a política canina explica, Fidel já explicou.
Corte em tudo minha senhora, volte ao velho papel.
Mas o velho PS dos mamões não deixa não é?
Corta em quê?
Nos Rx?
Nos TAC, nas análises, vamos ter a medicina baseada na evidência?
A medicina não é uma ciência, mas senhora não sabe, o seu exercício como médica não lhe permite chegar aí e daí o seu valor como médica não servir, temos pena, enveredou pela política...Não pode falar como médica, perdeu a mão, e assim deve ser, é como o brevet de piloto.
Como política já se viu, mandam em si.
A medicina diga lá aos seus assessores, não é uma ciência, pelo facto de ser uma arte que utiliza alguns instrumentos da ciência e ...se forem bem calibrados… _ o resto é conversa de alguns médicos que por aí andam, com uns organigramas debaixo do braço, porque um doente com a mesma doença nunca é igual a outro, é sempre diferente, daí a aprendizagem demorar muitos anos e aprende-se até ser velho em medicina, pergunte ao Dr Gentil Martins, ele sabe mais que o seu exército de assessores juntos e decerto dá-lhe conselhos de graça, pergunte ainda aos dedicados, não aos oportunistas, procure que encontra.
Diga aos seus queridos utentes que não há TAC ao corpo todo e que o centro de saúde e os hospitais não são mercearias , onde eu quero fazer isto e aquilo, e que a saúde não é de graça, é muito cara.
Voltamos ao ponto inicial a senhora navega à vista, não sabe o que diz ou faz, porque está assessorada por gente que há anos andam nos corredores do ministério, (parasitas e ignorantes).
É claro que as medidas avulsas não resolvem.
Sobre as USFs, vá ver quanto custou um simples lavatório ou torneira e vá ver o preço das obras por ajuste directo, devido à pressa das inaugurações promovidas pelos indivíduos das várias associações, com a sua complacência, há um site sobre transparência na administração pública.
Depois da destruição das carreiras, das ameaças em relação às penalizações das reformas esperavam o quê?
Os senhores destruíram equipas a nível hospitalar que funcionavam nos vários serviços e nos bancos de urgência, hoje não há equipas, há empresas e médicos que lutam por manter alguma coesão, tarefa impossível.
Depois de um dia e uma noite de trabalho a equipa que vem substituir ou desfaz o trabalho da anterior ou então tem de fazer trabalho a dobrar.
A senhora não sabe pois não?
Reduza os meios complementares de diagnóstico, mas não americanize nem entregue nas mãos dos lunáticos da gripe dos passarinhos e da gripe A, assunto por resolver, tanto com o Tamiflu que foi para o lixo, como com as vacinas que vão para o lixo, a Gripe A foi uma invenção dos grandes lab.
Por mim chega, isto é república que só vai comemorar como heróis assassinos e ladrões, uma prostituta esta república.
Se o Carvalho Negro quiser publicar pode, eu não posso fazer copiar/ colar, pode colocar o meu nome, não tenho medo, perdi o medo, o que pode tornar perigoso um indivíduo.

sexta-feira, setembro 17, 2010  
Blogger Toupeira said...

O Pai Arnaut disse que houve abusos e o que custaram, abusos ou roubos e burlas?
O país da semântica.
Medicina para ricos e pobres sempre houve meu caro senhor, onde é que vive? Cada vez há mais.
O antigo ministro socialista António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS), considera que a proposta de revisão constitucional do PSD significa um regresso ao Estado Novo, onde se pagava de acordo com a situação económica
«Iria afectar se fosse aprovada, mas não tem hipóteses. Se fosse aprovada voltaríamos ao Estado Novo. Na ditadura é que pagavam de acordo com situação económica, o que Passos Coelho quer é regressar a isso, cada um pagar consoante a parte económica», disse António Arnaut, à margem da celebração do 25.º aniversário do Hospital do Barreiro.

«Ele diz que a ninguém será vedado o acesso aos cuidados de saúde por deficiência económica. E como é que prova isso, a pessoa tem que levar um atestado? Isso é humilhante», acrescentou.

António Arnaut considerou também que, a ser aprovado, o projecto do PSD iria conduzir à destruição do SNS, porque alguns utentes seriam levados a efectuar um seguro e a ir para o sector privado.

«O privado ficava uma medicina para os ricos e o SNS ficava uma medicina de segunda para os pobres», referiu.

