Um país de indigentes e viva a democracia laica e republicana ou coisa assim...
Fala-se muito, nos sectores da chamada esquerda e da direita no Serviço Nacional de Saúde e na sustentabilidade do mesmo ou na sustentabilidade do estado social.
No caso do SNS, por exemplo e poder-se-íam citar outros, incluso a sustentabilidade do Estado em si mesmo, ou do querido regime que sustentamos,( falo dos camelos e ursos que pagam impostos e só estes devem ter voto na matéria), porque a coisa está falida, ponto final.
É claro que os políticos falam e defendem interesses corporativos, quando toca a reunir e o tacho está em perigo,mas este que está em Bruxelas salvo erro, atirou e deve andar com o tio alemão ao colo, ou na cabeça, tal a falha de memória.
No caso do SNS, dizia eu, um tal senhor chamado de Correia de Campos afirmou que enquanto Ministro o défice nunca chegaria ao que chegou.
Mas se a memória não falha foi esse senhor que criou as parcerias público privadas e implementou os hospitais EPE e SA, e daí ou a partir daí continuou a fazer-se o sempre se fez, as dívidas eram escondidas de um ano para o outro e passavam de um ano para o outro, ou seja, fazia-se contabilidade pública e engenharia contabilística a que chamo, desculpem o termo, de cagalhão flutuante, como lhe chamou um conhecido rato, que conheço através dos túneis do poder desta república que tem ligações ao cano de esgoto.
É claro, que isto está tudo interligado, falo dos canos de esgoto e assim, os ratos do esgoto que pululam por esta esterqueira a que chamam de república, vão enchendo os bolsos, depois de porem em funcionamento o PRACE, acabaram com as Direcções Gerais e criaram Institutos Públicos em quantidades que só lembra ao Diabo, por forma a empregar os camaradas, uns reciclados da velha esquerda, vulgo PCP, quase todos passaram por lá, (façam as contas), nesse partido da saudade, muitas almas não sabiam que o camarada Fidel era um homem dos americanos, mas uma entrevista que escapou ao controle de tráfico de informação e vai daí o velho começou a dizer que afinal o regime não era bem aquele que se queria, descuidou-se, questões de incontinência, e as outras esquerdas mais ou menos esquerdistas, também não deveriam ter gostado de confirmar que afinal quem mandou matar Guevara foi o regime do El Comandante, esse e muitos mais.
Adiante, porque isto provoca azia às pessoas.
Resumindo, depois deste tipo de gestão foi só criar empresas que vendem tudo o que têm ao Estado, serviços, médicos, enfermeiros, pessoal de limpeza, comidinha para os doentes, gestão de bares e refeitórios a preços exorbitantes, porque os desgraçados que trabalham para essas empresas passam recibo verde e o paradoxo é que os tipos que provocam o défice que é um monstro, são todos culpados e a grande maioria passaram pelos grupos da esquerda toda, com as siglas que muitos ainda recordam, e todos mamam.
Portanto, quando os ouço clamar que o SNS está a ser destruido, fico assim um pouco estupefacto com tanta lata, afinal são eles que mandam nos organismos intermédios dos ministérios, todos eles, como no caso SNS, e todos, afinal, são tão liberais como apregoa um tipo chamado de Passos Coelho, que decerto ainda pensa que se podem criar mais umas empresazinhas de outsourcing para mais mamarem da vaca moribunda.
A partidocracia é a desgraça deste sítio.
Só há redução do défice se se voltarem às velhas fórmulas de gestão do velho estado, mas isso é impossível, e o voto não vai resolver e dentro de muito pouco tempo, teremos graças á gestão da esquerda actual e da reciclada um país de pobres e velhos, com uns ricos, ou mais ou menos ricos,a viverem em condomínios de luxo com segurança privada, como o padreca do iluminismo Louçã diz e gosta, não dispensando a frequência ele e outros camaradas dos bons ou de mau gosto, restaurantes típicos com almoços a preços de luxo, com vinho alentejano, daquele arredondado, sem acidez.
Por hoje, nada mais digo, porque assisto, quando chego a um hospital, que os bons se fartaram e saíram, porque não estiveram para aturar mais dislates de gestores incompetentes no mínimo e chefes escolhidos por cartão de partido, alguns ainda resistem,mas são os mouros de trabalho que ainda vão aguentando a desgraça que ou já está ou vai surgir.
Assim, vai a gestão vinda da tal escola onde até há muito pouco tempo só se entrava desde que se tivesse um determinado cartão.
Estamos tramados quando lá caímos, nesses infernos, é uma questão de sorte e nem vale a pena falar no disparate dos genéricos a 100% e outras coisas bem assessoradas, porque aquilo é mesmo um negócio, (a PJ que investigue, se deixarem) e é democrático, tanto para indigentes que não os usam, como para os que podem pagar.
É fartar vilanagem!
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