O projecto de revisão constitucional do PSD obriga o Estado a promover uma «efectiva liberdade de escolha» na Saúde e elimina o princípio da gratuitidade dos serviços, além de acrescentar na Constituição que o acesso aos serviços não pode «ser recusado por insuficiência de meios económicos».

Sobre a situação dos medicamentos, o antigo ministro lembrou que há mais de um ano a ministra da Saúde decretou a gratuidade de medicamentos genéricos, para pessoas com rendimento inferior ao salário mínimo e que agora vem retirar esse benefício, baixando a comparticipação.

«A razão adiantada foi que tinha havido abusos no uso do direito, quem leva os medicamentos não era quem tinha direito, eram outras pessoas, pois as receitas eram passadas em nome de quem tinha direito», disse.

António Arnaut confessou que em Coimbra a ministra Ana Jorge lhe explicou que houve um acréscimo de despesa de 100 milhões em relação ao previsto.

«Não sei se é verdade, mas acredito que sim, a ministra esteve em Coimbra há dois dias e disse-me pessoalmente que tinha havido abusos, de tal forma que tinha havido um acréscimo de despesas de 100 milhões em relação ao previsto», salientou.

O Conselho de Ministros aprovou na quinta feira um decreto lei que vai levar à redução do preço dos medicamentos em seis por cento, incentiva a prescrição electrónica e altera a comparticipação dos medicamentos.

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) criticou o pacote de medidas do Governo para baixar preços de medicamentos, afirmando que vai provocar aumento de custos para os cidadãos em alguns casos e desemprego no setor farmacêutico.

António Arnaut defendeu que estas medidas dos medicamentos estão corretas se forem para «melhorar a qualidade do serviço» e lembrou que é normal o desacordo das indústrias farmacêuticas.

«Neste país existem grupos de interesses e um dos mais poderosos é o da indústria farmacêutica e outro das farmácias. Quando se mexe na política do medicamento eles vêm reagir, isso é normal», disse

sexta-feira, setembro 17, 2010  
Blogger Toupeira said...

O problema dos hospitais públicos e perguntem isso a quem alterou as regras das reformas da função pública é que as equipas estão desmenbradas.
Os patos bravos, hoje são directores de serviço, com currículos vergonhosos a chefiar pessoas com mais experiência e impolutos, isso é um dos motivos de afastamento de muitos do estado sr Arnaut, não sabe?
O cartão do partido é que manda rosa, o vermelho rosa, alaranjados avermelhados.
Acabando com as equipas onde os mais experientes orientam os outros, acabou-se a qualidade.
Em S. José, por exemplo em cirurgia, uma equipa na urgência com 2 cirurgiões com grande experiência é insuficiente, mas é o que há na grande maioria dos casos, em S. José!
Se um vai para o bloco, outro tem de ficar no banco, nos amarelos e encarnados, porque há discrepâncias e pouca tarimba nos que ficam, não é vergonha não ter tarimba suficiente, chega-se lá com tempo, paciência, humildade e trabalho.
Ora o senhor fala do que não sabe, afinal quem afastou as pessoas foram as leis saídas em 2005, o costume desde Beleza de arrasar a classe médica e de não separar trigo do joio e o povinho gosta desta choldra, nem falo em política que é uma lástima.
O sistema francês e alemão, funcionam com médicos no privado comparticipados pelo estado, há livre escolha e não há a choldra dos serviços de urgência e dos sapões.
O Sr Arnaut e muitos outros não querem é que os camaradas dirigentes e são milhares, percam os tachos, e isto nos cuidados primários, nos hospitalares e na saúde pública hoje moribunda.
Tenha pena, não nos massacre com as sua falsas penas, não seja hipócrita.

sexta-feira, setembro 17, 2010  
Blogger Toupeira said...

O Senhor Lopes candidato do PCP a falr do movimento oprário, onde é que foram desinternar o homem?
Estaria em hibernação?
Não gosto de Cavaco, tenho digamos um certo asco ao poeta, não gosto do angolano, mas o homem não sabe o que pode um PR, ouseja nem devia existir? Poupava-se dinheiro.
Ah... Malvada constuição a tal do cerco dos camradas, estavas lá não estavas camarada metalúrgico, ainda sabes soldar, fresar?
Fresas,mas não enganas, emigra para Cuba e vai ter com o Fidel e o mano, o tal do Ohoa e do Guevara, estiveram sempre ao serviço dos americanos, os do Clube e da baía dos porcos.
Ora vejam a fotografia do homem é mesmo o modelo do evangelista secularista, só que a classe operária morreu em Abril morta pelo vosso sacrossanto partido.
Ora leiam:
Funchal, 17 set (Lusa) - O candidato presidencial apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, afirmou hoje que Cavaco Silva "tem enorme responsabilidade na grave situação do país", devido aos cargos políticos que exerceu.

Francisco Lopes falava no Funchal, num jantar de apoiantes na região, na primeira iniciativa desde o anúncio da sua candidatura, um projeto que pretende ser de "rutura e mudança".

Para o candidato, "o atual Presidente da República tem uma enorme responsabilidade na grave situação do país".

"Olhando para seu programa, sua intervenção, a sua reeleição significaria o agravamento dos problemas nacionais", sustentou.

Francisco Lopes explicou que a escolha da Madeira baseia-se no facto de ter constatado as consequências do temporal de 20 de fevereiro e a "diferença de tratamento" na resolução dos problemas nas zonas altas do Funchal.

"Era apropriado, um sinal de valorização da autonomia, como instrumento que o povo madeirense tem para o seu desenvolvimento e para melhorar as suas condições de vida", justificou.

O dirigente comunista sublinhou que a sua candidatura representa "um projeto novo para Portugal" e quer ser "um contributo para que Cavaco Silva não seja reeleito".

"O objetivo da minha candidatura é colocar ao povo português uma alternativa para o exercício das funções do Presidente da República que dê resposta e enfrente os problemas do país e concretize um rumo para o desenvolvimento, justiça e progresso social", referiu.

Francisco Lopes sustentou ser importante que "o Presidente da República não olhe para o lado, não esteja sintonizado com os interesses das finanças, grandes grupos económicos e financeiras, mas que conheça, compreenda, sinta e viva os problemas dos portugueses, incluindo o povo madeirense".

Segundo o candidato, as dificuldades que a Madeira enfrenta são "consequência, não da insuficiência do modelo autonómico, mas de décadas de política de direita e de erradas opções quanto ao desenvolvimento regional que consolidam profundas fragilidades e dependências da base económica do arquipélago".

Francisco Lopes, 55 anos, natural de Arganil, é deputado eleito por Setúbal e pertence ao comité central, à comissão política e ao secretariado do PCP, sendo responsável no partido pelas áreas do movimento operário, sindical e assuntos laborais e pelas questões da organização partidária.

AMB.

sexta-feira, setembro 17, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Temos de acto de voltar a um Estado como o Estado Novo, só um homem como Salazar pode resolver, isto.
Temos um problema, estmos na NATO, os américas não deixam e não temos militares com tomates, foram capados, no entanto vão fazendo de conta que entram em guerras com as quais nada temos.
Antigamente defendíamos o que era nosso, hoje defendemos coisa alguma apenas para os senhores ganharem uns dinheiritos, temos mercenários.

A entourage de José Sócrates é hoje constituída por alguns indivíduos que fazem o que for preciso para atingir os fins estabelecidos
«Se ele for para o Governo acaba com o Serviço Nacional de Saúde».

«O objectivo dele é facilitar os despedimentos».

«Se fosse ele a mandar, o Ensino deixava de ser gratuito».

«Vejam o que se passa com as SCUT: ele quer que sejam todas pagas».

«Caso ele chegasse a primeiro-ministro os salários iam baixar».

Com estas e outras frases do género, José Sócrates e a sua entourage foram minando a imagem de Passos Coelho nos últimos meses.

E a campanha teve resultados: o presidente do PSD, que chegou a liderar as sondagens, foi perdendo progressivamente terreno e hoje já está atrás do PS.

Passos Coelho revelou grande ingenuidade.

Não percebeu com que tipo de gente tinha de lidar quando se relacionava com o Governo.

A entourage de José Sócrates é hoje constituída por alguns indivíduos que fazem o que for preciso para atingir os fins estabelecidos.

Para essas pessoas, a acção política não tem freios: o objectivo é liquidar quem se oponha ao PS e ao Governo, seja por que meios for.

E a táctica usada é sempre a mesma: o gabinete do primeiro-ministro pega nas afirmações e nas propostas dos adversários, vira-as do avesso, ridiculariza-as - e atira-as à cara de quem as fez

sábado, setembro 18, 2010  
Blogger Toupeira said...

Começa a escrever-se a verdadeira história sobre Salazar e a I República.

Ele é chamado para vir resolver as finanças da Nação, não tem nada a ver com Hitler nem com Mussolini. E, ao mesmo tempo, está a examinar a situação política e a trabalhar para ser o último a ficar em pé - embora isso não tenha sucedido logo desde o início. Todos os políticos do pós-I República acabam por desaparecer e Salazar fica sozinho no poder: "Eu faço isto, mas, se me for embora e tudo voltar ao estado em que estava, então o esforço não valeu a pena." O medo do regresso ao caos da I República ajuda Salazar a legitimar o que sucede depois, e isso é consolidado pela propaganda do regime. E não esqueçamos que uma das grandes correntes de apoio a Salazar são os republicanos conservadores, que estão dispostos a esperar, que sabem que, apesar de Salazar ser monárquico, não vai voltar atrás em termos de regime. Salazar procura manter estes grupos todos razoavelmente satisfeitos, nunca lhes quebrando a ilusão de que não irá na direcção que eles não querem, e vai assim fazendo o seu caminho. E ele sabia também manipular muito bem os sentimentos dos monárquicos e falar-lhes ao seu patriotismo, alimentando-lhes até a vaga esperança de que um dia a Restauração pode dar-se.

sábado, setembro 18, 2010  
Blogger Toupeira said...

A 1ª biografia académica escrita sobre Salazar com distanciamento como deve ser, a partir de um académico que nada tem a ver com este regime.
Saiu da D.Quixote

Acha que Portugal está condenado a suspirar por homens providenciais? De onde vem este sentimento? De D. Sebastião? Do sidonismo? Foi instaurado pelo salazarismo?

É algo anterior a Salazar, que vem de trás. Terá talvez a ver com uma grande relação de dependência dos portugueses com o Estado. Esse sentimento já está estabelecido em Portugal quando Salazar sobe ao poder. Não é ele que o cria. E é um sentimento que persiste ainda entre nós.

sábado, setembro 18, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Quem matou o Estado Social foi quem mais o defendeu e defende.
É uma questão de semântica.
O poder local esteja ele dependente de qualquer partido político vai ser uma das causas da entrada do FMI em Portugal e bem podem dar as voltas que quiserem os palhaços deste circo que é este sítio.
Com as câmaras sem mais capacidade de endividamento criaram as empresas municipais, criaram mais tachos aos camaradase estão todas falidas, as câmaras e as empresas municipais.
O Estado central ao acabar com as Direcções Gerais e ao criar um número infindável de Institutos Públicos geridos por gente de má índole, ao vender tudo a empresas de serviços externos de amigos, desde empresas de advogados a empresas de políticos no activo e reformados fez o resto.
O estado constrói e paga e e os amigos ficam como concessionários, sem concurso.
Todos sabem e ao contrário do que diz o articulista, Cavaco não é o santo que apregoa tem culpas no cartório e não é melhor que os outros, daí tanto vale que ganhe , A, B ou C, é o mesmo, estamos enterrados.
O FMI vai fazer das suas e esta gente pode pensar que está segura e se calhar até pode estar, mas por vezes aqueles que foram pisados, respondem à bruta.
Espero bem que sim, mas de facto o dinheiro não dorme.

segunda-feira, setembro 20, 2010  
Blogger Toupeira said...

Trauma de infância e alergia ao trabalho, dizem os tipos do PCP e BE e eles sabem do que se fala, olhe lá... depois de arrasarem as empresas depois de Abril, comissões de trabalhadores e sindicatoss, ocupações e coisas do PREC, agora defendem os coitados dos trabalhadores, porque afinal têm de receber o RSI, senão o que fariam os camaradas das Câmaras Municipais e Assistentes Sociais ligados aos partidos da esquerda e com a sua cartilha?

Porto: Megaoperação da PSP fez oito detidos, já referenciados pelas autoridades

Recebem apoios e traficam droga
Três dos oito detidos da megaoperação antidroga da PSP do Porto, que passou o bairro do Aleixo a pente-fino este fim-de-semana, estão a receber o Rendimento Social de Inserção. Os traficantes são antigos clientes da polícia e conhecidos por nomes de código: fazem parte das famílias ‘Cardinal’, ‘Piconero’, ‘Parafuso’ e ‘Caga’.

terça-feira, setembro 21, 2010  

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